
A minha opinião é que não devemos fazer esse tipo de correcção monetária a menos que estejamos de facto a investir num mercado diferente do nosso e o façamos sem cobertura do risco cambial. Caso contrário é um exercício sem grande significado...
Repara-se que a esmagadora maioria dos investidores vive isolada da questão cambial. Isto é, eu como investidor e como consumidor, se só investir no meu mercado (ou se investir noutros de moeda diferente mas com cobertura de risco cambial através do warrants/opções ou via forex) não serei minimamente afectado pela variação cambial.
Por exemplo, se eu estiver longo e o mercado estiver ascendente, o meu capital aumentará na proporção dos meus ganhos independentemente do que acontecer à moeda (isto se não estivermos num cenário extremo com implicações inflaccionistas ou deflacionistas).
Agora, se eu invistir num mercado diferente (por exemplo States) sem cobertura de risco cambial então na prática de facto o Dow (se estivesse longo no Dow) estaría para mim a 7500 porque a moeda em que estava a investir tinha desvalorizado. No entanto isto é evitável e é desejável que seja evitado. A menso que eu queira deliberadamente apostar na moeda também: por exemplo, eu optar por entrar longo no Dow por acreditar que este vai valorizar e/ou o Dolar vai valorizar...
Ou seja, a moeda acaba por ser um activo praticamente independente (apesar da interacção a nível economico com os mercados) e que pode (e deve) ser isolada.
Resumindo, para um Europeu o Dow só estará a 7500 se «ele quiser» (isto é, se ele tiver investido nos States sem cobertura de risco cambial) e para um Americano que não faça intenções de se mudar para a Europa e portanto que não faça intenções de mudar o seu capital para Euros, o Dow não está para ele a 7500 mas bem acima.
Repara-se que a esmagadora maioria dos investidores vive isolada da questão cambial. Isto é, eu como investidor e como consumidor, se só investir no meu mercado (ou se investir noutros de moeda diferente mas com cobertura de risco cambial através do warrants/opções ou via forex) não serei minimamente afectado pela variação cambial.
Por exemplo, se eu estiver longo e o mercado estiver ascendente, o meu capital aumentará na proporção dos meus ganhos independentemente do que acontecer à moeda (isto se não estivermos num cenário extremo com implicações inflaccionistas ou deflacionistas).
Agora, se eu invistir num mercado diferente (por exemplo States) sem cobertura de risco cambial então na prática de facto o Dow (se estivesse longo no Dow) estaría para mim a 7500 porque a moeda em que estava a investir tinha desvalorizado. No entanto isto é evitável e é desejável que seja evitado. A menso que eu queira deliberadamente apostar na moeda também: por exemplo, eu optar por entrar longo no Dow por acreditar que este vai valorizar e/ou o Dolar vai valorizar...
Ou seja, a moeda acaba por ser um activo praticamente independente (apesar da interacção a nível economico com os mercados) e que pode (e deve) ser isolada.
Resumindo, para um Europeu o Dow só estará a 7500 se «ele quiser» (isto é, se ele tiver investido nos States sem cobertura de risco cambial) e para um Americano que não faça intenções de se mudar para a Europa e portanto que não faça intenções de mudar o seu capital para Euros, o Dow não está para ele a 7500 mas bem acima.