dizia um sindicalista hoje de manhã na rádio:"as portas dos edificios públicos estão fechadas, não houve recolha de lixo, os transportes públicos da cidade estão parados, por isso podemos dizer que deu trabalho mas está tudo a correr muito bem!"
Está tudo doido

Só quando o país parar é que estamos bem? Não devia ser o contrário
É incrível num país onde os sindicatos (actualmente) representam um parte insiginificante de trabalhadores, como é que lhes continuam a dar tamanha importância...
A greve é realmente um direito dos trabalhadores, mas deve ser o
ultimo dos direitos de reivindicação a ser exercido. Mas claro, estamos em Portugal... eu sei que vou ser acusada de não patriota, porém a verdade é que muitas das pessoas que fizeram greve, não sabem quais os motivos ( nem querem saber alguns).
Toda a gente admite que se deve apertar o cinto - mas façam isso ao do vizinho e não ao meu!!!
Enquanto não se mentalizarem de que só trabalhando, produzindo e gerando riqueza é que estaremos em posição de reclamar o que quer que seja, nunca iremos a lado nenhum - pois como diz a sabedoria popular :em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão.
Quanto à adesão à greve : desculpem mas os números podem ser exactos, mas têm várias leituras. Ou seja, claro que se conseguirem convencer os trabalhadores dos transportes públicos a fazer greve, depois nas restantes empresas cujos trabalhadores se deslocam de transportes públicos os "números de adesão à greve são altos" - pudera!!! as pessoas não conseguem chegar ao seu local de trabalho...
Para se avaliar a adesão a uma greve devia ser obrigatório que toda gente se dirigisse para o seu local de trabalho, marcando presença na ficha de ponto ( eu aí queria ver quantos é que realmente aderiam...)
Mas assim não é, e enquanto pudermos ir brincando às democracias ( sim com minúsculas mesmo porque estas atitudes não são próprias de uma Democracia) lá vamos felizes e contentes ...
didi
P.S. desculpem mas estou furiosa com quem não me deixa trabalhar e me obriga a levantar-me de madrugada, passar 2 horas no trânsito e depois não conseguir trabalhar plenamente porque alguém está em greve.