Lucros da Sonae Imobiliária crescem 45% (act.)
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Braga:
Infelizmente as coisas estão longe de ser tão simples (e tão positivas), quando se fala de fundamentais da Sonae.
No caso destes resultados da Imobiliária, chama logo a atenção que os resultados líquidos sejam de 208,668 milhões de euros em 2003 e o EBITDA seja de 98,067 milhões de euros...
Na prática os resultados liquidos declarados estão ligados a uma grande venda de património, que não tem nada a ver com os resultados normais da empresa e até os irão baixar nos próximos anos...
Nota, não vou aprofundar esta discussão, pois a Sonae em geral não me interessa e a Imobiliária ainda menos.
Em qualquer caso, se que quer apresentar argumentos sobre os fundamentais, nada como ler os comunicados do site da CMVM sobre o assunto:
Resultados de 2003:
http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/action.cfm?ID=9010
Resultados do 3º Trim. de 2003:
http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/action.cfm?ID=8131
Etc....
Infelizmente as coisas estão longe de ser tão simples (e tão positivas), quando se fala de fundamentais da Sonae.
No caso destes resultados da Imobiliária, chama logo a atenção que os resultados líquidos sejam de 208,668 milhões de euros em 2003 e o EBITDA seja de 98,067 milhões de euros...
Na prática os resultados liquidos declarados estão ligados a uma grande venda de património, que não tem nada a ver com os resultados normais da empresa e até os irão baixar nos próximos anos...
Nota, não vou aprofundar esta discussão, pois a Sonae em geral não me interessa e a Imobiliária ainda menos.
Em qualquer caso, se que quer apresentar argumentos sobre os fundamentais, nada como ler os comunicados do site da CMVM sobre o assunto:
Resultados de 2003:
http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/action.cfm?ID=9010
Resultados do 3º Trim. de 2003:
http://web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/action.cfm?ID=8131
Etc....
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Lucros da Sonae Imobiliária crescem 45% (act.)
Lucros da Sonae Imobiliária crescem 45% (act.)
A Sonae Imobiliária registou resultados líquidos de 208,668 milhões de euros em 2003, um aumento de 45% face ao ano anterior, impulsionado pela venda de propriedades. A participada do grupo Sonae registou um EBITDA de 98,067 milhões de euros, mais 2,6%.
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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt
A Sonae Imobiliária registou resultados líquidos após interesses minoritários de 208,668 milhões de euros em 2003, um aumento de 45% face ao ano anterior, impulsionado pela venda de propriedades. A participada do grupo Sonae registou um EBITDA de 98,067 milhões de euros, mais 2,6%, anunciou hoje a empresa.
No exercício de 2003 a empresa registou proveitos directos dos investimentos de 243,065 milhões de euros, mais 2,5% que em 2002. O resultado directo realizado em propriedades foi de 110,089 milhões de euros, contra zero em 2002. Os activos líquidos da companhia caíram 8,5%, para 948,015 milhões de euros, enquanto os activos líquidos por acção aumentaram 5,4%, para 29,16 euros.
Em 2003 a empresa procedeu à compra de 4,986 milhões de acções próprias, por 150 milhões de euros, tendo efectuado «a correspondente redução de capital social da Sonae Imobiliária SPPS».
No área de activos, o ano passado foi marcado pela venda de 50% do Centro Vasco da Gama à ING Retail Property Fund Ibéria e pela criação do Sonae Imobiliária European Retail Real Estate Asset Holdings – Fundo Sierra, da qual a empresa possui 50,1%, com um capital total de 1,08 mil milhões de euros, 540 milhões dos quais detidos por investidores institucionais estrangeiros.
Já depois de ter fechado as contas relativas a 2003, em Fevereiro deste ano, a Sonae Imobiliária vendeu ainda 50% de outro imóvel, o Sintra Retail Park, ao Continental Europe Retail, por 29,7 milhões de euros. Esta alienação só irá ser contudo consolidada nas contas de 2004, recorda a administração da promotora imobiliária.
No final de 2003 a Sonae Imobiliária detinha propriedades de investimento no valor de 1,582 mil milhões de euros, mais 5,56% que em 2002.
A Área Bruta Locável (ABL) detida pela participada do grupo Sonae ascendia naquela data a 1,202 milhões de metros quadrados, mais 5,5% face ao exercício anterior, detendo um valor de mercado de 2,868 mil milhões de euros, estima a administração da empresa.
