Licenciados são os mais afectados pelo desemprego
Infelizmente em Portugal....
Quere-se galinha gorda por pouco dinheiro, mas como dizem os britânicos
"If you pay peanuts you will get monkeys"
Já agora algo que os empregadores deviam pensar.
"If you pay peanuts you will get monkeys"
Já agora algo que os empregadores deviam pensar.
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
...
O conhecimento enriquece a pessoa e isso não deve ser criticado.
Se existem muitos desempregados licenciados é porque existe um problema na economia, muito possivelmente devem existir tb outros tantos desempregados que não são licenciados.
Será cada vez mais natural encontrar pessoas com formação superior a exercer tarefas mais simples recompensadas com baixos salários. Certamente que isto só irá melhorar a qualidade dos serviços e aqui ganhamos todos.
Eu sou da opinião que todos devem estudar o mais possivel, estudem tudo e mais alguma coisa,analise tecnica, culinária, jardinagem, publicidade, arte, etc... Existe algum hobby mais recompensador?
Essa dos doutores!!!! DOUTORES são os médicos.
Se existem muitos desempregados licenciados é porque existe um problema na economia, muito possivelmente devem existir tb outros tantos desempregados que não são licenciados.
Será cada vez mais natural encontrar pessoas com formação superior a exercer tarefas mais simples recompensadas com baixos salários. Certamente que isto só irá melhorar a qualidade dos serviços e aqui ganhamos todos.
Eu sou da opinião que todos devem estudar o mais possivel, estudem tudo e mais alguma coisa,analise tecnica, culinária, jardinagem, publicidade, arte, etc... Existe algum hobby mais recompensador?
Essa dos doutores!!!! DOUTORES são os médicos.
'You cannot beat a roulette table unless you steal money from it.'
http://tradingthecow.blogspot.com/
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Caros amigos,
Isto é tudo bull shit! Selos para aqui e selos para acolá, quem é melhor singra rebéu béu pardais ao ninho... Provas de qualidade, reputação, etc etc etc.
Sim, pois. Também vos digo, se eu fosse recrutador um licenciado de uma grande universidade e de um grande curso que não soubesse escrever português correctamente não teria emprego! É tão simples quanto isso. E há muitos por aí. É só vê-los a falar na televisão, a escrever nos jornais e noutras paragens.
Sou de uma universidade pública de 2ª, segundo alguns, de um curso novo (apenas tem 24 anos) e cuja média final de curso mais alta alguma vez atingida foi de 14 valores. Normalmente as médias de conclusão do curso oscilam entre os 10 e os 12 valores. A média de entrada, dependendo da colheita, sempre oscilou entre 14 e 16.
Ora, acho um piadão quando para muitas coisas a média mínima solicitada de conclusão do curso é de 14 valores. Logo à partida estamos todos excluídos porque somos fracotes. O mesmo será dizer que somos todos burros e uns inúteis.
Eu e mais alguns fizemos toda a escolaridade, incluindo a universidade, sem cábulas e sem copiar. Outros houve que fizeram os cursos a copiar e com cábulas. Médias mais altas finais. Com toda a gente a saber. Não está o sistema subvertido na hora de procurar o 1º emprego? Enfim...
Felizmente a médio-prazo, para quem não se suicidar entretanto, conseguir evitar a depressão e o desespero, os melhores singrarão mas acreditem que não é um processo fácil. Muitas vezes somos forçados a sair do nosso país pois aí somos obrigados a concluir que não vale a pena...
Quantos de nós não constatamos no dia-a-dia que há gente em lugares que não deviam ocupar? Quer no Estado quer no sector privado? O sistema está completamente baralhado. Uma grande quota-parte da responsabilidade está nos sucessivos governos que almejaram as estatísticas em total desrespeito por uma visão estratégica global de desenvolvimento do país, dotando-o dos Recursos Humanos adequados para a exequibilidade desse nobre fim. Qual o resultado das políticas erradas dos governos? Privadas que nem cogumelos e hordas de licenciados sem aplicação prática no mercado de trabalho, gente que não sabe ler nem escrever e muito menos expressar-se, gente que não sabe pensar e reflectir, enfim gerações sucessivas de frustrados a quem foi criada a imagem do canudo, sinónimo de pote de ouro no fim do arco-iris.
Agora? Agora resolvam o problema. Não há pachorra... Só é tramado é terem "lixado" a vida a tantos milhares que acabam por ser manchados pelos que nunca deviam ter entrado no sistema.
Um abraço,
MozHawk
Isto é tudo bull shit! Selos para aqui e selos para acolá, quem é melhor singra rebéu béu pardais ao ninho... Provas de qualidade, reputação, etc etc etc.
Sim, pois. Também vos digo, se eu fosse recrutador um licenciado de uma grande universidade e de um grande curso que não soubesse escrever português correctamente não teria emprego! É tão simples quanto isso. E há muitos por aí. É só vê-los a falar na televisão, a escrever nos jornais e noutras paragens.
Sou de uma universidade pública de 2ª, segundo alguns, de um curso novo (apenas tem 24 anos) e cuja média final de curso mais alta alguma vez atingida foi de 14 valores. Normalmente as médias de conclusão do curso oscilam entre os 10 e os 12 valores. A média de entrada, dependendo da colheita, sempre oscilou entre 14 e 16.
Ora, acho um piadão quando para muitas coisas a média mínima solicitada de conclusão do curso é de 14 valores. Logo à partida estamos todos excluídos porque somos fracotes. O mesmo será dizer que somos todos burros e uns inúteis.
Eu e mais alguns fizemos toda a escolaridade, incluindo a universidade, sem cábulas e sem copiar. Outros houve que fizeram os cursos a copiar e com cábulas. Médias mais altas finais. Com toda a gente a saber. Não está o sistema subvertido na hora de procurar o 1º emprego? Enfim...
Felizmente a médio-prazo, para quem não se suicidar entretanto, conseguir evitar a depressão e o desespero, os melhores singrarão mas acreditem que não é um processo fácil. Muitas vezes somos forçados a sair do nosso país pois aí somos obrigados a concluir que não vale a pena...
