portucel sonae e cgd
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portucel sonae e cgd
Pedro Queiroz Pereira analisa privatização da Portucel
30-01-2004, Elisabete Felismino, Lígia Simões e Maria Teixeira Alves
O ministro Carlos Tavares pode ver o imbróglio da privatização da Portucel resolvido com a ajuda da Semapa e da CGD. Em causa está, para além da privatização dos 30%, a alienação dos 30% da Portucel detidos pela Sonae para esta poder sair. Pedro Queiroz Pereira diz que é uma pena que a empresa não fique em mãos nacionais.
Pedro Queiroz Pereira, dono da Semapa, está novamente a analisar a privatização da Portucel. Segundo fontes ligadas a este processo, o empresário, que no passado chegou a manifestar interesse na empresa de pasta e papel, poderá protagonizar uma solução nacional para a privatização da Portucel. Contactado Pedro Queiroz Pereira recusou-se a comentar a notícia. Afirmou apenas que como português considera que seria uma pena que a Portucel não ficasse em mãos nacionais, não querendo para já adiantar nenhuma confirmação de que irá concorrer no próximo dia 11 de Fevereiro, altura em que termina o prazo para apresentação das propostas candidatas aos 30% que o Estado está a alienar da papeleira.
Apesar de ainda não ter tomado nenhuma decisão, há já consultores financeiros a estudar uma operação para Pedro Queiroz Pereira. Recorde-se que a Semapa tem possibilidade de transformar alguns dos seus activos (41% da Secil e 9% da Cimpor) em cash e assim ter disponibilidade para investir na corrida aos 30% da Portucel. Mas tal como acontece com os outros candidatos (excepção feita à CVC dona da Lecta) todos têm que se entender com a Sonae accionista que controla cerca de 30% do capital. Sendo o único candidato que para concorrer arrisca-se a ter que comprar, pelo menos, 75% da Portucel (em OPA) a probabilidade de vender é cada vez mais forte (desde o início do ano as acções da Sonae SGPS já subiram 31,8%). É aí que entraria a Caixa Geral de Depósitos. O instrumento para comprar os 30% da Sonae a um preço que agradasse a Belmiro de Azevedo.
Por seu turno, fontes da CGD não quiseram adiantar pormenores sobre esta operação que é vista por fontes do mercado como uma boa solução para o ¿ministro salvar a face¿.
Com a eventual candidatura da Semapa que já antes tinha estado interessado, tendo desistido do processo uma vez que não tinha activos para apresentar, a Portucel pode ficar em mãos nacionais, sendo desta forma muito mais simples um eventual acordo com Belmiro de Azevedo. Acordo esse que pode passar pela venda dos 25% que o empresário detém na papeleira, e podendo ser aí que eventualmente interfira a CGD. Segundo fontes da Sonae ¿o entendimento seria muito mais fácil nesse caso¿. Mas a mesma fonte deixa o aviso: ¿a Sonae não sairá a qualquer preço¿. Aliás fontes do mercado adiantam que a ¿Sonae ou vende ou controla, não há outra possibilidade¿. Um dado é certo, entre a Lecta (CVC) e a Sonae não existe qualquer possibilidade de entendimento. De resto qualquer dos candidatos (Mondi e Stora Enso) tem de se entender com a Sonae para decidir se avança ou não para a privatização. À partida nenhum dos candidatos está sujeito à OPA, pois há obrigatoriedade de num período de 5 anos o vencedor não poder comprar mais de 5% do capital da Portucel sem a autorização prévia dos Ministérios das Finanças e Economia (donde se deduz que o Governo não quer que haja um accionista com mais de 30%, o que exclui a Sonae á partida pois esta já tem 25% e estaria sujeita à OPA).
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Pedro Queiroz Pereira analisa privatização da Portucel
Pedro Queiroz Pereira analisa privatização da Portucel (Cont.)
30-01-2004, Elisabete Felismino, Lígia Simões e Maria Teixeira Alves
O ministro Carlos Tavares pode ver o imbróglio da privatização da Portucel resolvido com a ajuda da Semapa e da CGD. Em causa está, para além da privatização dos 30%, a alienação dos 30% da Portucel detidos pela Sonae para esta poder sair. Pedro Queiroz Pereira diz que é uma pena que a empresa não fique em mãos nacionais.
Pedro Queiroz Pereira, dono da Semapa, está novamente a analisar a privatização da Portucel. Segundo fontes ligadas a este processo, o empresário, que no passado chegou a manifestar interesse na empresa de pasta e papel, poderá protagonizar uma solução nacional para a privatização da Portucel. Contactado Pedro Queiroz Pereira recusou-se a comentar a notícia. Afirmou apenas que como português considera que seria uma pena que a Portucel não ficasse em mãos nacionais, não querendo para já adiantar nenhuma confirmação de que irá concorrer no próximo dia 11 de Fevereiro, altura em que termina o prazo para apresentação das propostas candidatas aos 30% que o Estado está a alienar da papeleira.
Apesar de ainda não ter tomado nenhuma decisão, há já consultores financeiros a estudar uma operação para Pedro Queiroz Pereira. Recorde-se que a Semapa tem possibilidade de transformar alguns dos seus activos (41% da Secil e 9% da Cimpor) em cash e assim ter disponibilidade para investir na corrida aos 30% da Portucel. Mas tal como acontece com os outros candidatos (excepção feita à CVC dona da Lecta) todos têm que se entender com a Sonae accionista que controla cerca de 30% do capital. Sendo o único candidato que para concorrer arrisca-se a ter que comprar, pelo menos, 75% da Portucel (em OPA) a probabilidade de vender é cada vez mais forte (desde o início do ano as acções da Sonae SGPS já subiram 31,8%). É aí que entraria a Caixa Geral de Depósitos. O instrumento para comprar os 30% da Sonae a um preço que agradasse a Belmiro de Azevedo.
Por seu turno, fontes da CGD não quiseram adiantar pormenores sobre esta operação que é vista por fontes do mercado como uma boa solução para o ¿ministro salvar a face¿.
Com a eventual candidatura da Semapa que já antes tinha estado interessado, tendo desistido do processo uma vez que não tinha activos para apresentar, a Portucel pode ficar em mãos nacionais, sendo desta forma muito mais simples um eventual acordo com Belmiro de Azevedo. Acordo esse que pode passar pela venda dos 25% que o empresário detém na papeleira, e podendo ser aí que eventualmente interfira a CGD. Segundo fontes da Sonae ¿o entendimento seria muito mais fácil nesse caso¿. Mas a mesma fonte deixa o aviso: ¿a Sonae não sairá a qualquer preço¿. Aliás fontes do mercado adiantam que a ¿Sonae ou vende ou controla, não há outra possibilidade¿. Um dado é certo, entre a Lecta (CVC) e a Sonae não existe qualquer possibilidade de entendimento. De resto qualquer dos candidatos (Mondi e Stora Enso) tem de se entender com a Sonae para decidir se avança ou não para a privatização. À partida nenhum dos candidatos está sujeito à OPA, pois há obrigatoriedade de num período de 5 anos o vencedor não poder comprar mais de 5% do capital da Portucel sem a autorização prévia dos Ministérios das Finanças e Economia (donde se deduz que o Governo não quer que haja um accionista com mais de 30%, o que exclui a Sonae á partida pois esta já tem 25% e estaria sujeita à OPA).
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Pedro Queiroz Pereira analisa privatização da Portucel
Pedro Queiroz Pereira analisa privatização da Portucel (Cont.)
Naquele dia ,todo o joelho se dobrará e toda a lingua confessará:
- Que Jesus Cristo é o Senhor!
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