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Caldeirão da Bolsa

pontos em relevo no discurso de Greenspan

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

a notícia dada por portugueses.

por Info. » 11/2/2004 18:22

de negocios.pt

Greenspan diz que há boas perspectivas de crescimento sustentado nos EUA
A economia americana deverá registar este ano o ritmo de expansão mais elevado desde 1984 e há boas perspectivas para o crescimento sustentado da economia norte-americana, disse hoje Alan Greenspan, reiterando que a Fed pode ser paciente em subir os juros.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt



A economia americana deverá registar este ano o ritmo de expansão mais elevado desde 1984 e há boas perspectivas para o crescimento sustentado da economia norte-americana, disse hoje Alan Greenspan, reiterando que a Fed pode ser paciente em subir os juros.

Perante o Congresso Alan Greenspan, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, disse que «a fotografia (da economia) ficou mais brilhante» e que «as perspectivas são boas para um crescimento sustentado na economia americana».

A Fed elevou a sua previsão de crescimento para a economia americana, estimando agora que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça a um ritmo anual máximo de 5% este ano.

Greenspan previu também que os investimentos e a produção das empresas vão continuar a crescer, melhorando os seus resultados e os balanços, ajudadas em parte pela descida das taxas de juro, que nos EUA estão num mínimo de 45 anos em 1%.

Sobre o mercado de trabalho, que tem dado poucos sinais de melhoria, o presidente da Fed acredita que o emprego "vai começar a crescer de forma mais rápida"

No quarto trimestre deste ano a FEd estima que a taxa de desemprego baixe para cerca de 5,25% e 5,5%.

Sobre o nível de juros o presidente da Fed reiterou que, dada as baixas pressões inflacionistas, a autoridade monetária pode ser «paciente» a subir o custo do dinheiro, mas alertou que «tal política monetária» não pode ficar inalterada indefinidamente», pelo que os juros eventualmente necessitam de ser elevados para «um nível mais neutral».

Greenspan alertou ainda que a indisciplina orçamental dos Estados Unidos pode originar uma subida dos juros a longo prazo.

Sobre o mercado de câmbios o presidente da Fed considerou que a queda do dólar ajuda a combater o elevado défice de conta corrente dos Estados Unidos.

O aguardado discurso de Greenspan foi bem recebido em Wall Street, com os índices de acções a passarem a registar ganhos, face às perdas da abertura. O Dow Jones subia 0,63% e o Nasdaq crescia 0,25%.

Já o euro valorizava 0,87% até aos 1,2781 dólares.

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16:42
Ritmo mais elevado das últimas duas décadas
Fed diz que economia norte-americana crescerá 5% em 2004
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos deverá crescer 5% durante este ano, o ritmo mais elevado das últimas duas décadas, anunciou hoje a Reserva Federal norte-americana (Fed) num relatório de previsões económicas. A instituição prevê ainda que a taxa de desemprego nos EUA baixe e que a inflação abrande.

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Ruben Bicho
rbicho@mediafin.pt


O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos deverá crescer 5% durante este ano, o ritmo mais elevado das últimas duas décadas, anunciou hoje a Reserva Federal norte-americana (Fed) num relatório de previsões económicas. A instituição prevê ainda que a taxa de desemprego nos EUA baixe e que a inflação abrande.

A Fed espera que a economia norte-americana cresça entre 4,5 a 5% durante o ano, superando os 4,3% registados em 2003 e atingindo um ritmo de crescimento que os EUA já não obtinham desde 1984.

As razões apontadas pela Fed para esta previsão optimista – em Julho de 2003 a instituição tinha previsto um crescimento de 3,75 a 4,75% para este ano – são o crescimento da produtividade registado nos EUA, os cortes nos impostos, a cotação baixa do dólar e o valor das taxas de juro, que se encontram em 1%, o valor mais baixo dos últimos 46 anos.

Estas previsões da Fed superaram os números apresentados pelos economistas da Casa Branca, que projectavam um crescimento de 4% da economia norte-americana.

Em relação à inflação, a Fed diz esperar que esta abrande ao longo do ano, devendo crescer entre 1 a 1,25%. Em 2003 o índice dos preços do consumidor aumentou 1,4%. O valor baixo da inflação tem sido uma das razões pelas quais a Fed decidiu manter as taxas de juro em 1%.

No relatório apresentado hoje, a Fed reconhece que há incerteza no que toca ao crescimento do investimento das empresas e do aumento de postos de trabalho. Os números da instituição apontam para que a taxa de desemprego se situe nos 5,25% no último trimestre do ano. Nos últimos cinco meses foram criados 366 mil novos empregos nos EUA, e a Casa Branca anunciou que este ano serão criados 2,6 milhões de novos postos de trabalho.
Info.
 

importa-se de traduzir para portugues?

por portuga » 11/2/2004 18:15

Peço a traduçao da noticia em portugues, nem que seja os pontos gerais.
portuga
 

BCE até 1.30

por Dark » 11/2/2004 17:58

A probabilidade de o BCE mexer alguma coisa antes de 1.30 é baixa, se fixermos fé no que foi dito em Boca Raton.