Quantos de nós não constatamos no dia-a-dia que há gente em lugares que não deviam ocupar? Quer no Estado quer no sector privado? O sistema está completamente baralhado. Uma grande quota-parte da responsabilidade está nos sucessivos governos que almejaram as estatísticas em total desrespeito por uma visão estratégica global de desenvolvimento do país, dotando-o dos Recursos Humanos adequados para a exequibilidade desse nobre fim. Qual o resultado das políticas erradas dos governos? Privadas que nem cogumelos e hordas de licenciados sem aplicação prática no mercado de trabalho, gente que não sabe ler nem escrever e muito menos expressar-se, gente que não sabe pensar e reflectir, enfim gerações sucessivas de frustrados a quem foi criada a imagem do canudo, sinónimo de pote de ouro no fim do arco-iris.
Agora? Agora resolvam o problema. Não há pachorra... Só é tramado é terem "lixado" a vida a tantos milhares que acabam por ser manchados pelos que nunca deviam ter entrado no sistema.
Um abraço,
MozHawk
Anonymous Escreveu:Hà uns anos atrás, (não muitos) existiam 19 médicos oftamologistas a acotovelarem-se no H.S.Joao do Porto, operavam de 15 em 15 dias, o resto do tempo passavam-no nas consultas ou em consultórios particulares a receitar oculos, abriu, à época, vaga para o Hospital de Vila Real na mesma especialidade, concorreu apenas um, que por acaso era natural de Ribeira de Pena, operava e opera praticamente todos os dias, se alguem precisar de cirurgia aos olhos, tenham cuidado nas mãos de quem se metem. Para não deixarem a cidade grande, estes profissionais perdem qualidades, por falta de ritmo, que nos podem afectar profundamente, se tivermos o azar de cair nas suas mãos.
Tudo isto porque não se querem deslocar das grandes cidades, o problema muitas das vezes não está no sistema, está nas pessoas.
Ainda havemos de ver dois canalizadores a trabalhar dizerem um para o outro:
-Oh "Dr." chega aí a chave inglesa....
Sim é verdade, mas o sistema está bem montado, quanto menos médicos maior será o $$$$$$$ ao final do mês, e os consultórios/clinicas particulares agradecem

Quanto a licenciados, existem aos pontapés hoje em dia, as estatísticas valem mais do que a "sabedoria" o saber fazer não interessa neste momento, o que interessa é um canudo nas mãos e uma boa cunha logo a seguir, é assim na maioria dos casos.
Mas os culpados foram as universidades que viram na quantidade de alunos uma forma de ganharem ricos ordenados,e quantos mais melhor.
Há dois anos abri 3 vagas para aumentar um departamento na minha empresa, durante uma entrevista de pré-selecção (depois de uma avaliação curricular), um dos licenciados disse-me que não andou a estudar para ganhar a porcaria de 200 contos.
Ora ainda agora ía começar e já queria ordenado de rico?
Sabem o que fiz: preenchi as vagas com pessoal dos quadros médios (via profissional) e estou satisfeito e ainda pago menos.
O mal dos licenciados de hoje em dia é verem filmes e telenovelas a mais, e depois querem logo ganhar fortunas por mês sem saberem fazer um "cauda"
Mas isso vai mudar não tarda nada, e a sorte de muitos é estarem camuflados no ensino, porque na verdade não sabem fazer nada (isto na maioria)
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Visitante
comentário
Caros amigos forenses
Tenho um filho que anda em física. Vai resolvendo aquelas charadas todas.....mecânica quântica.....relatividades...análises matemáticas. Enfim.... e depois...professor de ensino público ...se estiver disposto ao tempo de ambulante.
Que remédio!!!! E se arranjar vaga.
Temos de mudar para outra forma de organização politico-social. Não é filosofia...não é especulação...é lucidez.
Existem já modos diferentes de viver. As pessoas mais informadas já sabem como é. Não digo que voltemos para um viver patriarcal em que todos desde os avós aos netos colaboravam para a (com)unidade, a familia, mas temos de arranjar uma forma de viver feita de complementaridades entre as pessoas que se reúnem e decidem viver autarcitamente.
Nada de presuntivos representantes dos nossos interesses....somos nós que asseguramos a nossa segurança e bem estar...com outros que complementarão aquilo que nos falta e nós a eles. Temos a informação e a tecnica para começarmos a ser autárcitos. Basta que começemos a mudar o nosso espírito para o efeito. O individualismo de kant ...já teve a sua época....não podemos mandar os nossos filhos para o jardim de infancia...apenas aprendem a ser escravos....sem o saberem. Não podemos mandar os nossos pais para o lazareto de tormes. Se conseguirmos isto...meus senhores....começaremos a viver. Não podemos aceitar a legitimade da ideia da eutanásia. Muita coisa tem de ser modificada....não reestruturada....mas sim alterada totalmente de sentido.
Estamos numa sociedade que vive na suburbanidade, o actual lugar da escravidão....e o que é mais preverso.....sem o sabermos que o somos.
Pensemos meus senhores. Somos todos homens e todos reflectimos.Basta parar um pouco.
Aprendemos a ler e a contar ...para que rendamos mais do que aquilo que renderíamos se o não fizessemos. Não ensinam tudo....apenas ensinam os códigos necessários à obtenção desse rendimento...e depois ficamos quase cegos...apenas vemos os objectivos que estão conformes com esses códigos....no resto... desconhecemos e vagamente presumimos. E nós...tornamo-nos canibais de nós próprios...bombardeados que somos diáriamente nos nossos instintos e reflexos condicionados. A verdade é que ainda temos muita irracionalidade connosco e as seitas do poder e conhecimento sabem disso...e abusam. Pensemos meus senhores!!!!
Temos de mudar....a tècnica já permite viver de modo diferente. Una-se um engenheiro a um médico...a um agente segurança...a um advogado.... a um juiz... a um agricultor.... a um técnicode informatica, a um deficiente a um.......etc.... e formem uma comunidade
autosuficiente ....e podemos imaginar ...que possa emigrar para o interior do nosso pais ...entendido agora como uma região de comunidades solidárias entre si...culturalmente e com laços e afectos e que se podem unir na catástrofe ou na guerra.
temos a técnica...temos a informação para isso....temos de avançar. Existem já experiências.... deixa de haver tantos automóveis...tantos aviões....~e tantos congressos....e tantos concertos gigantes. Temos de ser mais racionais....e não podemos ir em futebóis...
Desculpem...começo a somhar...
cumps.
