Portucel, a novela continua
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Portucel, a novela continua
A Mondi quer ter uma posição de controlo na Portucel, de pelo menos 51%. A empresa sul-africana já chegou a acordo com a Sonae e afirma que se vencer a privatização da Portucel manterá os títulos da empresa adquiridos ao Grupo de Belmiro de Azevedo, disse David Hathorn, presidente da companhia.
A Mondi afirma que, caso vença o concurso de privatização da Portucel e adquira a posição da Sonae – que ascende a 33% com as acções detidas pelos quadros da Sonae -, fica com 63% da empresa de pasta e papel, sendo obrigada a lançar uma OPA.
No entanto, David Hathorn afirmou que quer manter a Portucel cotada em bolsa, comprometendo-se a dispersar uma parte do capital da empresa, até ficar com um mínimo de 51% do capital.
«É importante que a Mondi tenha a maioria do capital, para operar comercialmente com uma só estrutura», disse David Hathorn em conferência de imprensa.
A sul africana Mondi opera na Europa desde 1990. Em 2003 as vendas da Mondi Europe atingiram os 4,7 milhões de dólares (3,81 milhões de euros).
Se ganhar o concurso de privatização da Portucel, a Mondi compromete-se a manter a identidade empresarial e dos activos da papeleira.
«Vamos manter a equipa de gestão da Soporcel», disse Hathorn. Em relação a manter Jorge Armindo e a sua equipa, o presidente da Mondi disse não conhecer bem as pessoas em causa mas assegurou que o objectivo é «manter a maioria dos gestores portugueses».
A Mondi garante ainda que vai reforçar a presença da Portucel nos mercados nacional e internacional e aumentar as exportações.
Além disso, diz que vai apoiar o investimento da nova máquina de papel em Setúbal e aponta as sinergias, de «dezenas de milhões de dólares» como um dos benefícios que traz para a Portucel.
«A proposta prevê a criação de uma operação de vendas integrada bem como a possibilidade de celebração de acordos de licença através dos quais as marcas pertencentes a uma das empresas sejam produzidas nas fábricas pertencentes à outra, o que levará a um aperfeiçoamento da logística», acrescenta.
«Do nosso ponto de vista oferecemos a melhor solução industrial para a Portucel», disse Hathorn. Questionado sobre o cenário de perder o concurso o presidente da Mondi reafirma «estaremos sempre interessados na Portucel, pensamos que é um bom negócio».
As acções da Portucel seguiam inalteradas nos 1,61 euros.
in: negócios.pt
A Mondi afirma que, caso vença o concurso de privatização da Portucel e adquira a posição da Sonae – que ascende a 33% com as acções detidas pelos quadros da Sonae -, fica com 63% da empresa de pasta e papel, sendo obrigada a lançar uma OPA.
No entanto, David Hathorn afirmou que quer manter a Portucel cotada em bolsa, comprometendo-se a dispersar uma parte do capital da empresa, até ficar com um mínimo de 51% do capital.
«É importante que a Mondi tenha a maioria do capital, para operar comercialmente com uma só estrutura», disse David Hathorn em conferência de imprensa.
A sul africana Mondi opera na Europa desde 1990. Em 2003 as vendas da Mondi Europe atingiram os 4,7 milhões de dólares (3,81 milhões de euros).
Se ganhar o concurso de privatização da Portucel, a Mondi compromete-se a manter a identidade empresarial e dos activos da papeleira.
«Vamos manter a equipa de gestão da Soporcel», disse Hathorn. Em relação a manter Jorge Armindo e a sua equipa, o presidente da Mondi disse não conhecer bem as pessoas em causa mas assegurou que o objectivo é «manter a maioria dos gestores portugueses».
A Mondi garante ainda que vai reforçar a presença da Portucel nos mercados nacional e internacional e aumentar as exportações.
Além disso, diz que vai apoiar o investimento da nova máquina de papel em Setúbal e aponta as sinergias, de «dezenas de milhões de dólares» como um dos benefícios que traz para a Portucel.
«A proposta prevê a criação de uma operação de vendas integrada bem como a possibilidade de celebração de acordos de licença através dos quais as marcas pertencentes a uma das empresas sejam produzidas nas fábricas pertencentes à outra, o que levará a um aperfeiçoamento da logística», acrescenta.
«Do nosso ponto de vista oferecemos a melhor solução industrial para a Portucel», disse Hathorn. Questionado sobre o cenário de perder o concurso o presidente da Mondi reafirma «estaremos sempre interessados na Portucel, pensamos que é um bom negócio».
As acções da Portucel seguiam inalteradas nos 1,61 euros.
in: negócios.pt
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