Portucel no DE

Pasta e papel
Leilão na privatização puxa preço da Portucel
Rui Cabrita
O número de potenciais interessados poderá levar o preço de venda da papeleira para valores acima da sua actual cotação.
A Portucel atingiu ontem novos máximos em bolsa, puxada pela perspectiva de que as propostas dos interessados na sua privatização sejam equivalentes e que o factor diferenciador venha a ser o preço. Ontem, a papeleira chegou a cotar-se nos 1,54 euros, tendo no final da sessão ajustado para 1,53 euros por acção.
Caso a decisão sobre a privatização dependa do preço, o concurso só se concluirá quando, por força do número 6 do artigo 24º do caderno de encargos, a diferença de preços entre os concorrentes for «igual ou superior a 5% do preço mais elevado oferecido o que, a não se verificar, determinará o prosseguimento, no âmbito da mesma sessão, das licitações até que essa diferença seja atingida». Ou seja, se for tomado em linha de conta o preço de referência da operação (1,45 euros) significa que o candidato concorrente terá de oferecer, no mínimo, 1,52 euros, sendo a oferta seguinte de 1,59 euros e assim sucessivamente. Este processo poderá puxar o valor da privatização muita acima da actual cotação da companhia.
Os analistas acreditam que o número de potenciais interessados leva o «mercado a acreditar que a possibilidade de haver propostas equivalentes é maior». A Suzano já desistiu do processo. (Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)
Leilão na privatização puxa preço da Portucel
Rui Cabrita
O número de potenciais interessados poderá levar o preço de venda da papeleira para valores acima da sua actual cotação.
A Portucel atingiu ontem novos máximos em bolsa, puxada pela perspectiva de que as propostas dos interessados na sua privatização sejam equivalentes e que o factor diferenciador venha a ser o preço. Ontem, a papeleira chegou a cotar-se nos 1,54 euros, tendo no final da sessão ajustado para 1,53 euros por acção.
Caso a decisão sobre a privatização dependa do preço, o concurso só se concluirá quando, por força do número 6 do artigo 24º do caderno de encargos, a diferença de preços entre os concorrentes for «igual ou superior a 5% do preço mais elevado oferecido o que, a não se verificar, determinará o prosseguimento, no âmbito da mesma sessão, das licitações até que essa diferença seja atingida». Ou seja, se for tomado em linha de conta o preço de referência da operação (1,45 euros) significa que o candidato concorrente terá de oferecer, no mínimo, 1,52 euros, sendo a oferta seguinte de 1,59 euros e assim sucessivamente. Este processo poderá puxar o valor da privatização muita acima da actual cotação da companhia.
Os analistas acreditam que o número de potenciais interessados leva o «mercado a acreditar que a possibilidade de haver propostas equivalentes é maior». A Suzano já desistiu do processo. (Para obter mais informação, consulte a edição em papel do Diário Económico)