Sonae lucra 114,5 milhões em 2003 com extraordinários a ajud
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Sonae lucra 114,5 milhões em 2003 com extraordinários a ajud
Sonae lucra 114,5 milhões em 2003 com extraordinários a ajudar (act)
A Sonae SGPS anunciou hoje que apurou um lucro de 114,5 milhões de euros no exercício de 2003, contra prejuízos de 56 milhões de euros no período homólogo. A empresa de Belmiro de Azevedo, que beneficiou de resultados extraordinários de 331 milhões de euros, propõe pagar um dividendo de 1,5 cêntimos por acção, num total de 28 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Sonae SGPS anunciou hoje que apurou um lucro de 114,5 milhões de euros no exercício de 2003, contra prejuízos de 56 milhões de euros no período homólogo. A empresa de Belmiro de Azevedo, que beneficiou de resultados extraordinários de 331 milhões de euros, propõe pagar um dividendo de 1,5 cêntimos por acção, num total de 28 milhões de euros.
O volume de negócios desceu para 6,26 mil milhões de euros, contra os 6,276 mil milhões de euros de 2002. Já o EBITDA, ou «cash-flow» operacional, desceu 1,8% até aos 636,5 milhões de euros
«O volume de negócios reflecte o abrandamento económico sentido na generalidade dos países onde a Sonae está presente e é afectado pelas desvalorizações do real brasileiro (24%), da libra esterlina (9%) e do dólar canadiano (6%)», diz a Sonae em comunicado, adiantando que «a taxas de câmbio constantes, o volume de negócios consolidado foi de 6.579 milhões de euros, um crescimento de 4,8%».
A taxas de câmbio constantes o EBITDA teria subido 1%. A margem EBITDA permaneceu nos 10,2%.
A ajudar os resultados da empresa de Belmiro de Azevedo esteve a melhoria em 9,7% dos prejuízos financeiros, para 229 milhões de euros, bem como os resultados extraordinários de 331 milhões de euros, valor que compara com os prejuízos extraordinários de 26 milhões de euros no ano anterior.
A explicar os resultados líquidos da Sonae SGPS [Cot] em 2003 está, entre outras operações, a mais valia de 281,2 milhões de euros com a venda de 49,9% do fundo Sierra.
Já a penalizar esteve os interesses minoritários negativos de 150,5 milhões de euros.
O Conselho de Administração propôs a distribuição de um dividendo ilíquido por acção de 1,5 cêntimos de euro, «o que corresponde a um total de dividendos de cerca de 28 milhões de euros, tendo em conta que o Conselho de Administração se propõe manter o número de acções próprias em carteira até à distribuição de dividendos», refere a empresa.
A este dividendo corresponde um «pay out» de 25% e um «dividend yield» de 1,6%.
Acções da Sonae no último ano
Investimento líquido cai para 223 milhões; dívida baixa
Em 2003 a Sonae realizou um investimento bruto consolidado de 666 milhões de euros, menos 10,5% que em 2002, tendo este sido dirigido aos negócios dos Centros Comerciais (42%), Telecomunicações (19%) e Distribuição (19%).
No entanto, «considerando o desinvestimento ocorrido no ano, decorrente principalmente da alienação de 50% da sociedade proprietária do Centro Comercial Vasco da Gama, à ING Retail Property Fund Ibérica, da alienação da participação no Banco BPI e da alienação de 49,9% do Fundo SIERRA, o investimento líquido foi de 223 milhões de euros, que compara com 675 milhões de euros no ano anterior», explica a empresa.
A Sonae terminou 2003 com uma dívida líquida consolidada de 2,574 mil milhões de euros, menos 720 milhões de euros que em 2003, devido sobretudo à venda de 49,9% do Fundo Sierra.
A Sonae explica que «o rácio dívida líquida sobre cash-flow operacional (EBITDA) foi de 4,0 vezes, ao melhor nível dos últimos seis anos, face a 5,1 vezes do ano anterior, fruto do esforço continuado de redução do endividamento, quer por melhorias das estruturas financeiras nos principais negócios, quer pela liquidificação de activos considerados não estratégicos».
Para 2004 a empresa diz que as prioridades vão manter-se «ao nível do aumento da eficiência operacional, da diminuição dos capitais empregues do fortalecimento das estruturas financeiras dos negócios e do Grupo como um todo».
A Sonae diz que «os primeiros meses de 2004 ainda não evidenciam sinais claros de retoma em Portugal, embora tal seja já visível em alguns dos mercados em que a Sonae está presente».