Na área de activos, a direcção da promotora imobiliária destaca ainda o facto de as rendas dos centros comerciais detidos em Portugal terem aumentado 5,2%, com uma taxa de ocupação de 96%. A quota reivindicada pela Sonae Imobiliária é de 45%, mantendo «a sua posição de liderança».
Já em Espanha as rendas aumentaram 12,8% nos seis centros comerciais detidos, com uma taxa de ocupação de 91%.
Empresa desenvolve 15 projectos em cinco países
A área de desenvolvimento da Sonae Imobiliária detém neste momento 15 projectos em mão, em cinco países diferentes. De acordo Álvaro Portela, presidente da Sonae Imobiliária, em entrevista que acompanhava a apresentação de resultados, hoje divulgados, aqueles projectos «no total representam um investimento de 1,467 mil milhões na Europa e 31,5 milhões no Brasil, sendo que este valor diz respeito ao investimento a efectuar pela Sonae Imobiliária e pelos seus parceiros nesses projectos». O financiamento far-se-á «por capitais próprios e ‘mortgage-backed, limited recourse project finance’, isto é, a Sonae Imobiliária financia os seus projectos na base dos seus méritos intrínsecos», acrescenta a mesma fonte, em entrevista disponível no ‘site’ do grupo.
Em Portugal o grupo obteve já a aprovação para a expansão do Centro Comercial Modelo da Covilhã e do Centro Comercial Continente no Seixal. Em Espanha, onde deverá terminar outros quatro centros comerciais este ano, a Sonae Imobiliária guarda a aprovação de um outro, em Málaga.
Na Alemanha e na Itália foram obtidos os licenciamentos para duas novas unidades naqueles dois países.
No mercado brasileiro, actividade agregada na participada Sonae Imobiliária Brasil, a empresa detém actualmente seis centros comerciais, e possui ainda dois projectos em desenvolvimento, cujo investimento deverá ascender a 31,5 milhões de euros.
Álvaro Portela define o Brasil como «uma oportunidade a longo prazo que não queremos perder», onde a promotora imobiliária detém, contudo, «uma auto-limitação» ao desenvolvimento no mercado brasileiro «que passa por não ter ali mais de 20%» do seu «net asset value». A economia brasileira tem todavia, salienta o mesmo responsável, vivido um período recessivo, com repercussões directas na procura de produtos de consumo», o que tem levado a promotora imobiliária «a tomar uma atitude de maior prudência quando se trata de decidir sobre novos investimentos». «Esperamos que no decorrer de 2004 se confirme a esperada retoma do consumo privado, de forma a que possamos evoluir desta nossa posição actual», destaca o presidente da empresa.
No total, no final do ano passado a Sonae geria 1,342 mil metros quadrados de ABL em Portugal, Espanha e Itália, mais 3,8% que em 2002.
Álvaro Portela afirma ainda : «não prevemos dificuldades com o crescimento do endividamento, excepto nas suas consequências para a nossa conta de exploração, sobretudo no actual quadro de mercado em que as instituições financeiras têm aumentado significativamente a sua margem, muito para além da diminuição das taxas de juro de referência».
No período em análise, o passivo da empresa aumentou 16,47%, para 1,322 mil milhões de euros.
A Sonae Imobiliária registou resultados líquidos de 208,668 milhões de euros em 2003, um aumento de 45% face ao ano anterior, impulsionado pela venda de propriedades. A participada do grupo Sonae registou um EBITDA de 98,067 milhões de euros, mais 2,6%.
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Isabel Aveiro
ia@mediafin.pt
A Sonae Imobiliária registou resultados líquidos após interesses minoritários de 208,668 milhões de euros em 2003, um aumento de 45% face ao ano anterior, impulsionado pela venda de propriedades. A participada do grupo Sonae registou um EBITDA de 98,067 milhões de euros, mais 2,6%, anunciou hoje a empresa.
No exercício de 2003 a empresa registou proveitos directos dos investimentos de 243,065 milhões de euros, mais 2,5% que em 2002. O resultado directo realizado em propriedades foi de 110,089 milhões de euros, contra zero em 2002. Os activos líquidos da companhia caíram 8,5%, para 948,015 milhões de euros, enquanto os activos líquidos por acção aumentaram 5,4%, para 29,16 euros.
Em 2003 a empresa procedeu à compra de 4,986 milhões de acções próprias, por 150 milhões de euros, tendo efectuado «a correspondente redução de capital social da Sonae Imobiliária SPPS».
