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MensagemEnviado: 17/1/2004 15:42
por Vic
JAS o Grupo Arsopi é Portugues, liderado, salvo erro por Elidio Pinho, depois de ter vendido a Colep.
Abraço

BPI

MensagemEnviado: 17/1/2004 15:02
por JAS
Este rapazinho deve estar esquecido de qual era a estrutura accionista do BPI em 31 de Dezembro de 2002.
Apesar de no gráfico circular aparecer que os "estrangeiros" representam apenas 43,5% bastará somar as participações qualificadas para vermos que eles representam 58%.
Se calhar actualmente já representam mais...

JAS

P.S.- Ou será que o Totta, o Clearstream Bank do Luxemburgo e o Grupo Arsopi são portugueses?

Expresso: "Zanga"

MensagemEnviado: 17/1/2004 3:03
por Ulisses Pereira
"Zanga"

Ricardo Salgado (BES) e Fernando Ulrich (BPI) trocam palavras duras por causa do controlo dos bancos


LUIZ CARVALHO



"A GUERRA voltou a estalar entre BES e BPI. Em declarações ao EXPRESSO, Fernando Ulrich, presidente executivo do BPI, afirma: «Não temos nada a aprender com o dr. Ricardo Salgado em matéria de independência da gestão, de apoio a centros de decisão nacional e de obtenção de mais-valias por vendas a estrangeiros».

A reacção surge após as declarações de Ricardo Salgado, presidente do BES, em Megève, França, onde revelou que a fusão com o BPI não se concretizou porque, devido ao grande peso que La Caixa, uma caixa de poupança espanhola, já tinha na instituição liderada por Ulrich, onde controla 16% do capital, a família Espírito Santo ficaria, a prazo, com um controlo muito reduzida na nova instituição. «Não somos ingénuos e percebemos esse risco», afirmou Ricardo Salgado.

Ulrich diz que está «incomensuravelmente admirado» com estas declarações, até porque foi por iniciativa de Ricardo Salgado, segundo afirma, que, após o falhanço da fusão, ficou combinado que qualquer das partes não faria «afirmações detalhadas» sobre o fracassado negócio, cuja decisão seria apresentada como tendo sido tomada por «comum acordo. Nós continuamos a respeitar o combinado».


JOÃO CARLOS SANTOS

Fernando Ulrich

Agora, Ulrich reage com violência: «O peso que o Crédit Agricole tem no BES é muito superior ao que La Caixa tem no BPI». E explica: «O BPI não tem administradores executivos de La Caixa e os dois que existem no conselho de administração não vivem em Portugal; o Crédit Agricole tem administradores na comissão executiva do BES, que residem em Lisboa e comandam áreas de negócio». Sublinha também que «La Caixa não controla nenhum negócio financeiro do BPI, enquanto o Crédit Agricole controla o negócio do crédito ao consumo, através da Crédibom, no BES». Finalmente, Ulrich frisa: «Não foi o BPI que vendeu uma importante participação na Galp a estrangeiros, não foi o BPI que vendeu uma participação na Centralcer a estrangeiros, não foi o BPI que vendeu a Telecel a estrangeiros».

Por isso, conclui, «em matéria de controlo da decisão nacional, não temos nada a aprender com o BES».

No encontro com jornalistas em Megève, Ricardo Salgado admitiu que os principais bancos portugueses podem ser alvo de compras hostis por bancos estrangeiros, sustentando essa ideia pela forma como estão organizados os capitais do BCP e do BPI. «É muito importante que o Banco Comercial Português não caia em mãos espanholas», acrescentou, sustentando que isso levaria a uma guerra entre bancos no sistema financeiro português.

Quanto ao BES, disse, o perigo de ser alvo de uma OPA hostil «não é tão grande», já que é controlado pela família Espírito Santo e pelo Crédit Agricole. Admitiu, contudo, que a expansão dos bancos espanhóis para o mercado português é uma inevitabilidade."

(in www.expresso.pt)