Avaliação da Sonae poderá aumentar com alienação da Portucel
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Evolução da Sonae nos últimos três meses
Os analistas consideram que a venda da Portucel pela Sonae SGPS facilitaria o «spin off» da unidade industrial, simplificando a estrutura da «holding», o que poderá reduzir o desconto aplicado à empresa
que vos parece o rumor que foi desmentido, RENASCER...Fénix
(com analistas a acreditar que o spin off, cada vez mais possivel)

Mondi com acordo para comprar 25% da Sonae na Portucel (act)
Mondi com acordo para comprar 25% da Sonae na Portucel (act)
A Mondi, um dos concorrentes à privatização da Portucel, anunciou que celebrou um acordo de compra da posição dos 25% da Sonae na Portucel, caso saia vencedora do bloco de acções que o Estado está a alienar.
A Anglo American Luxembourg do grupo Mondi anuncia que celebrou, a 25 de Fevereiro, com a Sonae Wood Products e a Sonae SGPS um «option agreement» do qual a sociedade poderá vir a adquirir à Sonae Wood Products, 191.877.678 acções representativas de 25% do capital social da Portucel.
O valor a que foi acordada esta opção de compra da posição, não foi, todavia, divulgado.
A Mondi é um dos concorrentes à aquisição dos 30% que o Estado está a vender na Portucel no âmbito da segunda fase de reprivatização da maior papeleira nacional.
Este acordo com a empresa de Belmiro de Azevedo está dependente da vitória no concurso, explica a mesma fonte.
Caso, a Mondi ganhe o concurso e exerça a opção de compra da posição da Sonae, passa a deter 55% do capital da Portucel e terá, segundo as leis de mercado e com posterior autorização estatal, que lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o restantes capital.
A empresa sul-africana destaca que «em consequência da mera celebração do referido contrato, passam a ser imputáveis a esta sociedade de voto inerentes às acções mencionadas (na posse da Sonae) desde a sua celebração».
Estas declarações sugerem que a Mondi passe, desde 25 de Fevereiro, a deter os direitos de voto inerentes à posição da Sonae, ainda não tenha exercido a opção e que não se tenha verificado a condição essencial para tal operação ocorrer-ganhar o bloco à venda nesta segunda fase de reprivatização da Portucel.
O contrato cessará os efeitos, caso a sociedade não venha a adquirir, através da sua subsidiária Multani, o bloco de acções na segunda fase de privatização da Portucel que tem um preço mínimo de 1,45 euros por cada acção.
A Sonae emitiu, ontem, um comunicado, onde informava ter realizado acordos com entidades a concurso, sugerindo mais do que uma entidade, para venda da posição ou eventual sintonia estratégica na empresa de pasta e papel liderada por Jorge Armindo.
As acções da Portucel cotavam 1,54 euros, a cair 0,65%, enquanto a Sonae seguia inalterada nos 1,01 euros.
Mondi com acordo para comprar 25% da Sonae na Portucel (act)
A Mondi, um dos concorrentes à privatização da Portucel, anunciou que celebrou um acordo de compra da posição dos 25% da Sonae na Portucel, caso saia vencedora do bloco de acções que o Estado está a alienar.
A Anglo American Luxembourg do grupo Mondi anuncia que celebrou, a 25 de Fevereiro, com a Sonae Wood Products e a Sonae SGPS um «option agreement» do qual a sociedade poderá vir a adquirir à Sonae Wood Products, 191.877.678 acções representativas de 25% do capital social da Portucel.
O valor a que foi acordada esta opção de compra da posição, não foi, todavia, divulgado.
A Mondi é um dos concorrentes à aquisição dos 30% que o Estado está a vender na Portucel no âmbito da segunda fase de reprivatização da maior papeleira nacional.
Este acordo com a empresa de Belmiro de Azevedo está dependente da vitória no concurso, explica a mesma fonte.
Caso, a Mondi ganhe o concurso e exerça a opção de compra da posição da Sonae, passa a deter 55% do capital da Portucel e terá, segundo as leis de mercado e com posterior autorização estatal, que lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre o restantes capital.
A empresa sul-africana destaca que «em consequência da mera celebração do referido contrato, passam a ser imputáveis a esta sociedade de voto inerentes às acções mencionadas (na posse da Sonae) desde a sua celebração».
Estas declarações sugerem que a Mondi passe, desde 25 de Fevereiro, a deter os direitos de voto inerentes à posição da Sonae, ainda não tenha exercido a opção e que não se tenha verificado a condição essencial para tal operação ocorrer-ganhar o bloco à venda nesta segunda fase de reprivatização da Portucel.