Tenho um filho que anda em física. Vai resolvendo aquelas charadas todas.....mecânica quântica.....relatividades...análises matemáticas. Enfim.... e depois...professor de ensino público ...se estiver disposto ao tempo de ambulante.
Que remédio!!!! E se arranjar vaga.
Temos de mudar para outra forma de organização politico-social. Não é filosofia...não é especulação...é lucidez.
Existem já modos diferentes de viver. As pessoas mais informadas já sabem como é. Não digo que voltemos para um viver patriarcal em que todos desde os avós aos netos colaboravam para a (com)unidade, a familia, mas temos de arranjar uma forma de viver feita de complementaridades entre as pessoas que se reúnem e decidem viver autarcitamente.
Nada de presuntivos representantes dos nossos interesses....somos nós que asseguramos a nossa segurança e bem estar...com outros que complementarão aquilo que nos falta e nós a eles. Temos a informação e a tecnica para começarmos a ser autárcitos. Basta que começemos a mudar o nosso espírito para o efeito. O individualismo de kant ...já teve a sua época....não podemos mandar os nossos filhos para o jardim de infancia...apenas aprendem a ser escravos....sem o saberem. Não podemos mandar os nossos pais para o lazareto de tormes. Se conseguirmos isto...meus senhores....começaremos a viver. Não podemos aceitar a legitimade da ideia da eutanásia. Muita coisa tem de ser modificada....não reestruturada....mas sim alterada totalmente de sentido.
Estamos numa sociedade que vive na suburbanidade, o actual lugar da escravidão....e o que é mais preverso.....sem o sabermos que o somos.
Pensemos meus senhores. Somos todos homens e todos reflectimos.Basta parar um pouco.
Aprendemos a ler e a contar ...para que rendamos mais do que aquilo que renderíamos se o não fizessemos. Não ensinam tudo....apenas ensinam os códigos necessários à obtenção desse rendimento...e depois ficamos quase cegos...apenas vemos os objectivos que estão conformes com esses códigos....no resto... desconhecemos e vagamente presumimos. E nós...tornamo-nos canibais de nós próprios...bombardeados que somos diáriamente nos nossos instintos e reflexos condicionados. A verdade é que ainda temos muita irracionalidade connosco e as seitas do poder e conhecimento sabem disso...e abusam. Pensemos meus senhores!!!!
Temos de mudar....a tècnica já permite viver de modo diferente. Una-se um engenheiro a um médico...a um agente segurança...a um advogado.... a um juiz... a um agricultor.... a um técnicode informatica, a um deficiente a um.......etc.... e formem uma comunidade
autosuficiente ....e podemos imaginar ...que possa emigrar para o interior do nosso pais ...entendido agora como uma região de comunidades solidárias entre si...culturalmente e com laços e afectos e que se podem unir na catástrofe ou na guerra.
temos a técnica...temos a informação para isso....temos de avançar. Existem já experiências.... deixa de haver tantos automóveis...tantos aviões....~e tantos congressos....e tantos concertos gigantes. Temos de ser mais racionais....e não podemos ir em futebóis...
Desculpem...começo a somhar...
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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- Localização: vila nova de gaia
Hà uns anos atrás, (não muitos) existiam 19 médicos oftamologistas a acotovelarem-se no H.S.Joao do Porto, operavam de 15 em 15 dias, o resto do tempo passavam-no nas consultas ou em consultórios particulares a receitar oculos, abriu, à época, vaga para o Hospital de Vila Real na mesma especialidade, concorreu apenas um, que por acaso era natural de Ribeira de Pena, operava e opera praticamente todos os dias, se alguem precisar de cirurgia aos olhos, tenham cuidado nas mãos de quem se metem. Para não deixarem a cidade grande, estes profissionais perdem qualidades, por falta de ritmo, que nos podem afectar profundamente, se tivermos o azar de cair nas suas mãos.
Tudo isto porque não se querem deslocar das grandes cidades, o problema muitas das vezes não está no sistema, está nas pessoas.
Ainda havemos de ver dois canalizadores a trabalhar dizerem um para o outro:
-Oh "Dr." chega aí a chave inglesa....
Tudo isto porque não se querem deslocar das grandes cidades, o problema muitas das vezes não está no sistema, está nas pessoas.
Ainda havemos de ver dois canalizadores a trabalhar dizerem um para o outro:
-Oh "Dr." chega aí a chave inglesa....
-
Visitante
Até que enfim que alguém colocou o dedo na ferida!!
E esse alguém foi o Jaor com a questão dos médicos !!
Essa, simboliza a desgraça de Portugal - o endeusamento de certos Cursos, considerados de elite.
Então porque é que quem quer entrar em Medicina em Coimbra precisa de ser um super génio ?
As Universidades públicas, em qualquer país, estão lá para se colocarem ao serviço das necessidades de mão de obra qualificado do país, tal como uma política de imigração, etc.etc...
Quer dizer: a pessoa que tem 19 valores é boa para estudar Medicina e a que tem 17 valores não presta??
Quantos médicos bons se terão perdido no passado?
Quantos cidadãos ficaram frustrados por não lhes deixarem seguir a sua vocação?
Depois importam médicos de fora !! E com que nota eles entraram na respectiva Universidade no país deles?
E claro, se um tuga vai para Salamanca estudar Medicina, o mais provável é que fica em Espanha e que encontre emprego(s) por lá, depois família, filhos, etc... depois admiram-se que haja tantos emigrantes portugueses.
Se até aqui no Brasil um médico chega a ganhar mais do que em Portugal e a taxa de desemprego entre eles é zero !!!!
E agora, talvez alguém fique admirado devido ao meu trabalho aqui neste cantinho, digo-vos: eu não sou licensiado, não acabei. Digo isto sem honra, mas também sem vergonha, perante aquilo que a Didi referiu e bem.
Estou agora a concluir online numa Univ. Americana. Aos poucos e perante o tempo que tenho.
Canudos de malta de média de 7 ??
Disso há aí aos montes e nem é preciso perder tempo.
Vende-se nos mesmos lugares das cartas de condução sul-americanas das "farinhas maizena" !!
Mais do que o canudo, é preciso ter o prazer de saber, de ter conhecimentos e experiências.
Um fraco doutor, no tal mercado de que falam, cai do cavalo da mesma maneira. Nem os bons têm hoje muitas hipóteses, quanto mais os maus !!
