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A Espírito Santo Research (ESR) baixou a recomendação relativo aos títulos da Soluções Automóvel Globais (SAG) para “venda”, pelos receios de perda do contrato de importação do grupo Volkswagen e da liberalização que permitirá às construtoras venderem directamente nos vários países da Europa.
Apesar da recuperação do mercado automóvel no quatro trimestre de 2003, a ESR entende que a SAG [Cot] enfrenta uma série de riscos relativos à nova regulação europeia na distribuição automóvel e ao negócio de financiamento automóvel.
A nova regulação implica que, a partir de 2005, as construtoras de automóveis possam vender livremente veículos sem precisar das importadoras, o que “deverá resultar no esmagamento das margens e acabará com a exclusividade, em Portugal, da venda das marcas Volkswagen, Audi e Skoda”, avança a corretora.
O analista do ESR acredita mesmo que “caso a liberalização do sector venha a ser uma realidade, existe um risco contratual para a Siva (subsidiária da SAG para o sector automóvel) que ganhará mais significado, a partir de 2008, tomando em conta a presença directa da VW em Portugal para a Seat e em Espanha para a restantes marcas do grupo alemão.
Também o segmento do financiamento automóvel que foi penalizado, no ano passado, pela recessão económica nacional, constituirá um risco para a empresa liderada por Pereira Coutinho.
Por último, a Espírito Santo entende que a SAG “tem um problema de posicionamento no mercado de rent-a-car”. Todavia, “esta área deverá beneficiar do Euro2004 que se realiza em Junho próximo”.
Por estes motivos, a ESR reduz a sua avaliação da Siva que representa 65% do valor da SAG, que está envolvida “num elevado risco de incerteza”, sublinha o estudo datado de 4 de Fevereiro.
Revisão em baixa do EPS
Em resultado destas expectativas, a corretora cortou a estimativa para os resultados por acção (EPS) da SAG relativos a 2003 e 2004 em 20% e 27%, respectivamente.
”Reduzimos em 11% a nossa avaliação da Siva, reflectindo o impacto negativo da liberalização do sector que deverá implicar uma queda nas margens e na quota de mercado”, destaca a mesma fonte.
Estas revisões em baixa resultam, essencialmente, do risco contratual para a actividade da Siva, a partir de 2008.
Após de análise do grupo, a ESR chega a uma avaliação de 440 milhões de euros, o que está abaixo das previsões anteriores. No entanto, o “preço alvo atribuído é de 1,40 euros por acção, em linha com a estimativa inicial, dada o menor nível de dívida líquida.
Num cenário pessimista, assumindo que a Siva não consegue renegociar os contratos com a VW, a corretora atribuiu uma avaliação entre 0,50 e os 0,95 euros por acção.
Em conclusão, a ESR revê em baixa a recomendação de “neutral” para “venda”.
As acções da SAG cotavam nos 1,60 euros, a subir 0,63%.
Apesar da recuperação do mercado automóvel no quatro trimestre de 2003, a ESR entende que a SAG [Cot] enfrenta uma série de riscos relativos à nova regulação europeia na distribuição automóvel e ao negócio de financiamento automóvel.
A nova regulação implica que, a partir de 2005, as construtoras de automóveis possam vender livremente veículos sem precisar das importadoras, o que “deverá resultar no esmagamento das margens e acabará com a exclusividade, em Portugal, da venda das marcas Volkswagen, Audi e Skoda”, avança a corretora.
O analista do ESR acredita mesmo que “caso a liberalização do sector venha a ser uma realidade, existe um risco contratual para a Siva (subsidiária da SAG para o sector automóvel) que ganhará mais significado, a partir de 2008, tomando em conta a presença directa da VW em Portugal para a Seat e em Espanha para a restantes marcas do grupo alemão.
Também o segmento do financiamento automóvel que foi penalizado, no ano passado, pela recessão económica nacional, constituirá um risco para a empresa liderada por Pereira Coutinho.
Por último, a Espírito Santo entende que a SAG “tem um problema de posicionamento no mercado de rent-a-car”. Todavia, “esta área deverá beneficiar do Euro2004 que se realiza em Junho próximo”.
Por estes motivos, a ESR reduz a sua avaliação da Siva que representa 65% do valor da SAG, que está envolvida “num elevado risco de incerteza”, sublinha o estudo datado de 4 de Fevereiro.
Revisão em baixa do EPS
Em resultado destas expectativas, a corretora cortou a estimativa para os resultados por acção (EPS) da SAG relativos a 2003 e 2004 em 20% e 27%, respectivamente.
”Reduzimos em 11% a nossa avaliação da Siva, reflectindo o impacto negativo da liberalização do sector que deverá implicar uma queda nas margens e na quota de mercado”, destaca a mesma fonte.
Estas revisões em baixa resultam, essencialmente, do risco contratual para a actividade da Siva, a partir de 2008.
Após de análise do grupo, a ESR chega a uma avaliação de 440 milhões de euros, o que está abaixo das previsões anteriores. No entanto, o “preço alvo atribuído é de 1,40 euros por acção, em linha com a estimativa inicial, dada o menor nível de dívida líquida.
Num cenário pessimista, assumindo que a Siva não consegue renegociar os contratos com a VW, a corretora atribuiu uma avaliação entre 0,50 e os 0,95 euros por acção.
Em conclusão, a ESR revê em baixa a recomendação de “neutral” para “venda”.
As acções da SAG cotavam nos 1,60 euros, a subir 0,63%.
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