O contrato cessará os efeitos, caso a sociedade não venha a adquirir, através da sua subsidiária Multani, o bloco de acções na segunda fase de privatização da Portucel que tem um preço mínimo de 1,45 euros por cada acção.
A Sonae emitiu, ontem, um comunicado, onde informava ter realizado acordos com entidades a concurso, sugerindo mais do que uma entidade, para venda da posição ou eventual sintonia estratégica na empresa de pasta e papel liderada por Jorge Armindo.
As acções da Portucel cotavam 1,54 euros, a cair 0,65%, enquanto a Sonae seguia inalterada nos 1,01 euros.
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Avaliação da Sonae poderá aumentar com alienação da Portucel
Avaliação da Sonae poderá aumentar com alienação da Portucel e redução de desconto
Os analistas consideram que a venda da Portucel pela Sonae SGPS facilitaria o «spin off» da unidade industrial, simplificando a estrutura da «holding», o que poderá reduzir o desconto aplicado à empresa. Caso a alienação se faça a 1,55 euros, o ESR diz que o «target» aumentará para 0,81 euros.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Evolução da Sonae nos últimos três meses
Os analistas consideram que a venda da Portucel pela Sonae SGPS facilitaria o «spin off» da unidade industrial, simplificando a estrutura da «holding», o que poderá reduzir o desconto aplicado à empresa. Caso a alienação se faça a 1,55 euros, o ESR diz que o «target» aumentará para 0,81 euros, enquanto que para o BPI subirá para 1,08 euros, considerando a redução do desconto de 20% para 10%.
Os analistas do Espírito Santo Research (ESR), numa nota a clientes, emitiram uma recomendação de «neutral» para as acções da Sonae SGPS [Cot], com um preço alvo de 0,80 euros, um valor 21% aquém da cotação de fecho da sessão de quarta-feira.
Sobre os 25% que Belmiro de Azevedo detém na Portucel [Cot], os analistas calculam que a alienação dessa participação ao preço de 1,55 euros, aumentaria o preço alvo da «holding» em um cêntimo para os 0,81 euros. Caso a venda se processasse ao preço de 1,75 euros, o preço objectivo da Sonae SGPS subiria para os 0,83 euros, um valor que continua 18% abaixo da avaliação do mercado para a empresa.
Ontem, já após o fecho dos mercados, terminou o prazo para a entrega de proposta para a compra dos 30% da Portucel que estão a ser alienados pelo Estado. Cinco candidatos apresentaram propostas: a Semapa [Cot], a Cofina [Cot], a Lecta, os canadianos da Domtar e a empresa sul-africana Mondi, do grupo Anglo American.
A Sonae SGPS, que não concorreu à esta fase de privatização, em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), admitiu acordos com candidatos «credíveis» para sintonia estratégica ou venda da sua posição de 25%.
Em bolsa, as acções da Sonae SGPS que ontem fixaram novo máximo nos 1,03 euros, cotavam hoje inalteradas nos 1,01 euros, a Semapa também seguia sem alteração de preço nos 3,89 euros e a Cofina voltava a somar 0,99% para os 3,05 euros, em máximos de 22 de Dezembro de 2000, elevando para 8% a valorização acumulada no decorrer da semana. A empresa liderada por Paulo Fernandes é dona do Jornal de Negócios e do Canal de Negócios (www.negocios.pt).
Lá fora, os valores da Anglo American, que controla a Mondi, cresciam 1,44% para 13,38 libras (20,02 euros) e os títulos da Domtar resvalavam 0,07% a marcarem 15,15 dólares canadianos (9,10 euros).
Mercado poderá aplicar desconto à Semapa em caso de vitória
Os analistas do BPI emitiram hoje uma recomendação de «comprar» para as acções da empresa liderada por Pedro Queiroz Pereira, com um preço alvo de 4,20 euros. Caso a Semapa saia vencedora do concurso e lançar uma oferta global sobre a Portucel acabará por «controlar empresas no domínio dos cimentos, da pasta e do papel».
«É provável que caso este cenário se concretize, os investidores venham a aumentar o desconto aplicado à “holding”, defendem os analistas do BPI que não alteraram a avaliação, esperando pelo resultado final do concurso.
Desconto aplicado à Sonae baixa dos 20% para 10%
A analista do BPI, Maria de Lurdes Pinho, defende que caso a Sonae consiga alienar os 25% ao preço de mercado ou ligeiramente acima, «teria um impacto positivo no grupo, libertando algum “cash” e, eventualmente, facilitaria a execução do “spin-off” da Sonae Indústria».
Com a estrutura do grupo mais simplificada e com uma das áreas do grupo «menos visíveis» separada, o mercado poderá aplicar um menor desconto à Sonae. O BPI tem uma recomendação de «acumular» para as acções da empresa, com um preço alvo de 0,94 euros.
