CALDEIRÃO DE BOLSA

TEATRO
«Gernika» em digressão pelo Norte do país
A peça «Gernika», do dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, está em cena na Casa de Cultura de Sabrosa até sábado e depois inicia uma pequena digressão pelo Norte do país. A encenação é de Fábio Timor e a música de Paulo Araújo.

22:48
12 de Março 04


Ao fim de dois meses e meio de trabalho sobe agora à cena, na Casa de Cultura de Sabrosa, «GERNIKA», um texto de Fernando Arrabal (dramaturgo espanhol tido como o «pai» do Teatro Pânico).

O espectáculo - que marca o início da temporada de 2004 desta Companhia Profissional sedeada em Trás-os-Montes e Alto Douro - pretende chamar a atenção da fatalidade das guerras desmedidas e dos ataques por parte «dos mais fortes aos mais fracos».

A cidade de Gernika, no País Basco, foi alvo de uma das maiores barbáries do sécúlo XX, pelas forças do IIIº Reich de Adolf Hitler, a pedido do general Franco.

Um ataque aéreo, efectuado pelos aviões Hunkel e Junker e os caças de Mussolini, destruiu por completo aquela cidade, transformando-a num cemitério de escombros.

A obra de Fernando Arrabal - que também dá nome a um dos mais famosos quadros de Picasso - é um manifesto anti-guerra, mas para além desse rótulo é uma verdadeira história de amor, demonstrando as referências do Teatro Pânico de que Fernando Arrabal é mentor.

O espectáculo pode ser visto nos dias 11 (quinta-feira), 12 (sexta-feira) e 13 (sábado), pelas 21:30, na Casa de Cultura de Sabrosa, e ainda nos dias 20 (sábado) e 21 (domingo) no Cine-Teatro Municipal de Vila Pouca de Aguiar, pelas 21:30.

Nos dias 1 (sexta-feira) e 2 (sábado) pelas 21:30 será apresentado no Teatro de Vila Real que contará com a participação especial do Banda de Música MORDE.

Nos dias 22 (quinta-feira) e 23 (sexta-feira) a Companhia desloca-se até à cidade de Gernika, no País Basco, associando-se às comemorações oficiais do dia 26 de Abril de 1937.

Mais de 90% do atentado deve em meu entender ser atribuido à eta, e o restante a outra organização.

Isto são tudo suposições, mas continuo a pensar que a mão de obra é de origem em eta, até porque é mais fácil para quem conhece o terreno e a lingua...a unica ligação com os islâmicos será só a da reivindicação do atentado, ou algum apoio financeiro.

Em termos de a eta estar desmantelada, é quase utópico... este problema com a eta já vem de muito longe e não desaparece de um dia para o outro...
Os bascos foram massacrados pelo franco aquando da segunda guerra mundial. aviação alemã atacou o país Basco com o consentimento do ditador Franco... muitos bascos ainda têm isso bem presente, por isso é muito fácil arranjar entre os bascos operacionais para a eta...

Abraço

...interessante, mas porque não a "encomenda" por parte da eta e os "árabes" são apenas a mão de obra que arranjaram? sim, porque a eta está muito desfalcada de operacionais.

Parece que os explosivos têm o selo da eta, pelo que esta deve estar envolvida de alguma forma, quanto à reinvidicação feita pelos "árabes", os americanos dizem que este não é o procedimento habitual deles, mas que estava em árabe, isso ninguém tem dúvidas, e, cá para nós, não acredito muito que a eta tenha operacionais a dominarem essa lingua.

A Eta ou um braço da eta estava determinada em efectuar um atentado algum tempo a esta parte, como é provado através da captura de 500kgs de explosivos no mês passado.

há aqui a reter duas situações:
1) o atentado foi antes das eleições;

2) a quem interessa este atentado?

É bem possivel que um atentado destes tenha sido prepetrado pela eta com o objectivo de atribuir a responsabilidade a uma organização islâmica.

cenários:

Se o atentado é atribuido a uma organização islâmica o governo fica em maus lençois e perde as eleições.

Se o atentado é atribuido a eta o governo espanhol capitaliza eleitorado e ganha as eleições.

A eta ao perpetrar um atentado de procedimento diferente do normal, deixando algumas pistas como uma cassete com versículos do alcorão, tem como objectivo enfranquecer o governo em vespera de eleições... acho que é possivel ter havido um entendimento entre a eta e os islâmicos da al-qaeda... para que eles(al-qaeda) reivindicassem o atentado.

A eta perde apoio se reivindicar o atentado que é repudiado pela maioria dos espanhois... acho que se juntaram as duas organizações , a convição politica da eta com o terror da al-qaeda... mão de obra da eta e selo da al-qaeda.

Abrços