No área de activos, o ano passado foi marcado pela venda de 50% do Centro Vasco da Gama à ING Retail Property Fund Ibéria e pela criação do Sonae Imobiliária European Retail Real Estate Asset Holdings – Fundo Sierra, da qual a empresa possui 50,1%, com um capital total de 1,08 mil milhões de euros, 540 milhões dos quais detidos por investidores institucionais estrangeiros.
Já depois de ter fechado as contas relativas a 2003, em Fevereiro deste ano, a Sonae Imobiliária vendeu ainda 50% de outro imóvel, o Sintra Retail Park, ao Continental Europe Retail, por 29,7 milhões de euros. Esta alienação só irá ser contudo consolidada nas contas de 2004, recorda a administração da promotora imobiliária.
No final de 2003 a Sonae Imobiliária detinha propriedades de investimento no valor de 1,582 mil milhões de euros, mais 5,56% que em 2002.
A Área Bruta Locável (ABL) detida pela participada do grupo Sonae ascendia naquela data a 1,202 milhões de metros quadrados, mais 5,5% face ao exercício anterior, detendo um valor de mercado de 2,868 mil milhões de euros, estima a administração da empresa.
Na área de activos, a direcção da promotora imobiliária destaca ainda o facto de as rendas dos centros comerciais detidos em Portugal terem aumentado 5,2%, com uma taxa de ocupação de 96%. A quota reivindicada pela Sonae Imobiliária é de 45%, mantendo «a sua posição de liderança».
Já em Espanha as rendas aumentaram 12,8% nos seis centros comerciais detidos, com uma taxa de ocupação de 91%.
Empresa desenvolve 15 projectos em cinco países
A área de desenvolvimento da Sonae Imobiliária detém neste momento 15 projectos em mão, em cinco países diferentes. De acordo Álvaro Portela, presidente da Sonae Imobiliária, em entrevista que acompanhava a apresentação de resultados, hoje divulgados, aqueles projectos «no total representam um investimento de 1,467 mil milhões na Europa e 31,5 milhões no Brasil, sendo que este valor diz respeito ao investimento a efectuar pela Sonae Imobiliária e pelos seus parceiros nesses projectos». O financiamento far-se-á «por capitais próprios e ‘mortgage-backed, limited recourse project finance’, isto é, a Sonae Imobiliária financia os seus projectos na base dos seus méritos intrínsecos», acrescenta a mesma fonte, em entrevista disponível no ‘site’ do grupo.
Em Portugal o grupo obteve já a aprovação para a expansão do Centro Comercial Modelo da Covilhã e do Centro Comercial Continente no Seixal. Em Espanha, onde deverá terminar outros quatro centros comerciais este ano, a Sonae Imobiliária guarda a aprovação de um outro, em Málaga.
Na Alemanha e na Itália foram obtidos os licenciamentos para duas novas unidades naqueles dois países.
No mercado brasileiro, actividade agregada na participada Sonae Imobiliária Brasil, a empresa detém actualmente seis centros comerciais, e possui ainda dois projectos em desenvolvimento, cujo investimento deverá ascender a 31,5 milhões de euros.
Álvaro Portela define o Brasil como «uma oportunidade a longo prazo que não queremos perder», onde a promotora imobiliária detém, contudo, «uma auto-limitação» ao desenvolvimento no mercado brasileiro «que passa por não ter ali mais de 20%» do seu «net asset value». A economia brasileira tem todavia, salienta o mesmo responsável, vivido um período recessivo, com repercussões directas na procura de produtos de consumo», o que tem levado a promotora imobiliária «a tomar uma atitude de maior prudência quando se trata de decidir sobre novos investimentos». «Esperamos que no decorrer de 2004 se confirme a esperada retoma do consumo privado, de forma a que possamos evoluir desta nossa posição actual», destaca o presidente da empresa.
No total, no final do ano passado a Sonae geria 1,342 mil metros quadrados de ABL em Portugal, Espanha e Itália, mais 3,8% que em 2002.
Álvaro Portela afirma ainda : «não prevemos dificuldades com o crescimento do endividamento, excepto nas suas consequências para a nossa conta de exploração, sobretudo no actual quadro de mercado em que as instituições financeiras têm aumentado significativamente a sua margem, muito para além da diminuição das taxas de juro de referência».
No período em análise, o passivo da empresa aumentou 16,47%, para 1,322 mil milhões de euros.
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