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Enviado:
23/3/2004 1:19
por Ulisses Pereira
ah, nessa parte! Exactamente.
Obrigado pela correcção,
Ulisses

Enviado:
23/3/2004 1:15
por Visitante
mais concretamente, onde Ulisses diz"Os direitos só valem mais do que zero no caso das cotações estarem abaixo do preço do aumento de capital, caso contrário..." deve ler-se:
"Os direitos só valem mais do que zero no caso das cotações estarem acima do preço do aumento de capital, caso contrário...".
O resto do post estará correcto.

Enviado:
23/3/2004 1:15
por Ulisses Pereira
Não. Está sem erros ou gralhas. É mesmo abaixo e é para responder ao cenário hipotético posto na questão.
Um abraço,
Ulisses
No post do Ulisses onde diz abaixo deverá ler-se acima

Enviado:
23/3/2004 0:56
por Visitante
No post do Ulisses onde diz abaixo deverá ler-se, ao que penso, acima.

Enviado:
22/3/2004 23:27
por Ming
Chatisse:
Nesta tread já por varias vezes coloquei respostas que apareceram depois de outras respostas semelhantes que foram escritas ao mesmo tempo (ou um pouco antes, mas enquanto eu estava a escrever) e que diziam basicamente o mesmo.
Bom:
As minhas respostas não foram escritas para tentar dizer de outra forma o que já tinha sido dito, mas apenas porque quando comecei a responder ainda não tinham sido postadas outras respostas.

Enviado:
22/3/2004 23:03
por netbolsa
Obrigado Ulisses, mas nesse caso o BES terá interesse em segurar a PAD, caso contrário teria que entrar com mais capital na PAd o que não me parece que seja o desejável.

Enviado:
22/3/2004 22:59
por Ming
netbolsa:
Se a cotação descer abaixo do valor de subscrição só irá ao aumento quem tiver um interesse especial em aumentar a participação percentual acima do que poderia fazer comprando no mercado.
Basicamente, numa situação normal, neste tipo de caso esse aumento de capital falha, ou apenas é parcialmente subscrito.
(E possivelmente será necessário tentar fazer outro AC a um preço de subscrição mais baixo.)

Enviado:
22/3/2004 22:56
por Ulisses Pereira
Os direitos só valem mais do que zero no caso das cotações estarem acima do preço do aumento de capital, caso contrário - tal como o Netbolsa referiu - não há interesse em ir ao aumento de capital pois é possível adquirir acções no mercado a um preço mais abaixo.
Não sei exactamente os pormenores do aumento de capital da Pararede, mas em aumentos de capital de empresas sólidas geralmente o banco (ou sindicato de bancos) responsável pela operação garante a tomada firme do aumento de capital, ou seja, fica responsável pelo remanescente das acções que não forem subscritas no aumento de capital.
Um abraço,
Ulisses

Enviado:
22/3/2004 22:48
por netbolsa
Claro que existem os direitos mas estes só por si não garantem que o preço de colocação seja inferior ou superior ao preço da colocação?!

Enviado:
22/3/2004 22:43
por Rura
caro NetBolsa, segundo sei é por causa disso que existe a negociação de direitos. Mas posso estar errado, corrgijam-me se estiver, pf.


Enviado:
22/3/2004 22:36
por netbolsa
Agradecia uma questão; caso a cotação desça dos 0,30 quem iria ao AC, visto que poderia comprar ou reforçar abaixo do preço de colocação?

Enviado:
22/3/2004 22:35
por Rura
Quanto mais sobe mais cai... Essa história dos AC, é pura coincidência. A diferença está, quando é que são anunciados e o panorama dos mercados daí para a frente. A PAD subiu muito de repente, por ex., e quando o mercado corrigiu foi das que mais corrigiram, porque não houve nada de novo. Apenas resultados que foram em linha ou abaixo do esperado. Mas ainda está acima dos 0.36, que se repararem caso tivesse feito o movimento normal que vinha a ter nos primeiros meses do ano, seria sensivelmente a cotação actual. Mas subiu e agora cai... A Edp, por ex., também corrigiu fortemente e em linha com o que subiu. Também acho que o Mercado reagiu mal em relação ao AC da PAD, porque atendendo às dúvidas que existem sobre a sustentabilidade da Empresa, ninguém pode ver com bons olhos um AC

Mas esse é apenas um factor!

