Semana decisiva para acordo de tarifas. EUA esperam dias “atarefados”

[Ming]

JAS:

Custos de negociação:
Em termos reais trabalho com a Big, que tem custos fixos + taxa de bolsa, mas negoceio com quantias bem mais elevadas, pelo que os custos percentuais de cada negócio são (usualmente) praticamente nulos.

Uma hipótese para a carteira será (da mesma forma) subtrair um custo fixo por cada negócio (o que é um pouco mais simples e tambem mais realista do que usar uma percentagem).
Daquí a uns tempos veremos se o número de negócios entretanto realizado justifica aceitar essa complexidade adicional (para manter a aderência à realidade)...

Valores de abertura:
Infelizmente, não é possível reproduzir exactamente o comportamento da minha carteira real neste tipo de simulação (porque tudo resultaria demasiado complexo e trabalhoso).
Além disso algumas operações podem não corresponder a momentos em que realize operações reais. É o caso destas 3 operações feitas até agora na simulação para estabelecer uma carteira inicial: Os meus investimentos reais nestas acções foram feitos ao longo de muito tempo, e em muitas operações.
Outro exemplo: Qualquer destas 3 acções tem volumes de negociação tão reduzidos que (em termos reais) nunca me permitirão sair delas num só dia. Reproduzir isso na simulação seria desnecessariamente complexo (acho eu).

Assim, considerar sempre o preço de abertura, mais do que para credibilizar a coisa, serve como uma forma simples de obter um valor de negociação.
Ou seja, para facilitar os cálculos...

[JAS]

Como ainda estás no princípio da publicação permito-me dar-te duas sugestões (que não implica muito trabalho adicional...).

Custos de negociação desprezados

Embora a tua carteira seja do tipo "médio prazo", com poucas transações, parece preferível contabilizares as comissões para a aproximares da realidade.
Como optaste por um valor muito baixo para investimento quase todas as tuas transações ficam sujeitas a comissões mínimas muito gravosas.
Mas não me parece justo que consideres as comissões mínimas uma vez que já esclareceste que esta "Carteira Virtual" representa uma "amostra" da tua carteira real.
Parece preferível considerares uma % fixa.

4. Operações consideradas sempre aos preços de abertura dos dias em causa.

Julgo que a tua ideia é que ninguém duvide dos preços das tuas transações.
Por experiência própria digo-te que não é costume isso acontecer.
Não me parece que haja qualquer razão para não pores a cotação a que realmente compras ou vendes.
(isso simplifica-te as contas se a Carteira Virtual fôr x% da Carteira Real).

Um abraço,
JAS

[Ming]

Bom, fecho a loja por hoje (é a vantagem de só quase só negociar na nossa bolsita... ).

Hoje foi um dia positivo para esta carteira:
Todas as (3) posições se valorizaram, num dia em que o indice caiu quase 1%.
Com muitos dias assim, chegaria rico ao fim do ano...

(Mas só coloco este post por brincadeira: A ideia é só olhar para a carteira cerca de uma vez por semana, nunca em termos de fazer comentários diários...)

[Ulisses Pereira]

Concordo plenamente, Ming. Eu diria mais... Essa ideia muito popular entre os pequenos investidores de que alguém só perde quando vende as acções que comprou (ainda que já estejam 90% abaixo do preço de compra) é frequentemente responsável pela transformação de negócios de curto prazo em negócios de longo prazo, o que acaba quase sempre por ter péssimas consequências.

Um abraço,
Ulisses

[Ming]

Xanax:

Compreendí que estás meio a brincar.
Mas parece-me que essa questão é interessante, e por vezes gera diferenças de opinião. (É frequente ouvir-se dizer a alguns investidores coisas do género: "Sim, comprei PAD a 10 euros e agora está a 0.30, mas ainda não perdí nada porque ainda não as vendí...". Ora, naturalmente estas perdas são efectivas e reais, apenas ainda não foram concretizadas para efeitos contabilísticos...)


Assim, em relação a este caso concreto:

A ideia não é fazer trades de curto prazo. Para isso seria melhor usar outras acções ou, de preferência, até outros instrumentos financeiros.

