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Caldeirão da Bolsa

Guerra civil na TAP...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Hobbes...

por Surfer » 17/3/2004 16:30

Qual é o problema do Cardoso e Cunha manifestar interesse em abrir a empresa ao capital privado e reconhecer que a TAP não tem capacidade para gerar cash?!

A não ser que tu estejas a referir-te a qualquer outro comentário das declarações do Cardoso e Cunha...

Eu também não tenho qualquer estima pelo homem...

Abraço!
Surfer
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Guerra civil na TAP...

por Thomas Hobbes » 17/3/2004 15:48

O presidente do conselho de administração da TAP defendeu hoje que a companhia aérea «tem que abrir o capital a privados» e que até 2007 «há a prioridade altíssima da entrada da TAP numa aliança internacional».

O presidente da TAP defendeu hoje, durante um seminário intitulado «Que futuro para o transporte aéreo?», a decorrer hoje na Ordem dos Engenheiros, que a companhia aérea «tem que abrir o capital a privados», salientando, contudo, que a transportadora «vai manter a maioria de capital no estado durante bastante tempo». Cardoso e Cunha afirmou que este processo tem que ser encarado com «prudência e moderação».

«O Estado não é naturalmente vocacionado para gerir empresas, nomeadamente as de transporte aéreo, por isso, quer vender a TAP», acrescentou.

Enumerando as prioridades para a companhia no «quadro estruturante para 2004/2007» - alvo de estudo e análise pela administração da TAP - o presidente da companhia aérea pública avançou a «prioridade altíssima da entrada da TAP numa aliança internacional». Adiantou ainda que estão em curso esforços nesse sentido.

Cardoso e Cunha afirmou que «a TAP não tem capacidade para gerar ‘cash’», salientando que nos próximos três anos a empresa terá que renovar a frota e «enfrentar crises». O mesmo responsável afirmou que a TAP «não pode viver sem recursos», destacando que neste momento a companhia «não tem reservas financeiras» equivalentes a um mês de vendas, ou seja, 130 milhões de dólares de acordo com a mesma fonte.

Para 2004, Cardoso e Cunha estima que todos os sectores da companhia tenham resultados correntes positivos, adiantando ainda que, em 2003 os «resultados foram à volta de dez milhões de euros, tendo as vendas atingido 1,5 mil milhões de dólares».

fonte: negócios.pt

nota: Mais uma vez é o regresso à política das antigas administrações, todos nós ainda recordamos a excelente parceria com a SWISS AIR.

Desisto de fazer qualquer comentário ao Engº Cardoso e Cunha, as suas acções mostram todo o seu nível.
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