A chantagem de belmiro?

Este Belmiro deve pensar que é dono deste pequeno País, foi-lhe dado durante anos tudo aquilo que pediu, criou uma divida astronómica, cagou para os pequenos investidores quando disse que não precisava deles para nada e agora vem com esta arrogância toda? E o caso da SOI este já se esqueceu do que fez aos investidores com aquele anúncio maluco?
Belmiro de Azevedo admite deixar Portugal se a expansão do grupo for dificultada
Lusa
O presidente da Sonae SGPS, Belmiro de Azevedo, garantiu hoje que pretende manter a "irreverência" do grupo na defesa dos seus interesses e admitiu trocar Portugal por outros mercados se o Governo português dificultar a sua expansão.
"A Sonae continuará o seu caminho, criando riqueza e sendo irreverente independentemente de o Governo gostar ou não", afirmou o empresário, salientando: "Se for muito difícil aqui [em Portugal], já provámos que vamos para outro sítio".
Belmiro de Azevedo falava no Porto, durante a apresentação das contas de 2003 da Sonae SGPS.
Segundo salientou, o caminho definido pelo grupo "é interessante para os trabalhadores da Sonae e para os accionistas portugueses".
"Só não percebemos por que não é interessante para o Governo português, mas não perdemos a esperança de o fazer ver que é", acrescentou.
Na mira das principais críticas de Belmiro de Azevedo está o Ministério da Economia e a forma como tem conduzido o processo de privatização da Portucel, na qual a Sonae mantém uma participação de 25 por cento.
Para o empresário, o ministro da Economia, Carlos Tavares, tem mantido uma atitude "totalmente hostil" em relação à Sonae, excluindo-a de um processo "onde tinha o direito de estar".
"Não sei como é que ele vai agora descalçar esta bota, mas tem de assumir as responsabilidades do que vier a acontecer", afirmou.
Embora admitindo que o grupo "não pode lutar contra o desejo do Governo", que "é proprietário do que está à venda, regulador e regulamentador do processo de privatização", o empresário lamentou que, depois de um "esforço tão grande", a Sonae venha a ser "escorraçada da própria casa [Portucel]".
Os acordos de opção de compra da posição da Sonae assinados com três dos candidatos à privatização da papeleira - Mondi, Domtar e Semapa - pretendem, segundo explicou Belmiro de Azevedo, assegurar que o grupo "não fica bloqueado".
"Por isso assinámos com três candidatos, que considerámos credíveis, uma opção para ser exercida se não for possível concertar interesses", afirmou, salientando que "seria muito tolo não se estudar a possibilidade de sair de um bloqueio".
Conforme adiantou Belmiro Azevedo, a Sonae pretende agora "esperar para ver quem sai vencedor".
"Não podemos fazer mais nada até que nos apareça pela frente um vencedor definitivo, depois logo veremos", afirmou, salientando que uma eventual vitória de um concorrente português seria estranha.
É que, nesse caso, notou, "é substituído um português [Sonae] por outro e não percebemos muito bem porquê, a não ser que nós sejamos o sócio estrangeiro desse candidato", gracejou.
Sonae quer mais hipermercados
Outro dos atritos entre a Sonae e o Governo surgiu a propósito da política de licenciamento comercial, que desde 2001 bloqueou a abertura de novos hipermercados ao congelar as autorizações para o efeito.
A nova lei do licenciamento, aprovada na Assembleia da República a 12 de Fevereiro, põe fim a este congelamento, mas não merece também o acordo da Sonae.
"Esta lei não nos agrada muito, sobretudo porque ainda não foi publicada nem regulamentada", afirmou Belmiro de Azevedo, sustentando que "não está feita para favorecer a Sonae, antes pelo contrário".
O presidente da Modelo Continente, Nuno Jordão, lamentou por sua vez os dois anos "perdidos" desde o congelamento das licenças e afirmou que a empresa "sofreu mais do que qualquer outra".
Desejando que a Modelo Continente não venha a perder "na secretaria" um jogo onde no terreno já demonstrou ser "tão boa ou melhor do que os outros", Nuno Jordão questionou até que ponto "será ou não privilegiado um concorrente estrangeiro face a alguém de capital português".
"A esperança é que a penalização da Sonae, tenha ela sido um erro voluntário ou não, cesse e aí a expectativa é a de que vamos crescer tanto ou mais que os outros", disse.
Sonae SGPS lucra 114,5 milhões de euros em 2003
A Sonae SGPS obteve um lucro de 114,5 milhões de euros em 2003, após gerar um prejuízo de 56 milhões de euros no ano anterior.
O relatório e contas, apresentado hoje, justifica a inversão dos resultados líquidos com o contributo dos resultados extraordinários positivos de 331 milhões de euros, em particular a mais-valia de 281,2 milhões obtida com a alienação do Fundo Sierra, o que compara com 26 milhões de euros negativos em 2002.
A Sonae SGPS propôs a distribuição de um dividendo de 1,5 cêntimos por acção, num total de 28 milhões de euros.
