Moz, essa informação não está totalmente correcta pois tanto quanto eu sei o nosso sol não tem massa suficiente para se tornar um buraco negro (o nosso sol é aliás uma estrela de pequenas dimensões).
Só as estrelas com massa acima da massa crítica se colapsam por forma a «produzirem» um buraco negro, as restantes acabam por se contrair e morrer terminando num objeco sólido que, tendo esgotado todo o seu combustível, não emite qualquer energia (como no caso deste 'diamante' que refere o Cook).
O termo colapso e contracção não têm exactamente o mesmo significado. O colapso diz respeito a uma situação em que a estrutura da matéria não tem capacidade suficiente para suportar a força da própria gravidade gerada por essa própria massa. Quando tal acontece, a matéria colapsa sobre si mesma acabando por se transformar num pedaço de matéria de densidade tal cuja força gravítica não permite que nem a própria luz escape dela...
Em traços muito gerais é isto (convém sublinhar que sou apenas um curioso da matéria). O essencial é isto: a teoria dos buracos negros encontra-se hoje validada (foram previstos por Einstein antes de se ter constatado que existiam de facto e posteriormente foram encontrados de facto no Universo) e serve para explicar a morte de determinadas estrelas (nem todas têm capacidade para se transformar em buracos negros assim que morrem pois a morte da estrela varía conforme a sua massa).
Já agora deixo um link onde uma explicação pode ser encontrada sobre a forma como se formam os Buracos Negros:
http://archive.ncsa.uiuc.edu/Cyberia/Nu ... ation.html
E da qual extraio a parte inicial:
<i>
«Black holes are thought to form from stars or other massive objects
if and when they collapse from their own gravity to form an object whose density is infinite: in other words, a singularity. During most of a star's lifetime, nuclear fusion in the core generates electromagnetic radiation, including photons, the particles of light. This radiation exerts an outward pressure that exactly balances the inward pull of gravity caused by the star's mass.
As the nuclear fuel is exhausted, the outward forces of radiation diminish, allowing the gravitation to compress the star inward. The contraction of the core causes its temperature to rise and allows remaining nuclear material to be used as fuel. The star is saved from further collapse -- but only for a while.
Eventually, all possible nuclear fuel is used up and the core collapses. How far it collapses, into what kind of object, and at what rate, is determined by the star's final mass and the remaining outward pressure that the burnt-up nuclear residue (largely iron) can muster.
If the star is sufficiently massive or compressible, it may collapse to a black hole. If it is less massive or made of stiffer material, its fate is different: it may become a white dwarf or a neutron star.
White Dwarf
When small stars (up to 8 times the size of the Sun) exhaust their nuclear fuel, they typically shed large amounts of matter,
leaving a core that eventually cools and contracts gravitationally to about the size of the Earth. The result is a white dwarf: the more massive it is, the greater its inward gravitational pull, and the smaller it becomes.»
</i>
Ou seja, o nosso sol entra na categoria das estrelas que não se tornarão um buraco negro, apenas sofrerá uma contracção transformando-se em matéria pesada e morrerá assim transformando-se num objecto sólido que não emite energia (identico a um planeta). Podería ser até cerca de 8 vezes maior e ainda asim não se transformar num buraco negro (fim de vida destinado só a estrelas a partir de uma certa magnitude à qual se costuma denominar Massa Crítica).