CALDEIRÃO DE BOLSA

Mas já tínhamos saído da recessão por acaso? Não me lembro de ter ouvido isso nalgum lado...

Um abraço,

MozHawk

Portugal de novo em recessão técnica
Economia piora no final de 2003 e provoca recuo de 1,3% no PIB
A economia nacional contraiu-se 0,2% no quarto trimestre do ano passado, em relação aos três meses anteriores. Esta é a segunda quebra consecutiva da variação intra-trimestral do Produto Interno Bruto (PIB), o que significa que Portugal voltou a entrar em recessão técnica. Para o conjunto de 2003, a economia caiu 1,3%.

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Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt


A economia nacional contraiu-se 0,2% no quarto trimestre do ano passado, em relação aos três meses anteriores. Esta é a segunda quebra consecutiva da variação intra-trimestral do Produto Interno Bruto (PIB), o que significa que Portugal voltou a entrar em recessão técnica. Para o conjunto de 2003, a economia caiu 1,3%.

Este recuo foi determinado pela evolução da procura interna face ao período anterior, que contribui com menos 0,9% para o comportamento do PIB, já que a procura externa líquida teve uma contribuição positiva de 0,7%, de acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em termos homólogos, o PIB caiu 0,5% face ao quarto trimestre de 2002, o que representa uma melhoria face à queda de 1% registada no terceiro trimestre de 2003.

Porém esta evolução menos desfavorável beneficia de um efeito de base já que foi no segundo semestre de 2002 que a economia esteve em recessão técnica.

Em termos anuais, a economia caiu 1,3%, muito próximo do pior dos cenários esperados pelo Banco de Portugal, que apontava para uma diminuição máxima do PIB de 1,5%.

Esta quebra resultou da evolução da procura interna, que teve uma contribuição de -3,1% para a variação do PIB. Já a procura externa líquida teve um contributo positivo, de 1,8%.

Segundo o INE, esta evolução da procura externa líquida «foi mais positiva do que no ano anterior [de 1,1%], em consequência da aceleração das exportações de bens e serviços e da quebra das importações de bens e serviços».

Consequentemente, «a necessidade de financiamento da economia reduziu-se de 5,2% do PIB em 2002 para 2,9% em 2003».