Talvez por isso o apelo à teta do Estado, só para salvar a pele. O Estado sufoca a sociedade e as empresas. Muitos criticam-no, mas acaba por ser a tábua de salvação de muitos !!
Enquanto isso, muitos dos bons também sofrem...
E há que dizer uma outra coisa: vou dar o exemplo da Irlanda. Ela só mudou quando as pessoas decidiram dar a volta e deixar de ser pobres. O Estado e a Sociedade como um todo.
Em Portugal, esse casamento ainda não se deu. Na verdade, o ambiente aí ainda não é pró-empresa e pró-emprego. Pelo contrário, sente-se que não há muito interesse em apoiar o investimento e as empresas (estou a falar em apoiar e não em subsidiar). Estou a falar de menos burocracia, Estado menos gordo, impostos mais justos e muito mais poderia dizer.
Da mesma forma que não há cultura de mercado financeiro, essencial para que um país com uma Economia muito aberta e dependente de bens, sobreviva nos dias de hoje !!
Atrair capital. Formação de capital de risco, etc... onde estão? Bom, o panorama há-de melhorar, mas por enquanto...
Somos hoje uma Economia aberta, mas temos de ser muito mais !!
E quanto ao tema do desemprego de nível superior, infelizmente muitos cérebros terão mais oportunidades na Europa e nos EUA, o que é de se lamentar.
Em tempos, Portugal expulsou os judeus. E assim eles foram para Amsterdam, deixando as fundações para que a Holanda seja rica e de forte mentalidade empresarial !!! É preciso dizer mais alguma coisa ?
Vou mas é comer um pargozinho assado, comprado bem baratinho, aqui no terceiro-mundo...
Um abraço a todos
dj
E esse alguém foi o Jaor com a questão dos médicos !!
Essa, simboliza a desgraça de Portugal - o endeusamento de certos Cursos, considerados de elite.
Então porque é que quem quer entrar em Medicina em Coimbra precisa de ser um super génio ?
As Universidades públicas, em qualquer país, estão lá para se colocarem ao serviço das necessidades de mão de obra qualificado do país, tal como uma política de imigração, etc.etc...
Quer dizer: a pessoa que tem 19 valores é boa para estudar Medicina e a que tem 17 valores não presta??
Quantos médicos bons se terão perdido no passado?
Quantos cidadãos ficaram frustrados por não lhes deixarem seguir a sua vocação?
Depois importam médicos de fora !! E com que nota eles entraram na respectiva Universidade no país deles?
E claro, se um tuga vai para Salamanca estudar Medicina, o mais provável é que fica em Espanha e que encontre emprego(s) por lá, depois família, filhos, etc... depois admiram-se que haja tantos emigrantes portugueses.
Se até aqui no Brasil um médico chega a ganhar mais do que em Portugal e a taxa de desemprego entre eles é zero !!!!
E agora, talvez alguém fique admirado devido ao meu trabalho aqui neste cantinho, digo-vos: eu não sou licensiado, não acabei. Digo isto sem honra, mas também sem vergonha, perante aquilo que a Didi referiu e bem.
Estou agora a concluir online numa Univ. Americana. Aos poucos e perante o tempo que tenho.
Canudos de malta de média de 7 ??
Disso há aí aos montes e nem é preciso perder tempo.
Vende-se nos mesmos lugares das cartas de condução sul-americanas das "farinhas maizena" !!
Mais do que o canudo, é preciso ter o prazer de saber, de ter conhecimentos e experiências.
Um fraco doutor, no tal mercado de que falam, cai do cavalo da mesma maneira. Nem os bons têm hoje muitas hipóteses, quanto mais os maus !!
Talvez por isso o apelo à teta do Estado, só para salvar a pele. O Estado sufoca a sociedade e as empresas. Muitos criticam-no, mas acaba por ser a tábua de salvação de muitos !!
Enquanto isso, muitos dos bons também sofrem...
E há que dizer uma outra coisa: vou dar o exemplo da Irlanda. Ela só mudou quando as pessoas decidiram dar a volta e deixar de ser pobres. O Estado e a Sociedade como um todo.
Em Portugal, esse casamento ainda não se deu. Na verdade, o ambiente aí ainda não é pró-empresa e pró-emprego. Pelo contrário, sente-se que não há muito interesse em apoiar o investimento e as empresas (estou a falar em apoiar e não em subsidiar). Estou a falar de menos burocracia, Estado menos gordo, impostos mais justos e muito mais poderia dizer.
Da mesma forma que não há cultura de mercado financeiro, essencial para que um país com uma Economia muito aberta e dependente de bens, sobreviva nos dias de hoje !!
Atrair capital. Formação de capital de risco, etc... onde estão? Bom, o panorama há-de melhorar, mas por enquanto...
Somos hoje uma Economia aberta, mas temos de ser muito mais !!
E quanto ao tema do desemprego de nível superior, infelizmente muitos cérebros terão mais oportunidades na Europa e nos EUA, o que é de se lamentar.
Em tempos, Portugal expulsou os judeus. E assim eles foram para Amsterdam, deixando as fundações para que a Holanda seja rica e de forte mentalidade empresarial !!! É preciso dizer mais alguma coisa ?
Vou mas é comer um pargozinho assado, comprado bem baratinho, aqui no terceiro-mundo...

Um abraço a todos
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
De facto, todo o discurso sobre necessidade de mais educação/formação como forma de ultrapassar as dificuldades do nosso país é uma completa parvoice. Mas que se pode fazer?
Caro Ming
Não estou nada de acordo consigo a este respeito, é muitíssimo melhor termos desempregados formados e com bom nível de educação do que ter desempregados por motivos de exclusão. Aliás o atraso que temos deve-se a não ter havido a aposta na educação na altura devida.
Agora o problema é outro. Muita da formação e educação ministrada actualmente NÃO TEM QUALIDADE. A necessidade premente é que haja uma melhoria significativa na qualidade do ensino. Houve um esforço para vulgarizar e democratizar o ensino, mas isso teve custos, que foi a diminuição brutal da qualidade média das pessoas formadas. Aquilo que é urgente fazer neste momento é manter a quantidade das pessoas formadas mas elevar a sua qualidade.
Estou de certo modo ligado a estas questões e em minha opinião ainda não houve a consciêncialização dos governos para este problema. Pelo menos, por exemplo, a nível do financiamento das instituições ainda se pensa muito em "quantidades" e não na qualidade do ensino ministrado. Compreendo que a segunda seja mais difícil de avaliar, mas é preciso mais força de vontade.