Por isso, eu fico satisfeito ao assistir à evolução positiva da carteira ao longo do tempo, mesmo sem ir fechando trades (e fico triste ao assistir a evoluções negativas... ).

É verdade que um trade (prolongado ou breve) só dá lucro depois de fechado.
Mas isso não faz qualquer diferença para a avaliação da performance da carteira.
Na realidade (como não considero custo de negociação) até poderia declarar que em cada abertura de cada dia fechava todas as posições e as reabria em simultaneo ao mesmo preço...

Assim, parece-me que (tal como aconteceria com uma carteira real...) o que conta é o valor da carteira a cada instante, não as mais-valias ou menos-valias acumuladas dos trades finalizados...

O que te parece?

[Xanax]

Parabens Ming, espera retiro o que disse , ainda não vendes-te nada, pois não ??? Se não então retira os parabens fica para depois.

[Ming]

Para quem não viu o primeiro post da "Carteira Ming", e por uma questão de complitude, fica aquí a referência.

http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/viewtopic.php?t=21549

Para quem estiver interessado em acompanhar a evolução da carteira, acho que vale a pena ler essa tread (que aliás é curta, mas explica as regras da carteira)...

Já agora: O primeiro dia até nem andou mal...

[Ming]

Bom, seguindo as regras indicadas, vou considerar compradas hoje 610 acções da Cin, ao preço de acertura(5.34), para um total de 3257.40 euros.

Assim, fica concluido o "primeiro round", estando estabelecida uma carteira inicial:

2250 Sag a 1.55 = 3487.50
1165 Cofina a 2.79 = 3250.35
610 Cin a 5.34 = 3257.40

Ficando 4.75 euros em cash...

[JAS]

Meu caro Ming,
Folgo muito que inicies a publicação da tua Carteira e que ela reflicta a tua posição real no mercado.
O que acho mais giro nisto tudo, e num fórum onde a maior parte dos participantes só investe com base na AT, é que as duas Carteiras publicadas se baseiam mais na AF.

Um abraço,
JAS

[Ming]

Critério para decisão inicial:

As 3 acções que pretendo integrar inicialmente em carteira são escolhidas para reproduzir as maiores posições que tenho na carteira real.

Elas são: Cin, Sag, Cofina.

As razões para as ter escolhido para ambas as carteiras são:

1. PERs entre os mais baixos da Euronext Lx.
Calculo, às cotações de hoje (19/1/2004), como PERs de 2003 aproximados:
Cin: 10.5
Cofina: 15.0
Sag: 11.5

2. Boas possibilidade de evolução futura dos resultados líquidos:
Cin:
Excelente gestão, excelente evolução histórica dos resultados, boa situação financeira, boas possibilidades de crescimento no seu negócio (tintas) e no seu mercado (essencialmente Portugal e Espanha), integração das aquisições em Espanha concluida com sucesso. O crescimento em Espanha torna a actividade da Cin menos dependente da fraca evolução da economia em Portugal.
Cofina:
Boa gestão, bom crescimento histórico, boa situação financeira, negócios principais a correrem bem: Celulose do Caima a bater o record de vendas em 2003 e com boas perspectivas para 2004 e anos seguintes, Investec com excelentes resultados (face à concorrência) em 2003 e perspectivas de grande crescimento em 2004 (graças ao aumento do mercado publicitário e de vendas de jornais com o Euro 2004).
Sag:
Boa gestão, bom crescimento histórico (apesar da redução de resultados líquidos em 2003, já descontada nas cotações), boa situação financeira, negócios principais a apresentarem dificuldades em 2003 mas em recuperação no final do ano e com perspectivas de correrem bem em 2004 e anos seguintes (em especial se houver a prometida alteração do imposto automóvel).

[Ming]

Operação 2:
Compra de 1165 acções da Cofina a 2.79. Total de 3250.35 euros.

Ficam em cash: 3262.15 euros.

Desde já anuncio tambem a intenção de adquir CIN ao preço de abertura (ainda não se negociou hoje) para esgotar a liquidez.