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Factos Relevantes 5 Novembro: EMPRESAS & SECTORES

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Factos Relevantes 5 Novembro: EMPRESAS & SECTORES

por TRSM » 5/11/2002 12:41

Factos Relevantes 5 Novembro: EMPRESAS & SECTORES

EMPRESAS

(BRI: EURONEXT LISBOA) A Schemaventotto, liderada pelo grupo Benetton, empresa na qual a Brisa detém 0,5%, lançou uma OPA sobre a Autostrade. Recorde-se que a Schemaventotto, principal accionista da Autostrade, lançou uma OPA sobre a totalidade do capital que ainda não detém da concessionária italiana a Eur 9.50 por acção. A Brisa irá acompanhar a OPA na qualidade de accionista da Schemaventotto e na medida da sua posição na holding, mas não foram adiantados mais pormenores. Caso este acompanhamento fosse realizado com 50% divida e 50% capital, o investimento ascenderia a Eur 21Mn, ou seja apenas 0.6% da capitalização bolsista da Brisa.

(IBE: MADRID) Os resultados trimestrais da Iberdrola foram divulgados hoje de manhã, tendo situado-se em linha com as nossas estimativas. As operações domésticas revelaram-se, no entanto, melhores que o esperado. Pela positiva, destaque para o optimismo revelado pela eléctrica relativamente ao déficit tarifário, que esperam recuperar no prazo de oito anos. Adicionalmente, as centrais de gás de ciclo combinado receberão um preço mais elevado que o preço do mercado grossista de geração, beneficiando, desta forma, a Iberdrola, que irá ser a incumbente com maior quota de mercado neste tipo de centrais. Reiteramos a recomendação de Compra, com preço alvo de Eur 16.70.

(TEM: MADRID) A Telefónica Moviles apresentou resultados esta manhã. No terceiro trimestre do ano, o resultado líquido ascendeu a Eur 410Mn, um crescimento de 41% face a igual período do ano passado. As nossas expectativas apontavam para Eur 329Mn, sendo que o desvio se explica, essencialmente, por resultados extraordinários. A margem EBITDA ficou flat QoQ nos 42.1%, acima das nossas expectativas de 41.4%. Mantemos recomendação de Neutral, com preço alvo de Eur 9.20 para o final de 2003.

(EX: PARIS) Segundo a imprensa francesa, e citando uma fonte bancária, a Vivendi Universal não irá vender a sua participação na Cegetel (44%) por um preço inferior a Eur 9Bn, dado que este activo está valorizado entre Eur 9Bn a Eur 11Bn. Recorde-se que a Vivendi recusou uma oferta da Vodafone de Eur 6.8Bn. sobre esta participação.

(AUT: MILÃO) Segundo a Reuters, e citando analistas, é provável que venha a ser lançada uma contra OPA sobre a Autostrade, após a família Benetton ter lançado uma Opa a Eur 9.50 / acção, sobre os 70% não detidos.

(DCX: FRANKFURT) Segundo fontes da DaimlerChrysler, a rede da Chrysler no mercado norte-americano para se tornar mais competitiva face à GM terá que aumentar os incentivos à compra. Recorde-se que as vendas da Chrysler no mercado norte-americano registaram uma forte queda em Novembro, o que aumenta a necessidade de tomar medidas para fazer face à descida das vendas. O grupo revelou ainda que as primeiras entregas do novo modelo de alto luxo, o Maybach, foram adiado do final de Outubro para o final do ano, devido a problemas de falta de qualidade com os componentes de alguns fornecedores. Apesar da Daimler ter encomendas para um ano inteiro de produção (1.000 unidades), acaba por não incluir nas vendas deste ano as unidades esperadas. Pela positiva, destaque-se que a empresa pretende construir no Brasil uma versão de quatro lugares do Smart, o que deixa antever a entrada da marca nos EUA.

(AMAT: NASDAQ) Ontem, após o fecho do mercado, a Applied Materials anunciou que irá reduzir cerca de 11% da sua força de trabalho, depois de ter registado o sexto trimestre de quedas consecutivas das vendas. Estas notícias deverão influenciar negativamente não só a empresa, como também as fabricantes de semicondutores europeias Infineon e STMicroelectronics.

(AMZN: NASDAQ) A Amazon.com perdeu 5.1% para os US $18.78, depois da Prudential Securities ter revisto em baixa a empresa para Sell, uma vez que se encontra sobrevalorizada face aos seus rivais. A Prudential acredita que o valor de cada acção da Amazon.com poderá cair para os US $10.

(AMGN: NASDAQ) A Amgen destacou-se pela positiva, no seguimento dos testes efectuados ao seu produto Aranesp. Os resultados da utilização deste produto, no tratamento de doença nos rins, revelou que 96% dos pacientes submetidos conseguiram alcançar resultados muito satisfatórios, mantendo estáveis os níveis de hemoglobina desejados. A Amgen subiu 3.8%.

(MRK: NYSE) A Merck viu as suas estimativas para 2003 serem revistas em baixa pelo Bank of America Securities, de modo a reflectirem o efeito negativo da concorrência apresentado pelos genéricos. A empresa registou uma queda de 0.7%.

(GE: NYSE) A General Electric anunciou ter alcançado um acordo para a compra do canal por cabo Bravo, através da sua estação de televisão NBC por US $1.25Bn em dinheiro e em acções da Cable Systems. As acções da GE subiram 1.9%.

(GM: NYSE) O Bank of America Securities reviu em alta as estimativas da General Motors para o 4º Trim. no seguimento do anuncio de aumento de produção por parte da GM. Na sexta-feira passada a GM anunciou uma queda de 32% nas vendas de Outubro. A GM subiu 0.4%.

SECTORES

SEMICONDUTORES. O sector destacou-se em alta, depois da Semiconductor Industry Association ter anunciado um crescimento, a nível mundial das vendas de chips, de 8.2% face ao trimestre anterior e de 21% face a igual período do ano transacto. A SAI anunciou ainda que o sector móvel ainda se mantém como o melhor mercado para os fabricantes de chips. A Intel subiu 2.6% e a Advanced Micro Devices 3.4%.

EUA. À semelhança das últimas eleições presidenciais, o mundo empresarial norte-americano, vê com agrado uma mudança partidária no Senado norte-americano nas eleições a realizar hoje. Entre as principais promessas eleitorais apresentadas pelos Republicanos destacam-se: i) o aumento do orçamento da defesa a beneficiar as empresas do sector, tal como a Lockheed Martin, Boeing e Raytheon; ii) a subida dos preços dos medicamentos permitindo uma melhoria das margens das empresas do sector farmacêutico (Merck, Pfizer e Elli Lilly); iii) aumento da exploração petrolífera o que beneficiaria empresas como a Exxon Mobil. Além disso, prevê-se ainda uma redução das taxas de imposto
 
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