E enquanto no Fed só uma cabeça é que pensa, motivado por objectivos de um só país, no caso do BCE, é muito mais complexo ter uma acção concertada dada a dificuldade de agradar a toda a audiência ... :mrgreen:

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por Info. » 11/2/2004 17:42

já agora o euro/$ sobe 1% e roça os 1.28

mas claro que o BCE não está preocupado nem irá intervir no mercado cambial nem baixará taxas.. nem que as galinhas começem a ter dentes e o cross vá a 30? 35? 40? já agora....


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re

por Info. » 11/2/2004 17:37

ou seja.. finalmente ouço o Greenspan a dizer: epá... ó Bush & Co... se continuam a alimentar esse buraco negro do "the federal budget gap and the current account deficit." isto vai ficar difícil de chaegar às nuvens!

uff... finalmente alguma precaução com algo que está a ficar incontrolável.... valha-lhes o Sto. Japão e Sta. China... a ver até quando.


Cump.
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pontos em relevo no discurso de Greenspan

por Info. » 11/2/2004 17:23

11:01am 02/11/04 GREENSPAN: EVENTUALLY, RATES WILL HAVE TO RISE
11:01am 02/11/04 GREENSPAN WARNS FEDERAL DEFICIT COULD SLOW U.S. GROWTH
11:01am 02/11/04 GREENSPAN SEES HIRING PICKING UP SOON
11:01am 02/11/04 GREENSPAN SAYS DOLLAR'S DECLINE HAS BEEN GRADUAL
11:01am 02/11/04 FOMC SEES STRONGER GROWTH, MORE JOBS IN 2004

Greenspan preaches patience - Inflation remains low, but eventually rates will have to rise
By Rex Nutting, CBS.MarketWatch.com
Last Update: 11:12 AM ET Feb. 11, 2004

WASHINGTON (CBS.MW) - The U.S. economy is expanding robustly, but with inflation still low, the Federal Reserve can remain patient before raising interest rates, Fed Chairman Alan Greenspan said Wednesday.

"Looking forward, the odds of sustained robust growth are good, although, as always, risks remain," Greenspan said.

While he sees no urgency in raising rates, he warned that low rates "will not be compatible indefinitely with price stability and sustainable growth."

One of the major risks to a stable economy is the large and growing federal budget deficit, which could pose problems even in the near term, he said.

The chairman made the comments in his semiannual written testimony on the state of the economy at the House Financial Services Committee.

"Stunning" increases in productivity have "obviated robust increases in business payrolls," he said.

He expressed confidence that hiring would soon pick up.

"In all likelihood, employment will begin to grow more quickly before long as output continues to expand," he said. Once businesses become more confident and the easy productivity improvements have been tried, "firms will surely once again add to their payrolls."

With so much of the nation's productive capacity idle, inflation remains muted, he said.

Eventually, excess capacity will be absorbed and inflationary pressures will begin to mount, he said.

"The federal funds rate will eventually need to rise toward a more neutral level," he warned. "However, with inflation very low and substantial slack in the economy, the Federal Reserve can be patient in removing its current policy accommodation."

The Federal Open Market Committee's official forecasts were upbeat about growth and sanguine about inflation.

The FOMC boosted its forecast for 2004 gross domestic product growth to 4.5 to 5 percent from 3.75 to 4.75 percent earlier. It lowered its forecast for the unemployment rate to about 5.25 to 5.5 percent by the end of the year from 5.5 to 6 percent earlier.

But the FOMC also lowered its central tendency for inflation to 1 to 1.25 percent from 1 to 1.5 percent. Inflation measured 1.4 percent over the four quarters of 2003.

Despite favorable fundamentals, the Fed said there were considerable uncertainties about the economic outlook. The Fed said it was concerned about the willingness of businesses to hire and how strong overseas growth would be.

In the report, the FOMC said with ongoing gains in productivity, "existing margins of slack resource utilization should recede gradually, and any upward pressure on prices should remain well contained."

The report said member of the FOMC concluded at their Jan. 28 meeting that a self-sustaining expansion was more likely, while cautioning at a "surprisingly weak" December payroll report showed lackluster hiring. "Inflation pressures showed no sign of increasing and that a bit more disinflation was possible," the committee said.

Greenspan spent much of his testimony addressing the dangers posed by the twin deficits: the federal budget gap and the current account deficit.

Greenspan once again urged Congress to tackle the difficult choices on cutting spending. "The longer we wait before addressing these imbalances, the more wrenching the fiscal adjustment ultimately will be," he said.

The federal deficit could "constrain investment and other interest-sensitive spending and thus undermine the private capital formation that is a key element in our economy's growth prospects."

The current account deficit represents a similar danger.

So far, the decline in the value of the dollar has been gradual. "No material adverse side effects have been visible in U.S. capital markets," he said. He cautioned, however, that "foreign investors, both private and official, may become less willing to absorb ever growing claims."
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