O Nosso Gestor em Madrid
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Caro Thomas Hobbes,
Obrigado pelo seu post. Eu tendo a estar de acordo consigo relativamente ao treinador do Futebol Clube do Porto. De uma forma mais genérica, é nas alturas difíceis que a estatura das pessoas se mostra. E as potencialidades não são nada se não passarem a realidades bem sustentadas.
Um abraço
Comentador
Obrigado pelo seu post. Eu tendo a estar de acordo consigo relativamente ao treinador do Futebol Clube do Porto. De uma forma mais genérica, é nas alturas difíceis que a estatura das pessoas se mostra. E as potencialidades não são nada se não passarem a realidades bem sustentadas.
Um abraço
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Caro Comentador...
Gostei do seu artiigo, mas devo descordar quando diz que o actual treinador do Futebol Clube do Porto tem perfil para voos mais altos.
Até pode ser, mas nas suas ultimas intervenções só demonstrou a sua falta de carácter e uma arrogância extrema.
Não se trata de ele ser frontal, já que ele "José Mourinho", confude muitas vezes frontalidade com falta de educação.
Ser treinador, num grande clube, é ser-se antes demais um bom político, e essa caracteristica o actual treinador não tem demosntrado, ao contrário de Carlos Queiroz.
Uma coisa é certa o futebol Português é apenas um reflexo da sociedade Portuguesa apoderecida em que nós vivemos.
Até pode ser, mas nas suas ultimas intervenções só demonstrou a sua falta de carácter e uma arrogância extrema.
Não se trata de ele ser frontal, já que ele "José Mourinho", confude muitas vezes frontalidade com falta de educação.
Ser treinador, num grande clube, é ser-se antes demais um bom político, e essa caracteristica o actual treinador não tem demosntrado, ao contrário de Carlos Queiroz.
Uma coisa é certa o futebol Português é apenas um reflexo da sociedade Portuguesa apoderecida em que nós vivemos.
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
O Nosso Gestor em Madrid
Qualquer que seja o domínio de actividade que se considere, encontramos excelentes profissionais em Portugal. Isso acontece tanto na administração de empresas, como na medicina, na advocacia, nas áreas ditas científicas, e também nas artes e no espectáculo, não esquecendo o desporto (em algumas das suas modalidades) e até, não nos admiremos, na própria política.
Se analisarmos esta situação sob o aspecto da sua importância ou do relevo internacional das actividades desenvolvidas, constataremos que muito poucos são conhecidos noutros continentes, sem prejuízo da sua qualidade.
De qualquer modo, e embora em número muito reduzido, existem alguns portugueses com efectiva notoriedade mundial relacionada com a sua actividade profissional e que conseguiram até reconhecimento público fora da sua área específica de actuação.
Portugal terá sem dúvida potencialidades para muito mais, embora sempre de forma subordinada ao nível de formação e ao número de técnicos, cientistas, executantes, entre outros, de elevada craveira de que possamos dispor. Desde que haja uma boa base, da quantidade virá certamente a qualidade.
Mas há um caso fora do comum, pouco analisado na sua verdadeira dimensão. Estou a referir-me ao treinador de futebol Carlos Queiroz, que é o responsável técnico da equipa do Real Madrid, talvez o maior clube e a melhor equipa de futebol do mundo.
O futebol está na ordem do dia, por boas, más ou infelizes razões, mas não deixa de ser o reflexo de uma sociedade, ao mesmo tempo que espelha também a sua organização, as suas limitações e, porque não, as suas capacidades.
Os treinadores de futebol dos clubes mais importantes do mundo são autênticos gestores profissionais de alto nível. Antes de tudo o resto, são exímios administradores de recursos humanos, de longe o seu activo mais importante, tendo a tarefa de colocar a trabalhar em harmonia um conjunto de jogadores de capacidade muito elevada, mas de formação muito variada e de proveniência e cultura muito diferenciadas. Ainda para mais, como artistas que são, todos eles põem certamente problemas adicionais derivados do seu estatuto de estrelas mais ou menos brilhantes.
