CALDEIRÃO DE BOLSA

Com a concorrência da Tele 2 e da ONI em 2004 a queda ainda vai ser maior. Nem a compra de acções próprias vai conseguir segurar a cotação.

Com o PSI20 encostado nos 7200, com a EDP e BCP embalados,para segurar os 7200.....só com queda da PTC , penso eu de que

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sobre previsões resultados, não comento.
só para dizer que ajuste de stops será de ter em conta.

Não sei se constitui uma surpresa. Suponho que a cotação não vai tremer muito por causa disso.

Os lucros líquidos da Portugal Telecom (PT) em 2003, a serem desvendados a 4 de Março, deverão denotar uma quebra de 40% para 235 milhões de euros, segundo a JP Morgan, que estima uma redução do crédito fiscal de 100 milhões de euros.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt



Os lucros líquidos da Portugal Telecom (PT) em 2003, a serem desvendados a 4 de Março, deverão denotar uma quebra de 40% para 235 milhões de euros, segundo a JP Morgan, que estima uma redução do crédito fiscal de 100 milhões de euros. A casa recomenda a compra das acções, prevendo uma melhoria operacional.

O analista da JP Morgan, David Wright, diz que os lucros da PT [Cot], que em 2002 ascenderam a 391 milhões de euros, deverão denotar uma quebra para 235 milhões de euros, afectados essencialmente pela “redução dos impostos diferidos, que resultaram de uma diminuição da taxa efectiva de imposto de 33% para 27,5%”.

Num estudo datado de 22 de Janeiro, a Société Générale reviu em baixa as estimativas para os lucros da PT em 2003, dos anteriores 468 milhões de euros para os 303 milhões de euros. A casa francesa defendia que a descida do imposto sobre o rendimento colectivo (IRC) terá um impacto negativo no crédito fiscal de 150 milhões de euros que irão ser reconhecidos na conta de resultados do quarto trimestre.

Este é o segundo banco de investimento que reconhece que a PT pode vir a registar, pelo efeito fiscal, prejuízos no quarto trimestre. A JP Morgan calcula que os prejuízos da operadora, no quarto trimestre de 2003, ascendam a 45 milhões de euros.

No entanto, a melhoria a nível operacional terá levado David Wright a emitir uma recomendação de “overweight”, apesar do preço justo calculado, de 8,50 euros, estar abaixo da actual cotação da empresa.

Melhoria operacional com Vivo a ultrapassar TMN

A JP Morgan prevê que as receitas totais da PT cresçam para 5,753 mil milhões de euros, acima dos 5,582 mil milhões de euros conseguidos em 2002. O EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) terá somado 2,25 milhões de euros, acima dos 2,23 mil milhões de euros do período homólogo de 2002.

A casa de investimento aguarda uma redução da pressão sobre as receitas do fixo, estimando uma quebra 5,3% no ano, uma descida idêntica à verificada nos primeiros noves meses do ano, esperando que na apresentação das contas, a 4 de Março, Zeinal Bava, com as novas responsabilidades, venha a apresentar um novo plano de recuperação para esta área de negócio.

Para o quarto trimestre, David Wright estima que o contributo do Brasil par a aérea da telefonia móvel seja maior do que a TMN em Portugal. A Vivo deverá registar receitas de 374 milhões de euros no último trimestre, contra os 360 milhões de euros da TMN.

O ARPU (receita médias por cliente) terá evidenciado uma descida de 5,7%, “perante a pressão da descida de 7% nas tarifas de interconexão no terceiro e quarto trimestre”.

As acções da PT negociavam em subida de 0,12% para 8,64 euros.

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