Considerando no modelo de avaliação um preço de venda de 1,55 euros, e reduzindo o desconto aplicado à «holding» de 20% para 10%, o preço alvo do BPI passaria dos actuais 0,94 euros para os 1,08 euros por acção
Os analistas consideram que a venda da Portucel pela Sonae SGPS facilitaria o «spin off» da unidade industrial, simplificando a estrutura da «holding», o que poderá reduzir o desconto aplicado à empresa. Caso a alienação se faça a 1,55 euros, o ESR diz que o «target» aumentará para 0,81 euros.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Evolução da Sonae nos últimos três meses
Os analistas consideram que a venda da Portucel pela Sonae SGPS facilitaria o «spin off» da unidade industrial, simplificando a estrutura da «holding», o que poderá reduzir o desconto aplicado à empresa. Caso a alienação se faça a 1,55 euros, o ESR diz que o «target» aumentará para 0,81 euros, enquanto que para o BPI subirá para 1,08 euros, considerando a redução do desconto de 20% para 10%.
Os analistas do Espírito Santo Research (ESR), numa nota a clientes, emitiram uma recomendação de «neutral» para as acções da Sonae SGPS [Cot], com um preço alvo de 0,80 euros, um valor 21% aquém da cotação de fecho da sessão de quarta-feira.
Sobre os 25% que Belmiro de Azevedo detém na Portucel [Cot], os analistas calculam que a alienação dessa participação ao preço de 1,55 euros, aumentaria o preço alvo da «holding» em um cêntimo para os 0,81 euros. Caso a venda se processasse ao preço de 1,75 euros, o preço objectivo da Sonae SGPS subiria para os 0,83 euros, um valor que continua 18% abaixo da avaliação do mercado para a empresa.
Ontem, já após o fecho dos mercados, terminou o prazo para a entrega de proposta para a compra dos 30% da Portucel que estão a ser alienados pelo Estado. Cinco candidatos apresentaram propostas: a Semapa [Cot], a Cofina [Cot], a Lecta, os canadianos da Domtar e a empresa sul-africana Mondi, do grupo Anglo American.
A Sonae SGPS, que não concorreu à esta fase de privatização, em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), admitiu acordos com candidatos «credíveis» para sintonia estratégica ou venda da sua posição de 25%.
Em bolsa, as acções da Sonae SGPS que ontem fixaram novo máximo nos 1,03 euros, cotavam hoje inalteradas nos 1,01 euros, a Semapa também seguia sem alteração de preço nos 3,89 euros e a Cofina voltava a somar 0,99% para os 3,05 euros, em máximos de 22 de Dezembro de 2000, elevando para 8% a valorização acumulada no decorrer da semana. A empresa liderada por Paulo Fernandes é dona do Jornal de Negócios e do Canal de Negócios (www.negocios.pt).
Lá fora, os valores da Anglo American, que controla a Mondi, cresciam 1,44% para 13,38 libras (20,02 euros) e os títulos da Domtar resvalavam 0,07% a marcarem 15,15 dólares canadianos (9,10 euros).
Mercado poderá aplicar desconto à Semapa em caso de vitória
Os analistas do BPI emitiram hoje uma recomendação de «comprar» para as acções da empresa liderada por Pedro Queiroz Pereira, com um preço alvo de 4,20 euros. Caso a Semapa saia vencedora do concurso e lançar uma oferta global sobre a Portucel acabará por «controlar empresas no domínio dos cimentos, da pasta e do papel».
«É provável que caso este cenário se concretize, os investidores venham a aumentar o desconto aplicado à “holding”, defendem os analistas do BPI que não alteraram a avaliação, esperando pelo resultado final do concurso.
Desconto aplicado à Sonae baixa dos 20% para 10%
A analista do BPI, Maria de Lurdes Pinho, defende que caso a Sonae consiga alienar os 25% ao preço de mercado ou ligeiramente acima, «teria um impacto positivo no grupo, libertando algum “cash” e, eventualmente, facilitaria a execução do “spin-off” da Sonae Indústria».
Com a estrutura do grupo mais simplificada e com uma das áreas do grupo «menos visíveis» separada, o mercado poderá aplicar um menor desconto à Sonae. O BPI tem uma recomendação de «acumular» para as acções da empresa, com um preço alvo de 0,94 euros.
Considerando no modelo de avaliação um preço de venda de 1,55 euros, e reduzindo o desconto aplicado à «holding» de 20% para 10%, o preço alvo do BPI passaria dos actuais 0,94 euros para os 1,08 euros por acção
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