Enviado:
22/3/2004 22:29
por Ming
Marco:
Um anúncio de aumento de capital não tem qualquer obrigação de provocar uma descida de cotação.
O problema é que os aumentos de capital com entrada de cash (porque tambem são comuns os por incorporação de reservas, em que ninguem pede cash aos accionistas) podem ser feitos por dois motivos:
1.
Cobrir perdas. (Motivo que é sempre mal visto pelos mercados.)
2.
Facilitar/acelerar o crescimento orgânico, ou realizar aquisições. (Motivo que, se bem explicado, até pode provocar aumento de cotações.)
Quanto à tua sugestão, ela não é muito realista:
Os aumentos de capital tem de ser aprovados pelos accionistas em AG, pelo que tem sempre de ser anunciados previamente, na convocatória da AG.
Fazer o que tu sugeres equivaleria a dizer que a gestão da empresa mandava nos seus patrões (os accionistas) e os podia colocar perante factos consumados (envolvendo exigir-lhes cash ou, em alternativa, obrigando-os a vender os direitos, e a ficar com posições accionistas reduzidas - por exemplo um accionista com 51% de uma empresa que não tivesse muita liquidez podia ser colocado perante a impossibilidade de manter o controlo de uma empresa...).
Tens de ter consciência que os accionistas são os donos da empresa, e são quem manda nela. (Um dos problemas de olhar para as acções como algo de virtual que só tem um valor de troca puramente especulativo, é que as pessoas se esquecem que comprar acções é adquirir um bocado de uma empresa...)
Nota que a maneira actual de fazer as coisas é "universal" (em todos os mercados de capitais) pelo que tanto as razões teóricas para que as coisas sejam assim como os problemas práticos já são bem conhecidos por todos (menos dos jornalistas portugueses, mas isso é outra história...

).
aumentos de capital

Enviado:
22/3/2004 22:22
por andaluz
lembram-se de outros tempos ...anunciava-se um aumento de capital ..as acções subiam em flecha ..aumentava-se o capital para comprar empresas ,para investir ..ou para tapar buracos ..mas as acções subiam sempre...não será irracional este sentimento negativo que se apoderou dos investidores ? Sem investimentos nada se constroi...os investidores andam todos miopes!

Enviado:
22/3/2004 22:18
por MarcoAntonio
Marco, o facto de o AC ser anunciado a um valor bem abaixo da cotação não força a cotação a cair, em circunstancias normais (se a cotação cai é porque o mercado não recebeu bem o AC o que é totalmente diferente).
Se o mercado receber bem o AC a cotação até poderá subir. Claro que nos tempos que correm os AC têm sido mal recebidos porque em regra significam que as empresas precisam de dinheiro para tapar buracos (os investidores gostam mais dos AC's em fases de expansão qnd esses servem para as empresas aumentarem os seus investimentos e alargarem a sua actividade). Mas estes AC's não têm servido bem para isso...

Sendo assim....

Enviado:
22/3/2004 22:13
por SweetBabe
...pq é k a JMT tb ainda não caiu balurdios?
O AC não vai ocorrer tb nessa?
Ou é só proposta a submeter a assembleia?
Mas Ming, ao ser anunciado o aumento de capital....

Enviado:
22/3/2004 22:06
por Marco
nesse preciso dia do anúncio do AC, abaixo e bem abixo da cotação, a queda no dia seguinte é inevitável, pelo que esse simples anúncio penaliza forte e feio quem está dentro do papel, ou seja o accionista, pois quem no dia a seguir comprar o papel bem mais abaixo, fica exactamente com os mesmo direitos de ir ao AC. O teu raciciocínio estaria correcto, desde que ao ser anunciado o aumento de capital, esse facto implicasse de imediato a entrada em ex-direitos de ir ao AC. Mas não esse isso que tem sucedido, nem o que aconteceu agora com a PARAREDE, certo?
É isto que eu penso que terá que ser mudado, senão assim, acaba por ser quase uma lotaria.
Resumindo: O AC é anunciado, de imediato ex-direitos, e esses direitos imediatamente cotados em Bolsa. Assim seria certamente mais justo e estaria salvaguradada minimamente a posição doi accionista, dando-lhe pelo menso a possibilidade de sair.
Terei cometido algum erro de raciocínio, ou terá alguma lógica o que referi? Especialistas Ming e Ulisses, uma vez mais :-)

Enviado:
22/3/2004 21:12
por MarcoAntonio
Ming Escreveu:(Não há almoços grátis, nem para os accionistas...

