"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[projecao.com]

A instabilidade do mercado externo voltou a determinar a tendência dos negócios com ações no Brasil. O Ibovespa teve neste terça-feira outra forte queda desvalorizando um total de 2,11%, fechando em sua cotação mínima a 21.204 pontos. O volume financeiro continuou abaixo da média, a R$ 953,3 milhões. Em três quedas consecutivas, a bolsa já perdeu 5,21%.

Devido ao ocorrido neste dia, as cotações deverão seguir em um movimento baixa, tendo como uma projeção inicial o importante nível a 20755. Notar que o baixo volume não confirma a queda das cotações.

O principal motivo da depreciação dos ativos brasileiros é o clima de incerteza que se instalou no mercado internacional desde o atentado em Madri. O temor do terrorismo se agravou ontem, com a notícia do assassinato do xeque Ahmed Yassin, líder espiritual do grupo islâmico Hamas.

No final da tarde, a situação da bolsa foi agravada. Um dos motivos da aceleração das perdas foi a notícia de que o presidente da Alemanha, Johannes Rau, cancelou visita ao Djibouti, país no leste da África. O cancelamento se deu após descoberta de plano para assassiná-lo, segundo informou o governo alemão. Agentes de inteligência alemães informaram ter descoberto que um grupo islâmico tramava um ataque contra Rau.

Telemar PN, carro-chefe da bolsa paulista, fechou em queda de 3,01%. Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores quedas foram de Tractebel ON (-7,9%) e Tele Celular Sul ON (-6%). Já as altas mais significativas do índice foram de Embraer PN (+2,4%) e VCP PN (+2,3%).

Análises Equipe projecao.com consultoria credenciada pela CVM pelo ato declaratório de nº 7195. Análise confeccionada em 23/03/2004