A qualidade não se decreta e levará muitos anos a ser atingida após se ter pensado nela. O problema é que os nosos "ilustres" políticos ainda não começaram a pensar nisso, têm andado com o pensamento ocupado com outras coisas... ditadura do futebol, presidenciais, câmara de Lisboa, europeias, aborto, casa Pia, "cunhas"...
Quem investe nos mercados já sabe que muitas vezes o que se tem a fazer é esperar para ver, é impossível contrariar a força da incompetência da maior parte da classe política partidária.
Cumprimentos,
Touro
Touro
- Mensagens: 1347
- Registado: 5/11/2002 14:09
- Localização: Porto
Um ERRO...MUITO GRANDE...A OMISSÃO AO POST DA didi.....brilhante....didi....isso mesmo...lembro que foi matéria de debate no jantar.....
Talvez mais senhóres dótóres tivessem a tua(desculpa o tratamento) postura...e nada disto fosse motivo de conversa/debate......
Continua assim...
Portugal precisa de drº/ªs como tu
Jinhooooooooos
Talvez mais senhóres dótóres tivessem a tua(desculpa o tratamento) postura...e nada disto fosse motivo de conversa/debate......
Continua assim...
Portugal precisa de drº/ªs como tu
Jinhooooooooos
grão a grão enche a galinha o papo
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
penso que a Didi colocou o dedo na ferida
ao dizer que em Portugal há doutores a analfabetos.
o fim dos cursos técnicos (industriais e comercial) foram a maior ansneira do pós 25 de Abril
toda a gente se convenceu que havia de ser DR., e agora faltam quadros médios e pemos excesso de Drs., sem prática que acabam por ser mão de obra barata.
alguém quiz fazer deste povo "um povo fardado de azul" onde todos seriam iguais
agora peçam-lhes responsabilidades, pois foram esse que tranaram o futuro de muitos que teriam melhores resultados com cursos técnico/profissionais.
o fim dos cursos técnicos (industriais e comercial) foram a maior ansneira do pós 25 de Abril
toda a gente se convenceu que havia de ser DR., e agora faltam quadros médios e pemos excesso de Drs., sem prática que acabam por ser mão de obra barata.
alguém quiz fazer deste povo "um povo fardado de azul" onde todos seriam iguais
agora peçam-lhes responsabilidades, pois foram esse que tranaram o futuro de muitos que teriam melhores resultados com cursos técnico/profissionais.
Finalmente...alguém...tocou no ponto
.....pois é..nada mais verdade do que acaba de dizer o PIKAS...mas...outros cursos há...cujas médias de acesso,rondam os 18/18.5 e depois à falta de profissionais(ou a má gestão dos mesmos)obrigam à entrada de profissionais Espanhois..cuja média de entrada em nada é parecida....conclusão...muitos dos nossos alunos( futuros médicos)vão até há vizinha Espanha...e aí concluem o curso....
Pergunta....são piores Médicos???...Hummm..não creio...... a ordem que responda ...
Cmpts

Pergunta....são piores Médicos???...Hummm..não creio...... a ordem que responda ...

Cmpts
grão a grão enche a galinha o papo
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
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Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim...
Exacto, não poderia estar mais de acordo. A selecção no mercado é feita assim mesmo. Os bons alunos de boas universidades não têm certamente tantos problemas. Seria engraçado podermos ver as origens dos desempregados por instituição de formação.
Não me parece que seja caso para espanto que gente formada com notas más de universidades onde foram aceites com médias de 9.5 ou 10, não tenham emprego.
Quem procura um licenciado, procura num pool de gente com um conjunto de conhecimentos que se associa com determinado curso superior. O nome, o selo da universidade e a nota dada pela mesma são a garantia de que aos candidatos em causa possuem esse cabaz de conhecimentos. Sem esse selo, nem candidatos são apesar de possuirem um titulo. É a velha diferença entre as medalhas de ouro, de prata e de papelão.
Um exmeplo dos mais simples: A mckinsey vai procurar gente a que universidades? a muito poucas...
Não me parece que seja caso para espanto que gente formada com notas más de universidades onde foram aceites com médias de 9.5 ou 10, não tenham emprego.
Quem procura um licenciado, procura num pool de gente com um conjunto de conhecimentos que se associa com determinado curso superior. O nome, o selo da universidade e a nota dada pela mesma são a garantia de que aos candidatos em causa possuem esse cabaz de conhecimentos. Sem esse selo, nem candidatos são apesar de possuirem um titulo. É a velha diferença entre as medalhas de ouro, de prata e de papelão.
Um exmeplo dos mais simples: A mckinsey vai procurar gente a que universidades? a muito poucas...
Isto é um pouco como a " pescadinha de rabo na boca ". Damos voltas e vamos sempre parar ao mesmo.
Onde está o cerne da questão: Há muitos ou poucos licenciados na economia real ( não no estado porque aí o que conta é o cartão do partido e cada vez são mais... ). Não sei, nem ninguém sabe.
A questão não é a quantidade mas, isso sim, a qualidade. Uma parte dos licenciados deste país, porque são bons, têm boas notas, o curso está de acordo com a economia real, foram estudantes tal como a palavra diz, não têm a menor dificuldade em encontrar emprego. Algumas empresas disputam entre si os melhores. O problema são aqueles que entram na universidade com notas negativas ( HÁ ALUNOS QUE ENTRAM NA UNIVERSIDADE EM ALGUNS CURSOS COM NOTA 7 E SAEM DE LÁ MAIS OU MENOS COM A MESMA NOTA ).
Estes são doutores da corda.
São doutores mas não ficam assim tão mal a vender roupa numa loja de pronto-a-vestir. É a vida. Os bons e capazes singram e os outros ficam. Isto se nenhuma fôr filha de ministro ( aí vai para medicina ).
Cumprimentos
Onde está o cerne da questão: Há muitos ou poucos licenciados na economia real ( não no estado porque aí o que conta é o cartão do partido e cada vez são mais... ). Não sei, nem ninguém sabe.
