
Em 2003
Lucros da Novabase deslizam 94% com custos extraordinários (act)
A Novabase anunciou hoje que os resultados líquidos de 2003 desceram 93,9% no ano passado, para 580 mil euros, com a empresa de tecnologias a ser penalizada por custos extraordinários no valor de 5,1 milhões de euros e por uma queda na actividade na área de consultoria.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Acções da Novabase em seis meses
A Novabase anunciou hoje que os resultados líquidos de 2003 desceram 93,9% no ano passado, para 580 mil euros, com a empresa de tecnologias a ser penalizada por custos extraordinários no valor de 5,1 milhões de euros e por uma queda na actividade na área de consultoria.
Em 2002 a empresa liderada por Rogério Carapuça tinha apresentado um lucro de 9,5 milhões de euros.
Utilizando as normas internacionais de contabilidade (IFRS) a Novabase apresentou mesmo um prejuízo de 1,9 milhões de euros, valor que compara com lucros de 8,5 milhões em 2002.
Para explicar a descida acentuada nos lucros a Novabase adianta que incorreu em custos extraordinários de 5,1 milhões de euros, divididos da seguinte forma: 500 mil euros para reestruturação do quadro de pessoal; 2,6 milhões de euros para amortização de activos, 900 mil euros para provisões de cobranças duvidosas e 1,1 milhões de euros de provisões na unidade de Consulting.
A Novabase explica ainda a descida dos lucros com a descida de 1,6 milhões de euros no EBITDA, ou «cash flow» operacional e o acréscimo de 1,2 milhões de euros de impostos, devido à redução da taxa de IRC de 30 para 25%.
«A actividade da Novabase em 2003 pode considerar-se positiva, sobretudo se analisada à luz de um clima económico adverso e num mercado de Tecnologias de Informação (TI) em contracção», refere um comunicado da empresa.
Volume de negócios cresce mas EBITDA cai; consultoria cai 25% e perde peso
Em 2003 a Novabase apurou um volume de negócios de 133,5 milhões de euros, mais 17,1% que no período homólogo. Nos vários negócios da empresa, na divisão de consulting as receitas desceram 25%, na área de Engineering Solutions cresceu 75.3% enquanto a Novabase capital baixou 7,6%.
Fruto deste comportamento das várias áreas de negócio da empresa, a divisão de Engineering Solutions passa a representar 60,9% do volume total de 2003, quando no período homólogo representava apenas 40,7%.
O EBITDA atingiu os 17,3 milhões de euros, o que reflecte um decréscimo de 8,4% face a igual período de 2002 e uma queda de 8,9% face ao EBITDA pro-forma.
Em percentagem do volume de negócios, o EBITDA representa aproximadamente uma margem total de 12.9%.
Os resultados operacionais atingiram os 10,5 milhões de euros, o que reflecte uma queda de 25,5% face a 2002. «O decréscimo verificado neste indicador deveu-se essencialmente ao aumento de 41,7% no valor das amortizações, originado fundamentalmente pela alteração de perímetro, ou seja, amortizações do imobilizado relativas às participações adquiridas no final de 2002 e no início de 2003», refere a empresa em comunicado.
O número médio de colaboradores que se situava, no fim de 2002, nos 926 cresceu 9,2% para 1.011, resultante da integração das empresas adquiridas.
As acções da Novabase fecharam a descer 2,60% para os 7,50 euros.
Lucros da Novabase deslizam 94% com custos extraordinários (act)
A Novabase anunciou hoje que os resultados líquidos de 2003 desceram 93,9% no ano passado, para 580 mil euros, com a empresa de tecnologias a ser penalizada por custos extraordinários no valor de 5,1 milhões de euros e por uma queda na actividade na área de consultoria.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
Acções da Novabase em seis meses
A Novabase anunciou hoje que os resultados líquidos de 2003 desceram 93,9% no ano passado, para 580 mil euros, com a empresa de tecnologias a ser penalizada por custos extraordinários no valor de 5,1 milhões de euros e por uma queda na actividade na área de consultoria.
Em 2002 a empresa liderada por Rogério Carapuça tinha apresentado um lucro de 9,5 milhões de euros.
Utilizando as normas internacionais de contabilidade (IFRS) a Novabase apresentou mesmo um prejuízo de 1,9 milhões de euros, valor que compara com lucros de 8,5 milhões em 2002.
Para explicar a descida acentuada nos lucros a Novabase adianta que incorreu em custos extraordinários de 5,1 milhões de euros, divididos da seguinte forma: 500 mil euros para reestruturação do quadro de pessoal; 2,6 milhões de euros para amortização de activos, 900 mil euros para provisões de cobranças duvidosas e 1,1 milhões de euros de provisões na unidade de Consulting.
A Novabase explica ainda a descida dos lucros com a descida de 1,6 milhões de euros no EBITDA, ou «cash flow» operacional e o acréscimo de 1,2 milhões de euros de impostos, devido à redução da taxa de IRC de 30 para 25%.
«A actividade da Novabase em 2003 pode considerar-se positiva, sobretudo se analisada à luz de um clima económico adverso e num mercado de Tecnologias de Informação (TI) em contracção», refere um comunicado da empresa.
Volume de negócios cresce mas EBITDA cai; consultoria cai 25% e perde peso
Em 2003 a Novabase apurou um volume de negócios de 133,5 milhões de euros, mais 17,1% que no período homólogo. Nos vários negócios da empresa, na divisão de consulting as receitas desceram 25%, na área de Engineering Solutions cresceu 75.3% enquanto a Novabase capital baixou 7,6%.
Fruto deste comportamento das várias áreas de negócio da empresa, a divisão de Engineering Solutions passa a representar 60,9% do volume total de 2003, quando no período homólogo representava apenas 40,7%.
O EBITDA atingiu os 17,3 milhões de euros, o que reflecte um decréscimo de 8,4% face a igual período de 2002 e uma queda de 8,9% face ao EBITDA pro-forma.
Em percentagem do volume de negócios, o EBITDA representa aproximadamente uma margem total de 12.9%.
Os resultados operacionais atingiram os 10,5 milhões de euros, o que reflecte uma queda de 25,5% face a 2002. «O decréscimo verificado neste indicador deveu-se essencialmente ao aumento de 41,7% no valor das amortizações, originado fundamentalmente pela alteração de perímetro, ou seja, amortizações do imobilizado relativas às participações adquiridas no final de 2002 e no início de 2003», refere a empresa em comunicado.
O número médio de colaboradores que se situava, no fim de 2002, nos 926 cresceu 9,2% para 1.011, resultante da integração das empresas adquiridas.
As acções da Novabase fecharam a descer 2,60% para os 7,50 euros.