Esses treinadores de elite deverão ser também excelentes no estabelecimento da estratégia da equipa, com a definição de objectivos claros e precisos, delineando adequado plano de acção para atingir o sucesso desejado. Como outras qualidades também muito importantes e fundamentais, podem indicar-se a capacidade de liderança em todas as situações e a inteligência emocional para aguentar o stress permanente.
Ora Portugal tem pouquíssimos bons treinadores de futebol de nível internacional, os quais aliás estão quase todos no estrangeiro. No nosso país, exceptuando o actual treinador do Futebol Clube do Porto, com capacidade para maiores voos mas ainda “muito verde”, os treinadores portugueses têm, na sua esmagadora maioria, uma qualidade modesta e até medíocre.
É assim muito surpreendente que, de um universo tão diminuto e de nível geral fraco, tenha surgido um treinador de primeira linha como Carlos Queiroz, sucessivamente escolhido por selecções e clubes estrangeiros cada vez mais importantes.
Acho que é um caso de nos congratularmos como portugueses e de desejar bom trabalho a este gestor de topo, que ele é na verdadeira acepção da palavra.
Um abraço
Comentador
Se analisarmos esta situação sob o aspecto da sua importância ou do relevo internacional das actividades desenvolvidas, constataremos que muito poucos são conhecidos noutros continentes, sem prejuízo da sua qualidade.
De qualquer modo, e embora em número muito reduzido, existem alguns portugueses com efectiva notoriedade mundial relacionada com a sua actividade profissional e que conseguiram até reconhecimento público fora da sua área específica de actuação.
Portugal terá sem dúvida potencialidades para muito mais, embora sempre de forma subordinada ao nível de formação e ao número de técnicos, cientistas, executantes, entre outros, de elevada craveira de que possamos dispor. Desde que haja uma boa base, da quantidade virá certamente a qualidade.
Mas há um caso fora do comum, pouco analisado na sua verdadeira dimensão. Estou a referir-me ao treinador de futebol Carlos Queiroz, que é o responsável técnico da equipa do Real Madrid, talvez o maior clube e a melhor equipa de futebol do mundo.
O futebol está na ordem do dia, por boas, más ou infelizes razões, mas não deixa de ser o reflexo de uma sociedade, ao mesmo tempo que espelha também a sua organização, as suas limitações e, porque não, as suas capacidades.
Os treinadores de futebol dos clubes mais importantes do mundo são autênticos gestores profissionais de alto nível. Antes de tudo o resto, são exímios administradores de recursos humanos, de longe o seu activo mais importante, tendo a tarefa de colocar a trabalhar em harmonia um conjunto de jogadores de capacidade muito elevada, mas de formação muito variada e de proveniência e cultura muito diferenciadas. Ainda para mais, como artistas que são, todos eles põem certamente problemas adicionais derivados do seu estatuto de estrelas mais ou menos brilhantes.
Esses treinadores de elite deverão ser também excelentes no estabelecimento da estratégia da equipa, com a definição de objectivos claros e precisos, delineando adequado plano de acção para atingir o sucesso desejado. Como outras qualidades também muito importantes e fundamentais, podem indicar-se a capacidade de liderança em todas as situações e a inteligência emocional para aguentar o stress permanente.
Ora Portugal tem pouquíssimos bons treinadores de futebol de nível internacional, os quais aliás estão quase todos no estrangeiro. No nosso país, exceptuando o actual treinador do Futebol Clube do Porto, com capacidade para maiores voos mas ainda “muito verde”, os treinadores portugueses têm, na sua esmagadora maioria, uma qualidade modesta e até medíocre.
É assim muito surpreendente que, de um universo tão diminuto e de nível geral fraco, tenha surgido um treinador de primeira linha como Carlos Queiroz, sucessivamente escolhido por selecções e clubes estrangeiros cada vez mais importantes.
Acho que é um caso de nos congratularmos como portugueses e de desejar bom trabalho a este gestor de topo, que ele é na verdadeira acepção da palavra.
Um abraço
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