PT entre as preferidas do Citigroup; sobe preço alvo para 10

PT entre as preferidas do Citigroup; sobe preço alvo para 10 euros
Os títulos da Portugal Telecom, a par de outras quatro empresas, continuam a merecer a preferência do Citigroup entre as operadoras de telecomunicações na Europa. A corretora elevou o preço alvo para a operadora nacional, de 8 para os 10 euros por acção.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
Acções da PT em seis meses
Os títulos da Portugal Telecom, a par de outras quatro empresas, continuam a merecer a preferência do Citigroup entre as operadoras de telecomunicações na Europa. A corretora elevou o preço alvo para a operadora nacional, de 8 para os 10 euros por acção.
Num estudo divulgado hoje sob o tema “Operadoras de telecomunicações fixas na Europa”, o Citigroup agrupou as suas preferidas pelo incremento substancial de geração de “free cash flow” estimado e pela remuneração aos accionistas.
Além da PT, estão no rol das escolhidas, a Telefónica, a dinamarquesa TDC, a Telekom Áustria e a KPN.
”Escolhemos as empresas pela combinação dos fundamentais de crescimento, do potencial para revisões em alta de estimativas e preços alvo e da avaliação”, destaca o Citigroup.
Em resumo, o Citigroup explica que espera que a “geração de cash flow continuará em 2004 com os investimentos de capital (capex) mais do que vão cair do que aumentar”. Além disso, a competição na telefonia fixa “não deverá ficar pior” e os atrasos no lançamento da terceira geração móvel significa que a geração de “cash” será derivada das operações de GSM”, adianta a mesma fonte.
Para todas estas acções, a corretora atribuiu recomendações de “compra”.
Para a maior operadora nacional de telecomunicações, em particular, a corretora aumenta o preço alvo dos oito para os 10 euros, por cada acção, considerando a PT um investimento de “risco médio”. Este preço alvo implica um potencial de valorização 16,55% face à cotação de hoje.
”Free cash flow” de mil milhões de euros por ano
Os analistas prevêem que a PT vai gerar um “substancial incremento no free cash flow em 2003 e 2004”. Por ano, é estimado que o grupo gere mil milhões de euros em “free cash flow”, sendo que parte deste valor será atribuído aos accionistas como remuneração. Assim, o grupo poderá “aumentar os dividendos ou realizar recompra de acções próprias”, realçou a mesma fonte.
Para o Citigroup, a economia nacional deverá apresentar melhorias em 2004, resultantes dos investimentos no Euro2004 e das eleições locais. A operação no Brasil continua a “financiar-se a ela própria” e por isso “há margem para aumentar mais as estimativas se usarmos a actual taxa de câmbio entre o euro e o real (moeda brasileira). A PT está junta com a Telefónica Móviles na Vivo, maior empresa de telefonia móvel no Brasil, com 45,15% de quota de mercado.
Mas pode ser esta operação que impeça, os títulos da PT, a atingirem o preço alvo atribuído pela corretora. “Para a PT, há vários riscos que a impeçam de alcançar o nosso preço alvo: uma considerável parte dos investimentos são aportados para o Brasil e a Vivo faz com que o grupo aumente a sua exposição naquela região”, descreve a corretora.
A corretora está também optimista para as operações fixas em Portugal. A redução do tráfego nas telecomunicações fixas, vão conduzir a uma quebra nos custos, que deverá permitir à PT, um aumento das margens, estima a mesma fonte.
PT e Telefónica não devem fazer aquisições
Além do risco Brasil, o Citigroup destaca ainda os riscos regulatórios na telefonia móvel e fixa em Portugal.
Em geral, os analistas estimam que as receitas das operadoras cresçam 2,5% entre 2003 a 2006, estimuladas pelas operações no exterior.
A corretora também não espera relevantes aquisições em 2004, estando “igualmente confiantes para a PT e para a Telefónica que não farão quaisquer aquisições”, entende o Citigroup.
