CALDEIRÃO DE BOLSA

Há dois dias atrás fui registar uma marca para um novo negócio cujo modelo está quase pronto. Fui então, eu, um Alentejano profundo, Av. da Liberdade abaixo, a caminho do INPI no Campo das Cebolas. E o que sucedeu a seguir contrastou profundamente com os meus encontros com a vizinha de cima que raramente responde a um bom dia e cujo nome não sei. Trinta minutos depois de lá estar, parecia que conhecia aquela gente há anos, falámos longamente e fiquei a tratar as varias pessoas pelo seu nome. Sai com o sorriso e simpatia daquelas pessoas na mente. Fez-me lembrar um encontro com amigos que não via à muito.... isto tudo porque a minha área de negócio foi uma boa desculpa para que despisse-mos a armadura e partilha-se-mos um pouco de nós próprios... Enfim afinal só preciso uma desculpa racionál para receber um sorriso.

Um abraço a todos

Fui hoje de manhã à junta de freguesia do Pinhal Novo, na margem sul do Tejo a seguir à ponte Vasco da Gama.
Dá gosto olhar para as pessoas que se encontram a trabalhar na mesma, funcionários públicos iguais a tantos outros: desde a rapariga a quem primeiro me dirigi para perguntar onde devia ir tratar do meu assunto, às pessoas que me atenderam e acabando no Presidente da Junta, com quem tive uma reunião, são pessoas amáveis, com um sorriso nos lábios que olham o publico não como mais um que lhes vai dar trabalho mas sim como alguém que os procura para poder resolver os seus problemas.
Fui atendido com simpatia, foram facultadas todas as informações que eu pedi e ainda mais algumas complementares, sem pressas e sem má cara mesmo depois das portas já se encontrarem fechadas e da minha estadia se prolongar na presença do Presidente já na sua hora de almoço.
Pude observar essa atitude não só para com as gentes da terra, que se cumprimentam, como na minha pessoa, um desconhecido de Lisboa!
Que diferença da grande maioria do atendimento publico na zona da grande Lisboa – e aqui tão perto!