A questão não é a quantidade mas, isso sim, a qualidade. Uma parte dos licenciados deste país, porque são bons, têm boas notas, o curso está de acordo com a economia real, foram estudantes tal como a palavra diz, não têm a menor dificuldade em encontrar emprego. Algumas empresas disputam entre si os melhores. O problema são aqueles que entram na universidade com notas negativas ( HÁ ALUNOS QUE ENTRAM NA UNIVERSIDADE EM ALGUNS CURSOS COM NOTA 7 E SAEM DE LÁ MAIS OU MENOS COM A MESMA NOTA ).
Estes são doutores da corda.
São doutores mas não ficam assim tão mal a vender roupa numa loja de pronto-a-vestir. É a vida. Os bons e capazes singram e os outros ficam. Isto se nenhuma fôr filha de ministro ( aí vai para medicina ).
Cumprimentos
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PIKAS
Amigo MITROLAS, repare:
Portugal TAMBEM eh o Pais da Europa em que se leem menos jornais (os Turcos estao ah nossa frente !).
Para que serao "precisos" mais licenciados. Licenciados em que ? Naquilo em que conseguem por os pais (e os outros) a pagar ? Nos cursos em que conseguem "entrar" mesmo sabendo que, excluindo o ensino, nao terao escoamento no mercado de trabalho ?
Quem tem a culpa ? Os pais, os estudantes, a estrutura do ensino ou os dirigentes politicos ?
Eu jah nem sei.
Seria interessante comparar, por exemplo, o numero de medicos por habitante nos concelhos do interior de Portugal com regioes equivalentes na Republica Checa. Talvez fique chocado em descobrir que os nossos "medicos" so querem ficar em Lisboa e Porto.
Que fazer ?
Olhe, amigo MITROLAS, nao se preocupe tanto.
Para que serao "precisos" mais licenciados. Licenciados em que ? Naquilo em que conseguem por os pais (e os outros) a pagar ? Nos cursos em que conseguem "entrar" mesmo sabendo que, excluindo o ensino, nao terao escoamento no mercado de trabalho ?
Quem tem a culpa ? Os pais, os estudantes, a estrutura do ensino ou os dirigentes politicos ?
Eu jah nem sei.
Seria interessante comparar, por exemplo, o numero de medicos por habitante nos concelhos do interior de Portugal com regioes equivalentes na Republica Checa. Talvez fique chocado em descobrir que os nossos "medicos" so querem ficar em Lisboa e Porto.
Que fazer ?
Olhe, amigo MITROLAS, nao se preocupe tanto.
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bboniek99
Estatísticas...
Pelo que li no outro dia Portugal é o país da UE com menor % de licenciados. Para se ter uma ideia apenas existem 9% de licenciados o que se compara com os 27% da República Checa.
Percebem a razão da falta de competitividade do nosso país?
A economia portuguesa está de rastos e nem esses 9% de licenciados obtém emprego.... onde é que isto vai parar???
Cumps,
Percebem a razão da falta de competitividade do nosso país?
A economia portuguesa está de rastos e nem esses 9% de licenciados obtém emprego.... onde é que isto vai parar???
Cumps,
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MITROLAS
MITROLAS
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- Registado: 18/11/2002 21:10
Pois e !
Eu so nao quero e pagar cursos superiores que geram inuteis e os entregam directamente no desemprego com um canudo debaixo do sovaco.
Tudo quis ser doutor e agora a barraca abana.
Tenho um arquitecto Moldavo a assentar tijolo, sanitas e o que for preciso. E mais util ao Pais do que os pequenos que queimaram as fitas a vomitar cerveja e a praxar como bestas quadradas.
Doutoures desses nenhum Pais precisa.
Tudo quis ser doutor e agora a barraca abana.
Tenho um arquitecto Moldavo a assentar tijolo, sanitas e o que for preciso. E mais util ao Pais do que os pequenos que queimaram as fitas a vomitar cerveja e a praxar como bestas quadradas.
Doutoures desses nenhum Pais precisa.

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bboniek99
O grande problema é que para haver empregos em áreas científicas é necessário que haja uma série de indústrias modernas e dinâmicas.
Isso não pode ser criado administrativamente nem, de forma directa, pelo estado.
E a iniciativa privada está em muito mau estado em Portugal. A economia foi destruida pelo socialismo (pelo que está na constituição e na legislação geral, e pelo que tem sido praticado por todos os governos do pós 25 de abril).
Nas condições actuais continua a fazer mais sentido formar pessoas em áreas científicas do que em artes e poesias (e em sociologias e afins), mas a diferença é pequena, pois não há tecido produtivo para absorver de forma útil graduados sérios em áreas científicas.
De facto, todo o discurso sobre necessidade de mais educação/formação como forma de ultrapassar as dificuldades do nosso país é uma completa parvoice. Mas que se pode fazer? Uma revolução que altere as políticas prevalecentes? Nesta altura acho que já nem isso resolveria...
Isso não pode ser criado administrativamente nem, de forma directa, pelo estado.
E a iniciativa privada está em muito mau estado em Portugal. A economia foi destruida pelo socialismo (pelo que está na constituição e na legislação geral, e pelo que tem sido praticado por todos os governos do pós 25 de abril).
Nas condições actuais continua a fazer mais sentido formar pessoas em áreas científicas do que em artes e poesias (e em sociologias e afins), mas a diferença é pequena, pois não há tecido produtivo para absorver de forma útil graduados sérios em áreas científicas.
De facto, todo o discurso sobre necessidade de mais educação/formação como forma de ultrapassar as dificuldades do nosso país é uma completa parvoice. Mas que se pode fazer? Uma revolução que altere as políticas prevalecentes? Nesta altura acho que já nem isso resolveria...
Earthlings? Bah!
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- Registado: 20/11/2003 11:37
Nuno,
Claro que as estatísticas são o que são. Comparativamente teremos das taxas mais baixas mas, na realidade, para as colocações que existirão no mercado de trabalho se calhar até temos gente a mais...
Mas, sinceramente, não me espanta muito a realidade que espelhaste. Um amigo meu, biólogo, acabou o curso 1 ou 2 anos antes de mim. Para grande sorte dele, acabou por ir para a Serra da Malcata estudar o famoso lince. 10 anos depois ainda lá anda pois vi-o na televisão há uns meses atrás. Mas também acredito que não deve haver muita gente interessada em estudar excrementos de (supostos) linces ao longo de anos para provar a sua existência...
