Governo propõe revisões salariais em cada dois anos
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Governo propõe revisões salariais em cada dois anos
O Governo defende negociações salariais de dois em dois anos, com referência à inflação da zona euro do ano anterior, tanto para o sector privado como para a função pública, além de propor que o crescimento dos salários reais seja indexado a uma parte dos ganhos de produtividade, noticia o Diário de Notícias de terça-feira, referindo-se ao Contrato Social endereçado aos parceiros de concertação.
Com a apresentada aos parceiros sociais, «que desvaloriza o impacto da inflação portuguesa, parece cada vez mais distante a hipótese de Durão Barroso alcançar um acordo no âmbito do contrato social para a competitividade e emprego, lançado em Junho», diz o artigo.
O documento, segundo o DN, prevê ainda que o crescimento dos salários, acima da inflação, corresponda obrigatoriamente aos ganhos de produtividade médios registados nos dois anos imediatamente anteriores. Assim, refere o artigo, «os ganhos salariais reais em 2005 e 2006 seriam equivalentes a 25% dos ganhos de produtividade. Para o biénio 2007/2008 essa percentagem subiria para os 50%, chegando aos 75% entre 2009 e 2010».
Do lado dos sindicatos, a reacção ao documento que será discutido no próximo dia 12 em sede de concertação social «é muito negativa», refere o DN. «A proposta em matéria de política de rendimentos está muito mal formulada e representa um retrocesso muito grande face à negociação colectiva», segundo o secretário-geral da UGT, João Proença, que considerou ainda: «negociar salários com base na inflação da zona euro do ano anterior representa um retrocesso de 20 anos».
Também a CGTP mostra forte desagrado e acusa o Governo de «exigir mais sacrifícios aos trabalhadores, em termos de rendimentos, sem avançar com medidas concretas para o aumento da produtividade e emprego.
Com a apresentada aos parceiros sociais, «que desvaloriza o impacto da inflação portuguesa, parece cada vez mais distante a hipótese de Durão Barroso alcançar um acordo no âmbito do contrato social para a competitividade e emprego, lançado em Junho», diz o artigo.
O documento, segundo o DN, prevê ainda que o crescimento dos salários, acima da inflação, corresponda obrigatoriamente aos ganhos de produtividade médios registados nos dois anos imediatamente anteriores. Assim, refere o artigo, «os ganhos salariais reais em 2005 e 2006 seriam equivalentes a 25% dos ganhos de produtividade. Para o biénio 2007/2008 essa percentagem subiria para os 50%, chegando aos 75% entre 2009 e 2010».
Do lado dos sindicatos, a reacção ao documento que será discutido no próximo dia 12 em sede de concertação social «é muito negativa», refere o DN. «A proposta em matéria de política de rendimentos está muito mal formulada e representa um retrocesso muito grande face à negociação colectiva», segundo o secretário-geral da UGT, João Proença, que considerou ainda: «negociar salários com base na inflação da zona euro do ano anterior representa um retrocesso de 20 anos».
Também a CGTP mostra forte desagrado e acusa o Governo de «exigir mais sacrifícios aos trabalhadores, em termos de rendimentos, sem avançar com medidas concretas para o aumento da produtividade e emprego.
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Rsousa
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