Eventual entrada da CGD no Bank Millennium é positivo p/ BCP

Eventual entrada da CGD no Bank Millennium é positivo para BCP
A eventual entrada da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no capital do polaco Bank Millennium será positivo para o Banco Comercial Português (BCP), comentam os analistas da Espírito Santo Research e do BPI.
Nas respectivas notas diárias, tanto a ESR como o BPI consideram positiva a partilha de capital da CGD no banco polaco detido em 50% pelo BCP.
Segundo anunciou, ontem, Jardim Gonçalves, presidente do BCP, a entrada da CGD, por exemplo, no Banco Millennium na Polónia pode fazer-se, desde que, não haja "perda de capacidade de gestão". Mas, sublinhou, "todos os cenários são possíveis". A realização de parcerias só será feita se houver "racional que o justifique", avançou Jardim Gonçalves.
Para a ESR, esta abertura no Millennium "não deu até ao momento significativo retorno desde que foi lançado há cinco anos atrás e não esperemos que dê nos próximos anos".
O BCP entende que o banco polaco possa dar lucros em 2005 à volta de 20 milhões de euros, e espera que o Millennium atinja uma rendibilidade dos capitais próprios (ROE) perto dos 20% nos próximos anos, lembra a ESR. "Por isso, e dependendo do preço, poderá ser positivo se o BCP vender parte da participação do Bank Millennium à CGD e, isso poderá resultar num melhor retorno de capital aos investidores", avança a mesma fonte.
A venda de parte da participação "é positiva, dependendo nas valorizações implícitas" no negócio, sublinha o BPI. Esta instituição contribuiu em 3,6 milhões de euros para os lucros do BCP em 2003, abaixo do custo do investimento, adiantou a mesma fonte.
O BPI entende que o "core business" do BCP deve ser o mercado doméstico "e o mercado receberá bem qualquer sinal de refocagem no core business".
Todavia, Jardim Gonçalves avançou ainda que pretende alavancar o crescimento no estrangeiro através de parcerias, pode continuar sozinho, caso as actuais operações no exterior dêem os retornos previstos.
( --- Bárbara Leite --- )
A eventual entrada da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no capital do polaco Bank Millennium será positivo para o Banco Comercial Português (BCP), comentam os analistas da Espírito Santo Research e do BPI.
Nas respectivas notas diárias, tanto a ESR como o BPI consideram positiva a partilha de capital da CGD no banco polaco detido em 50% pelo BCP.
Segundo anunciou, ontem, Jardim Gonçalves, presidente do BCP, a entrada da CGD, por exemplo, no Banco Millennium na Polónia pode fazer-se, desde que, não haja "perda de capacidade de gestão". Mas, sublinhou, "todos os cenários são possíveis". A realização de parcerias só será feita se houver "racional que o justifique", avançou Jardim Gonçalves.
Para a ESR, esta abertura no Millennium "não deu até ao momento significativo retorno desde que foi lançado há cinco anos atrás e não esperemos que dê nos próximos anos".
O BCP entende que o banco polaco possa dar lucros em 2005 à volta de 20 milhões de euros, e espera que o Millennium atinja uma rendibilidade dos capitais próprios (ROE) perto dos 20% nos próximos anos, lembra a ESR. "Por isso, e dependendo do preço, poderá ser positivo se o BCP vender parte da participação do Bank Millennium à CGD e, isso poderá resultar num melhor retorno de capital aos investidores", avança a mesma fonte.
A venda de parte da participação "é positiva, dependendo nas valorizações implícitas" no negócio, sublinha o BPI. Esta instituição contribuiu em 3,6 milhões de euros para os lucros do BCP em 2003, abaixo do custo do investimento, adiantou a mesma fonte.
O BPI entende que o "core business" do BCP deve ser o mercado doméstico "e o mercado receberá bem qualquer sinal de refocagem no core business".
Todavia, Jardim Gonçalves avançou ainda que pretende alavancar o crescimento no estrangeiro através de parcerias, pode continuar sozinho, caso as actuais operações no exterior dêem os retornos previstos.
( --- Bárbara Leite --- )