Mas não são só as ciências que estão mal Nuno. O mal está em toda a parte. A ausência de vagas acontece por muitas e variadíssimas razões. Já hoje aqui foquei um aspecto concreto e que conheço de perto. Para além deste, muitos outros existem. Acima de tudo, ainda funciona hoje e bem o factor C. Agora imagina o que é para quem vem de baixo, singrar na sociedade portuguesa... Das duas uma: ou é uma miúda muita gira e até não se importa de dar umas voltas com alguém, ou é um miúdo muito giro e de preferência bi não vá o diabo tecê-las! Claro que há excepções, mas são essas que confirmam a regra ou estarei enganado?
Um abraço,
MozHawk
Claro que as estatísticas são o que são. Comparativamente teremos das taxas mais baixas mas, na realidade, para as colocações que existirão no mercado de trabalho se calhar até temos gente a mais...
Mas, sinceramente, não me espanta muito a realidade que espelhaste. Um amigo meu, biólogo, acabou o curso 1 ou 2 anos antes de mim. Para grande sorte dele, acabou por ir para a Serra da Malcata estudar o famoso lince. 10 anos depois ainda lá anda pois vi-o na televisão há uns meses atrás. Mas também acredito que não deve haver muita gente interessada em estudar excrementos de (supostos) linces ao longo de anos para provar a sua existência...
Mas não são só as ciências que estão mal Nuno. O mal está em toda a parte. A ausência de vagas acontece por muitas e variadíssimas razões. Já hoje aqui foquei um aspecto concreto e que conheço de perto. Para além deste, muitos outros existem. Acima de tudo, ainda funciona hoje e bem o factor C. Agora imagina o que é para quem vem de baixo, singrar na sociedade portuguesa... Das duas uma: ou é uma miúda muita gira e até não se importa de dar umas voltas com alguém, ou é um miúdo muito giro e de preferência bi não vá o diabo tecê-las! Claro que há excepções, mas são essas que confirmam a regra ou estarei enganado?
Um abraço,
MozHawk
E muito engracado que digam que em portugal ha poucos licenciados em ciencias...
Eu sou licenciado em Biologia. Neste momento encontro-me a fazer o doutoramento nos estados unidos.
Apesar se haver "poucos" licenciados em ciencia, duvido que seja facil arranjar emprego na minha area qdo voltar para Portugal. E n e devido a excesso de qualificacoes. Dos meus colegas de licenciatura, a gd maioria esta a fazer pos-gradacoes (muitos pq n encontraram emprego), alguns estao desemprgados, mutos a trabalhar em coisas tao dispares como empregado de balcao, banco ou em fabricas e apenas uma minoria (dois ou tres em sessenta) trabalham em algo ligado a biologia (sem ser pos graduacao).
E ainda dizem que ha falta de licenciados em ciencia...
Mais uma estatistica gira
Um abraco
Nunofaustino
Eu sou licenciado em Biologia. Neste momento encontro-me a fazer o doutoramento nos estados unidos.
Apesar se haver "poucos" licenciados em ciencia, duvido que seja facil arranjar emprego na minha area qdo voltar para Portugal. E n e devido a excesso de qualificacoes. Dos meus colegas de licenciatura, a gd maioria esta a fazer pos-gradacoes (muitos pq n encontraram emprego), alguns estao desemprgados, mutos a trabalhar em coisas tao dispares como empregado de balcao, banco ou em fabricas e apenas uma minoria (dois ou tres em sessenta) trabalham em algo ligado a biologia (sem ser pos graduacao).
E ainda dizem que ha falta de licenciados em ciencia...


Um abraco
Nunofaustino
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Visitante
Bom, isto de ter licenca ...
e um dado positivo. Mas e essencial saber ler e escrever, fazer contas e outras ninharias de instrucao que muitos licenciados nao tiveram em qualquer grau do seu percurso academico.
Depois... a preparacao profissional foi nula, nada sabem fazer.
Na industria e servicos a colocacao de canudos de arqueologia e comunicacao social torna-se dificil.
Enfim, um resultado natural deste nosso querido Portugal.
Depois... a preparacao profissional foi nula, nada sabem fazer.
Na industria e servicos a colocacao de canudos de arqueologia e comunicacao social torna-se dificil.
Enfim, um resultado natural deste nosso querido Portugal.
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bboniek99
Finalmente nºs Oficiais
Portugal tem a menor taxa de licenciados em ciências da UE
Portugal tem, juntamente com a Holanda, a taxa mais baixa de licenciados em Ciências da União Europeia (UE), ambos com 5% do total de pessoas com um curso do ensino superior, indica um estudo divulgado esta segunda-feira pelo Eurostat, o gabinete de estatística da UE.
Pelo contrário, a Irlanda e a França lideram com a maior taxa de licenciados naquele ramo de ensino, com 20% e 15% respectivamente.
Entre os futuros Estados membros, as novas licenciaturas em ciências foram mais elevadas na Eslováquia, Lituânia (ambos com 26%) e na República Checa (23%).
Entre os pouco mais de 61 mil novos licenciados em Portugal em 2001, 67% foram mulheres, as quais constituíram também mais de metade (58,2%) dos que obtiveram uma graduação em ciências. Em engenharia a proporção das mulheres é mais baixa, com 35,3% do total dos novos licenciados neste ramo, embora seja das mais elevadas da UE.
O estudo indica que em 2001 se registaram na UE cerca de dois milhões de novos licenciados entre os 20 e os 29 anos.
Entre os novos licenciados, 26% são dos ramos das ciências ou engenharia.
Com mais de 30% do total dos licenciados em ciências ou engenharia, a Suécia, Irlanda e França registam os valores mais elevados entre os Estados membros.
19-01-2004 12:23:19
diariodigital.pt
Portugal tem, juntamente com a Holanda, a taxa mais baixa de licenciados em Ciências da União Europeia (UE), ambos com 5% do total de pessoas com um curso do ensino superior, indica um estudo divulgado esta segunda-feira pelo Eurostat, o gabinete de estatística da UE.
Pelo contrário, a Irlanda e a França lideram com a maior taxa de licenciados naquele ramo de ensino, com 20% e 15% respectivamente.
Entre os futuros Estados membros, as novas licenciaturas em ciências foram mais elevadas na Eslováquia, Lituânia (ambos com 26%) e na República Checa (23%).