As acções da PT cotavam nos 8,58 euros, a subir 0,
Os títulos da Portugal Telecom, a par de outras quatro empresas, continuam a merecer a preferência do Citigroup entre as operadoras de telecomunicações na Europa. A corretora elevou o preço alvo para a operadora nacional, de 8 para os 10 euros por acção.
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Bárbara Leite
bl@mediafin.pt
Acções da PT em seis meses
Os títulos da Portugal Telecom, a par de outras quatro empresas, continuam a merecer a preferência do Citigroup entre as operadoras de telecomunicações na Europa. A corretora elevou o preço alvo para a operadora nacional, de 8 para os 10 euros por acção.
Num estudo divulgado hoje sob o tema “Operadoras de telecomunicações fixas na Europa”, o Citigroup agrupou as suas preferidas pelo incremento substancial de geração de “free cash flow” estimado e pela remuneração aos accionistas.
Além da PT, estão no rol das escolhidas, a Telefónica, a dinamarquesa TDC, a Telekom Áustria e a KPN.
”Escolhemos as empresas pela combinação dos fundamentais de crescimento, do potencial para revisões em alta de estimativas e preços alvo e da avaliação”, destaca o Citigroup.
Em resumo, o Citigroup explica que espera que a “geração de cash flow continuará em 2004 com os investimentos de capital (capex) mais do que vão cair do que aumentar”. Além disso, a competição na telefonia fixa “não deverá ficar pior” e os atrasos no lançamento da terceira geração móvel significa que a geração de “cash” será derivada das operações de GSM”, adianta a mesma fonte.
Para todas estas acções, a corretora atribuiu recomendações de “compra”.
Para a maior operadora nacional de telecomunicações, em particular, a corretora aumenta o preço alvo dos oito para os 10 euros, por cada acção, considerando a PT um investimento de “risco médio”. Este preço alvo implica um potencial de valorização 16,55% face à cotação de hoje.
”Free cash flow” de mil milhões de euros por ano
Os analistas prevêem que a PT vai gerar um “substancial incremento no free cash flow em 2003 e 2004”. Por ano, é estimado que o grupo gere mil milhões de euros em “free cash flow”, sendo que parte deste valor será atribuído aos accionistas como remuneração. Assim, o grupo poderá “aumentar os dividendos ou realizar recompra de acções próprias”, realçou a mesma fonte.
Para o Citigroup, a economia nacional deverá apresentar melhorias em 2004, resultantes dos investimentos no Euro2004 e das eleições locais. A operação no Brasil continua a “financiar-se a ela própria” e por isso “há margem para aumentar mais as estimativas se usarmos a actual taxa de câmbio entre o euro e o real (moeda brasileira). A PT está junta com a Telefónica Móviles na Vivo, maior empresa de telefonia móvel no Brasil, com 45,15% de quota de mercado.
Mas pode ser esta operação que impeça, os títulos da PT, a atingirem o preço alvo atribuído pela corretora. “Para a PT, há vários riscos que a impeçam de alcançar o nosso preço alvo: uma considerável parte dos investimentos são aportados para o Brasil e a Vivo faz com que o grupo aumente a sua exposição naquela região”, descreve a corretora.
A corretora está também optimista para as operações fixas em Portugal. A redução do tráfego nas telecomunicações fixas, vão conduzir a uma quebra nos custos, que deverá permitir à PT, um aumento das margens, estima a mesma fonte.
PT e Telefónica não devem fazer aquisições
Além do risco Brasil, o Citigroup destaca ainda os riscos regulatórios na telefonia móvel e fixa em Portugal.
Em geral, os analistas estimam que as receitas das operadoras cresçam 2,5% entre 2003 a 2006, estimuladas pelas operações no exterior.
A corretora também não espera relevantes aquisições em 2004, estando “igualmente confiantes para a PT e para a Telefónica que não farão quaisquer aquisições”, entende o Citigroup.
As acções da PT cotavam nos 8,58 euros, a subir 0,