
BCP espera maior contributo da Polónia e dos seguros em 2004
Maria João Gago e Fernanda Pargana
"O banco disse ontem aos analistas que espera um bom desempenho dos seguros em 2004 e um crescimento de dois dígitos das comissões.
O Banco Comercial Português (BCP) está optimista em relação ao seu desempenho para 2004, tendo por base as perspectivas macroeconómicas e também o desenvolvimento do negócio bancário, disseram ontem responsáveis do banco numa apresentação a analistas, acessível no ‘site’ Millenniumbcp.pt.
Quando questionados sobre as perspectivas para o corrente ano, António Rodrigues, administrador, e Miguel Duarte, ‘investor relations’, não quiseram fazer estimativas, mas disseram que esperam que a prevista aceleração do crescimento económico na Polónia represente um bom contributo para o negócio do banco neste país. Prevê-se também uma redução de perdas na Grécia (o ‘break even’ está agendado para 2005) e, ao nível doméstico, espera-se um bom desempenho do ramo dos seguros. Na apresentação, foi ainda referido que é de esperar que o crédito à habitação cresça a uma taxa inferior à de 2003, já as comissões deverão registar uma progressão de dois dígitos.
As nível dos custos, as perspectivas para 2004 são de que o montante global se mantenha estável, embora continue o programa de redução de custos de 100 milhões até 2005, e que já foi cumprido em 68% no final de 2003. Um dos pontos de interrogação para o próximo ano é a evolução económica em Portugal, esperando-se ainda assim um crescimento dos resultados líquidos.
Na apresentação de resultados, na terça-feira, o BCP anunciou um conjunto de metas em termos do número de produtos por cliente. No segmento de ‘affluent’ (clientes de nível mais alto) o banco quer passar o número de produtos de 5,57 no final de 2003 para 6,8 num prazo de três anos. Neste grupo, o banco gere 12,8 mil milhões de euros de recursos e 2,9 mil milhões de crédito.
Entretanto, a divisão de banca de investimento do grupo divulgou ontem resultados, tendo os mesmos aumentado 12,3% para 39,8 milhões de euros."
Jardim Gonçalves tem perspectivas optimistas para a evolução do banco em 2004.
JCS
Maria João Gago e Fernanda Pargana
"O banco disse ontem aos analistas que espera um bom desempenho dos seguros em 2004 e um crescimento de dois dígitos das comissões.
O Banco Comercial Português (BCP) está optimista em relação ao seu desempenho para 2004, tendo por base as perspectivas macroeconómicas e também o desenvolvimento do negócio bancário, disseram ontem responsáveis do banco numa apresentação a analistas, acessível no ‘site’ Millenniumbcp.pt.
Quando questionados sobre as perspectivas para o corrente ano, António Rodrigues, administrador, e Miguel Duarte, ‘investor relations’, não quiseram fazer estimativas, mas disseram que esperam que a prevista aceleração do crescimento económico na Polónia represente um bom contributo para o negócio do banco neste país. Prevê-se também uma redução de perdas na Grécia (o ‘break even’ está agendado para 2005) e, ao nível doméstico, espera-se um bom desempenho do ramo dos seguros. Na apresentação, foi ainda referido que é de esperar que o crédito à habitação cresça a uma taxa inferior à de 2003, já as comissões deverão registar uma progressão de dois dígitos.
As nível dos custos, as perspectivas para 2004 são de que o montante global se mantenha estável, embora continue o programa de redução de custos de 100 milhões até 2005, e que já foi cumprido em 68% no final de 2003. Um dos pontos de interrogação para o próximo ano é a evolução económica em Portugal, esperando-se ainda assim um crescimento dos resultados líquidos.
Na apresentação de resultados, na terça-feira, o BCP anunciou um conjunto de metas em termos do número de produtos por cliente. No segmento de ‘affluent’ (clientes de nível mais alto) o banco quer passar o número de produtos de 5,57 no final de 2003 para 6,8 num prazo de três anos. Neste grupo, o banco gere 12,8 mil milhões de euros de recursos e 2,9 mil milhões de crédito.
Entretanto, a divisão de banca de investimento do grupo divulgou ontem resultados, tendo os mesmos aumentado 12,3% para 39,8 milhões de euros."

Jardim Gonçalves tem perspectivas optimistas para a evolução do banco em 2004.
JCS