CALDEIRÃO DE BOLSA

Já percebi!


Se eu aquando da questão de atacar ou não o Iraque pela posse de armas de destruição em massa afirmasse perentóriamente de que o Iraque não as possuia com o simples argumento de que se ele as possuisse não se atreveriam a atacá-lo tenho a certeza que a sua reação seria a mesma...teoria da conspiração.

Se afirmasse em Junho de 2003 que o ataque à ONU (Bagdade)tinha sido feito pela al-Qaeda e que os EUA o sabiam mas que teimavam em apontar para os seguidores de Saddam como forma de não galvanizar os apoiantes da mesma teria ragido da mesma forma...

Se na manhã do dia 11 de Março tivesse afirmado perentóriamente que a responsabilidade dos atentados era da al-Qaeda e que o governo espanhol o sabia mas que mentia...também estaria a inventar teorias da conspiração...

Quando digo se é porque aquando desses acontecimentos afirmei-o...não aqui evidentemente...

Não sou própriamente uma tábua raza em política/relações internacionais...

OK, se não deu para perceber, eu desenvolvo o comentário de forma muito breve:

Esse tipo de teorias da conspiração tem MUITO pouca credibilidade e muito pouco interesse.
Neste caso, até parece pior porque pretende sugerir que qualquer operação de combate a terroristas visa mas é perseguir interesses obscuros e altamente criticáveis.

Os exemplos apontados são suficientemente claros sobre o assunto, para quem saiba um mínimo do que se tem passado. O caso do paquistão, usado como exemplo principal, então, é totalmente paradigmático...

E talvez assim já fique suficientemente explicito?
Senão lamento mas, pela minha parte, termino esta discussão aquí.

Sinceramente...

Será ignorância ou ingenuidade da comunicação social!?


Que melhor forma de controlar as zonas tribais (Paquistão) do quer alegar que o fazemos para capturar um líder da al-Qaeda?

Qualquer dia a Turquia (que já foi severamente atacada pela al-Qaeda) pode invadir a parte grega de Chipre sob o mesmo pretexto. A rússia está a fazê-lo em relação à Chechénia, os EUA fizeram-no com o Panamá (Noriega). Com esta comunicação social e opinião pública podemos fazer quase tudo desde que tenhamos capacidade para o fazer...