Caro pessoa (mas não fernando, presumo

)
Obrigado pelas palavras de apreço.
Essa teoria poderia ser assim.
Mas há um problema que não é de desprezar. A renda do trabalhador não está a acompanhar as taxas de crescimento, pelo que se deduz que ele se endividou.
Pelo que leio em fora dos EUA, o pessoal fica desesperado com estes aumentos que se reflectem logo no preço dos combustíveis. Bom, como sabemos, é um imposto adicional. Em Portugal também está a acontece, estou certo disso. De onde se conclui que o consumo de outro tipo de bens vai sofrer, a confiança do consumidor diminui. As empresas não ligadas ao sector vão sofrer, pois não conseguem repassar os aumentos energéticos para o consumidor, como se vê na diferença entre o PPI e o CPI.
De facto, só há benefício real para as empresas que têm maiores reservas de crude. Por acaso, uma delas, talvez a melhor preparada em termos de reservas, nem é americana. Falo da BP. Provavelmente, a Texaco, Chevron e uma ou outra mais podem beneficiar um pouco, mas esse efeito perde-se. Penso que se o passado for um guia, os americamos acabam por tirar mais vantagens de petróleo barato, pelo menos, era a política de Reagan e Bush Sr.
Não vejo porque mudar agora com Bush Jr.
Quanto ao financiamento das campanhas, as maiores contribuições vêem de Wall Street, curiosamente, sendo que os gigantes financeiros apoiam qualquer dos candidatos, não vá o Diabo tecê-las.
Um abraço
dj