)
Eu costumo dizer «o mercado não dá borlas», a ideia é exactamente a mesma...
Este comentário é oportuno, Ming. Ainda neste fim-de-semana se falou da questão dos dividendos e como bem referiste a situação é muito semelhante nos dividendos e nos aumentos de capital, neste ponto do valor atribuído no mercado a cada acção.

Enviado:
22/3/2004 21:02
por Small Caps
JAS,
O tipo do Hamas era accionista da PAD???e ninguem disse isso????por isso ela caiu 21%...ora bolas e moi aqui a pensar que era por causa do magnetismo do preço do AC(0.30€) ou por os investidores terem investigado as contas da empresa


Enviado:
22/3/2004 20:50
por Ming
Bom, o Ulisses já respondeu e eu concordo inteiramente.
Só acrescentaria que além de não serem os preços de subscrição baixos que fazem cair as cotações,
há um importante erro de raciocínio ao pensar-se que adquirir as acções do aumento a um preço baixo é um benefício para os accionistas.
Na realidade é mesmo nisso que consiste o tal ajuste do preço das acções que em princípio se deve dar no momento em que as acções pré-existentes perdem os direitos de subscrição. Esse ajuste deve tornar as coisas neutras.
(Não há almoços grátis, nem para os accionistas...

)
A situação é semelhante ao que se passa com os dividendos:
No momento em que as acções perdem os direitos ao dividendo, devem corrigir no valor do dividendo, tornando a compra imediatamente antes ou imediatamente depois idêntica (sob o ponto de vista da relação entre o custo pago e o valor que se está a adquirir)...

Enviado:
22/3/2004 20:46
por Visitante
Em todo o caso, na situação da ParaRede o facto de haver garantia de colocação nos 0.30 dá a segurança que para baixo disso não vai. Pelo menos para já.

Enviado:
22/3/2004 20:22
por JAS
Ulisses Pereira Escreveu: o jornalista Paulo Tomé, do Diário Económico voltou a insistir na teoria do ajuste da cotação da Pararede ao aumento de capital, caindo no erro de dizer que a cotação até já está abaixo do valor a que devia ajustar. Mas quando é que alguém lhes explica que o ajuste ao aumento de capital só se dá na data em que a acção negociar ex-direito?
Se lhe explicam isso o tipo ainda começa a dizer que a PAD caíu por ter morrido o chefe da Hamas...
JAS

Enviado:
22/3/2004 20:12
por Ulisses Pereira
LOL! Exactamente, Bowie. Vou já corrigir a gralha.
Um abraço,
Ulisses

Enviado:
22/3/2004 20:05
por Bowie
Ulisses, certamente querias dizer ex-direitos.
um abraço

Enviado:
22/3/2004 19:53
por Ulisses Pereira
O problema é que se se colocar o preço de um aumento de capital muito próximo da cotação presente, pode ocorrer que quando chegar a data do aumento de capital, a cotação já tenha caído e esteja já abaixo do preço do aumento de capital. E quem vai ao aumento de capital sem prémio?
O aumento de capital é sempre difícil de digerir pelos accionistas, seja qual for o preço. Por isso, discordo que seja pelo facto do preço do aumento de capital ser bem abaixo da cotação actual que as acções caem...
Uma nota final para o "Jornal Financeiro" da TSF. o jornalista Paulo Tomé, do Diário Económico voltou a insistir na teoria do ajuste da cotação da Pararede ao aumento de capital, caindo no erro de dizer que a cotação até já está abaixo do valor a que devia ajustar. Mas quando é que alguém lhes explica que o ajuste ao aumento de capital só se dá na data em que a acção negociar ex-direito?
Um abraço,
Ulisses