O volume de negócios foi idêntico ao registado em 2002, recuando ligeiramente de 6280 para 6260 milhões de euros, o que "reflecte o abrandamento económico sentido na generalidade dos países onde a Sonae está presente".
Belmiro de Azevedo admite deixar Portugal se a expansão do grupo for dificultada
Lusa
O presidente da Sonae SGPS, Belmiro de Azevedo, garantiu hoje que pretende manter a "irreverência" do grupo na defesa dos seus interesses e admitiu trocar Portugal por outros mercados se o Governo português dificultar a sua expansão.
"A Sonae continuará o seu caminho, criando riqueza e sendo irreverente independentemente de o Governo gostar ou não", afirmou o empresário, salientando: "Se for muito difícil aqui [em Portugal], já provámos que vamos para outro sítio".
Belmiro de Azevedo falava no Porto, durante a apresentação das contas de 2003 da Sonae SGPS.
Segundo salientou, o caminho definido pelo grupo "é interessante para os trabalhadores da Sonae e para os accionistas portugueses".
"Só não percebemos por que não é interessante para o Governo português, mas não perdemos a esperança de o fazer ver que é", acrescentou.
Na mira das principais críticas de Belmiro de Azevedo está o Ministério da Economia e a forma como tem conduzido o processo de privatização da Portucel, na qual a Sonae mantém uma participação de 25 por cento.
Para o empresário, o ministro da Economia, Carlos Tavares, tem mantido uma atitude "totalmente hostil" em relação à Sonae, excluindo-a de um processo "onde tinha o direito de estar".
"Não sei como é que ele vai agora descalçar esta bota, mas tem de assumir as responsabilidades do que vier a acontecer", afirmou.
Embora admitindo que o grupo "não pode lutar contra o desejo do Governo", que "é proprietário do que está à venda, regulador e regulamentador do processo de privatização", o empresário lamentou que, depois de um "esforço tão grande", a Sonae venha a ser "escorraçada da própria casa [Portucel]".
Os acordos de opção de compra da posição da Sonae assinados com três dos candidatos à privatização da papeleira - Mondi, Domtar e Semapa - pretendem, segundo explicou Belmiro de Azevedo, assegurar que o grupo "não fica bloqueado".
"Por isso assinámos com três candidatos, que considerámos credíveis, uma opção para ser exercida se não for possível concertar interesses", afirmou, salientando que "seria muito tolo não se estudar a possibilidade de sair de um bloqueio".
Conforme adiantou Belmiro Azevedo, a Sonae pretende agora "esperar para ver quem sai vencedor".
"Não podemos fazer mais nada até que nos apareça pela frente um vencedor definitivo, depois logo veremos", afirmou, salientando que uma eventual vitória de um concorrente português seria estranha.
É que, nesse caso, notou, "é substituído um português [Sonae] por outro e não percebemos muito bem porquê, a não ser que nós sejamos o sócio estrangeiro desse candidato", gracejou.
Sonae quer mais hipermercados
Outro dos atritos entre a Sonae e o Governo surgiu a propósito da política de licenciamento comercial, que desde 2001 bloqueou a abertura de novos hipermercados ao congelar as autorizações para o efeito.
A nova lei do licenciamento, aprovada na Assembleia da República a 12 de Fevereiro, põe fim a este congelamento, mas não merece também o acordo da Sonae.
"Esta lei não nos agrada muito, sobretudo porque ainda não foi publicada nem regulamentada", afirmou Belmiro de Azevedo, sustentando que "não está feita para favorecer a Sonae, antes pelo contrário".
O presidente da Modelo Continente, Nuno Jordão, lamentou por sua vez os dois anos "perdidos" desde o congelamento das licenças e afirmou que a empresa "sofreu mais do que qualquer outra".
Desejando que a Modelo Continente não venha a perder "na secretaria" um jogo onde no terreno já demonstrou ser "tão boa ou melhor do que os outros", Nuno Jordão questionou até que ponto "será ou não privilegiado um concorrente estrangeiro face a alguém de capital português".
"A esperança é que a penalização da Sonae, tenha ela sido um erro voluntário ou não, cesse e aí a expectativa é a de que vamos crescer tanto ou mais que os outros", disse.
Sonae SGPS lucra 114,5 milhões de euros em 2003
A Sonae SGPS obteve um lucro de 114,5 milhões de euros em 2003, após gerar um prejuízo de 56 milhões de euros no ano anterior.
O relatório e contas, apresentado hoje, justifica a inversão dos resultados líquidos com o contributo dos resultados extraordinários positivos de 331 milhões de euros, em particular a mais-valia de 281,2 milhões obtida com a alienação do Fundo Sierra, o que compara com 26 milhões de euros negativos em 2002.
A Sonae SGPS propôs a distribuição de um dividendo de 1,5 cêntimos por acção, num total de 28 milhões de euros.
O volume de negócios foi idêntico ao registado em 2002, recuando ligeiramente de 6280 para 6260 milhões de euros, o que "reflecte o abrandamento económico sentido na generalidade dos países onde a Sonae está presente".