As acções da Sonae SGPS seguiam inalteradas nos 0,94 euros.
A Sonae SGPS anunciou hoje que apurou um lucro de 114,5 milhões de euros no exercício de 2003, contra prejuízos de 56 milhões de euros no período homólogo. A empresa de Belmiro de Azevedo, que beneficiou de resultados extraordinários de 331 milhões de euros, propõe pagar um dividendo de 1,5 cêntimos por acção, num total de 28 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Sonae SGPS anunciou hoje que apurou um lucro de 114,5 milhões de euros no exercício de 2003, contra prejuízos de 56 milhões de euros no período homólogo. A empresa de Belmiro de Azevedo, que beneficiou de resultados extraordinários de 331 milhões de euros, propõe pagar um dividendo de 1,5 cêntimos por acção, num total de 28 milhões de euros.
O volume de negócios desceu para 6,26 mil milhões de euros, contra os 6,276 mil milhões de euros de 2002. Já o EBITDA, ou «cash-flow» operacional, desceu 1,8% até aos 636,5 milhões de euros
«O volume de negócios reflecte o abrandamento económico sentido na generalidade dos países onde a Sonae está presente e é afectado pelas desvalorizações do real brasileiro (24%), da libra esterlina (9%) e do dólar canadiano (6%)», diz a Sonae em comunicado, adiantando que «a taxas de câmbio constantes, o volume de negócios consolidado foi de 6.579 milhões de euros, um crescimento de 4,8%».
A taxas de câmbio constantes o EBITDA teria subido 1%. A margem EBITDA permaneceu nos 10,2%.
A ajudar os resultados da empresa de Belmiro de Azevedo esteve a melhoria em 9,7% dos prejuízos financeiros, para 229 milhões de euros, bem como os resultados extraordinários de 331 milhões de euros, valor que compara com os prejuízos extraordinários de 26 milhões de euros no ano anterior.
A explicar os resultados líquidos da Sonae SGPS [Cot] em 2003 está, entre outras operações, a mais valia de 281,2 milhões de euros com a venda de 49,9% do fundo Sierra.
Já a penalizar esteve os interesses minoritários negativos de 150,5 milhões de euros.
O Conselho de Administração propôs a distribuição de um dividendo ilíquido por acção de 1,5 cêntimos de euro, «o que corresponde a um total de dividendos de cerca de 28 milhões de euros, tendo em conta que o Conselho de Administração se propõe manter o número de acções próprias em carteira até à distribuição de dividendos», refere a empresa.
A este dividendo corresponde um «pay out» de 25% e um «dividend yield» de 1,6%.
Acções da Sonae no último ano
Investimento líquido cai para 223 milhões; dívida baixa
Em 2003 a Sonae realizou um investimento bruto consolidado de 666 milhões de euros, menos 10,5% que em 2002, tendo este sido dirigido aos negócios dos Centros Comerciais (42%), Telecomunicações (19%) e Distribuição (19%).
No entanto, «considerando o desinvestimento ocorrido no ano, decorrente principalmente da alienação de 50% da sociedade proprietária do Centro Comercial Vasco da Gama, à ING Retail Property Fund Ibérica, da alienação da participação no Banco BPI e da alienação de 49,9% do Fundo SIERRA, o investimento líquido foi de 223 milhões de euros, que compara com 675 milhões de euros no ano anterior», explica a empresa.
A Sonae terminou 2003 com uma dívida líquida consolidada de 2,574 mil milhões de euros, menos 720 milhões de euros que em 2003, devido sobretudo à venda de 49,9% do Fundo Sierra.
A Sonae explica que «o rácio dívida líquida sobre cash-flow operacional (EBITDA) foi de 4,0 vezes, ao melhor nível dos últimos seis anos, face a 5,1 vezes do ano anterior, fruto do esforço continuado de redução do endividamento, quer por melhorias das estruturas financeiras nos principais negócios, quer pela liquidificação de activos considerados não estratégicos».
Para 2004 a empresa diz que as prioridades vão manter-se «ao nível do aumento da eficiência operacional, da diminuição dos capitais empregues do fortalecimento das estruturas financeiras dos negócios e do Grupo como um todo».
A Sonae diz que «os primeiros meses de 2004 ainda não evidenciam sinais claros de retoma em Portugal, embora tal seja já visível em alguns dos mercados em que a Sonae está presente».
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