Entre os pouco mais de 61 mil novos licenciados em Portugal em 2001, 67% foram mulheres, as quais constituíram também mais de metade (58,2%) dos que obtiveram uma graduação em ciências. Em engenharia a proporção das mulheres é mais baixa, com 35,3% do total dos novos licenciados neste ramo, embora seja das mais elevadas da UE.
O estudo indica que em 2001 se registaram na UE cerca de dois milhões de novos licenciados entre os 20 e os 29 anos.
Entre os novos licenciados, 26% são dos ramos das ciências ou engenharia.
Com mais de 30% do total dos licenciados em ciências ou engenharia, a Suécia, Irlanda e França registam os valores mais elevados entre os Estados membros.
19-01-2004 12:23:19
diariodigital.pt
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Não tenho aqui o gráfico, mas em termos estatisticos e dentro da realidade europeia, englobando não só os paises da UE, mas também os candidatos a adesão a esta, Portugal continua em má posição no ranking.
Esta situação melhorou significativamente nos últimos anos, mas só em termos estatisticos, pois o problema de Portugal é que, infelizmente, continua a ser um país de "poetas" e "filósofos".
Ou seja, na prática o número de canudos aumentaram, mas a maioria só serve para ver Braga
O problema continua a ser a posição assumida quer pelas Universidades, quer pelas entidades empregadoras que teimosamente se mantemn de costas voltadas.
Se por um lado, ministrar cursos superiores mais técnicos implica outros investimentos para as Universidades para além de sala de aulas e um professor ( +/- qualificado)- o que desmotiva as nossas lucrativas Universidades.
Por outro, as entidades empregadoras ainda nãos e habituaram à ideia de procurarem pessoal qualificado junto das Univerisidades.
Mas ter uma licenciatura hoje equivale quase à antiga 4ª classe, já que as nossas Universidades perceberam a mina de ouro que são as pós-graduações, mestrados e afins e qualquer um pode hoje facilmente ser mestre de qualquer coisa( menos de obras
).
Curiosamente, existem pós-graduações que dentro do espirito de preparação mais prática admitem supostamente a título excepcional, pessoas não licenciadas, baseando-se nos anos de trabalho
Enfim, este é o país que temos, o qual adoro, mas que tem falhas graves que devemos reconhecer.
Segundo esse tal estudo que falo, o problema actual de Portugal, mais do que licenciados uteis, há uma busca desesperada de quadros médios técnicos.
Com o desaparecimento das escolas industriais, POrtugal ficou dividido entre os Doutores e os analfabetos, sendo certo que em termos generalistas ( claro que há boas excepções), nem uns nem outros estão habilitados para o mercado de trabalho português.
Enfim, o problema não estará só nas governações do país, mas talvez na mudança da mentalidade portuguesa, as pessoas passarem a ter orgulho na sua profissão seja ela qual fôr.
Enquanto se colocar o Dr. na frente do nome para se poder afirmar, então continuaremos na hipocrisia de um povo que há falta de argumentos válidos actuais, se refugia nos grandes feitos portugueses de há 500 anos atrás.
Felizmente, que já vai surgindo um pequeno número de licenciados que abdicam voluntariamente de trabalharem na suposta área da sua "brilhante" licenciatura, para se dedicarem a actividades cujo canudo não é necessário, mas onde se realizam e desempenham funções brilhantemente.
beijinhos
didi
Esta situação melhorou significativamente nos últimos anos, mas só em termos estatisticos, pois o problema de Portugal é que, infelizmente, continua a ser um país de "poetas" e "filósofos".

Ou seja, na prática o número de canudos aumentaram, mas a maioria só serve para ver Braga

O problema continua a ser a posição assumida quer pelas Universidades, quer pelas entidades empregadoras que teimosamente se mantemn de costas voltadas.
Se por um lado, ministrar cursos superiores mais técnicos implica outros investimentos para as Universidades para além de sala de aulas e um professor ( +/- qualificado)- o que desmotiva as nossas lucrativas Universidades.
Por outro, as entidades empregadoras ainda nãos e habituaram à ideia de procurarem pessoal qualificado junto das Univerisidades.
Mas ter uma licenciatura hoje equivale quase à antiga 4ª classe, já que as nossas Universidades perceberam a mina de ouro que são as pós-graduações, mestrados e afins e qualquer um pode hoje facilmente ser mestre de qualquer coisa( menos de obras

Curiosamente, existem pós-graduações que dentro do espirito de preparação mais prática admitem supostamente a título excepcional, pessoas não licenciadas, baseando-se nos anos de trabalho

Enfim, este é o país que temos, o qual adoro, mas que tem falhas graves que devemos reconhecer.
Segundo esse tal estudo que falo, o problema actual de Portugal, mais do que licenciados uteis, há uma busca desesperada de quadros médios técnicos.
Com o desaparecimento das escolas industriais, POrtugal ficou dividido entre os Doutores e os analfabetos, sendo certo que em termos generalistas ( claro que há boas excepções), nem uns nem outros estão habilitados para o mercado de trabalho português.
Enfim, o problema não estará só nas governações do país, mas talvez na mudança da mentalidade portuguesa, as pessoas passarem a ter orgulho na sua profissão seja ela qual fôr.
Enquanto se colocar o Dr. na frente do nome para se poder afirmar, então continuaremos na hipocrisia de um povo que há falta de argumentos válidos actuais, se refugia nos grandes feitos portugueses de há 500 anos atrás.
Felizmente, que já vai surgindo um pequeno número de licenciados que abdicam voluntariamente de trabalharem na suposta área da sua "brilhante" licenciatura, para se dedicarem a actividades cujo canudo não é necessário, mas onde se realizam e desempenham funções brilhantemente.
beijinhos
didi
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- Registado: 5/11/2002 1:49
- Localização: Porto
comentário
A lógica da organização social actual é que tem de mudar.
E temos que mudá-la depressa. Os nossos netos ainda se vão admirar com a nossa ingenuidade.
Temos novas técnicas e podemos mudar este viver infernal da suburbanidade.´
Temos de dizer que não aos infantários e aos lares da terceira idade e ás viagens como lenitivo ( os silicatos de tóquio são idênticos aos de lisboa). O activo tem de viver além de dar o seu rendimento. Tem de se sentir homem, humano.....com toda a dimensão que isso implica. Não podemos ser frangos de aviário. Vivemos em série. Nascemos-jardim-escola-trabalho-lazareto.É este o modelo actual. E no entanto existem humanos que nascem, vivem e morrem em férias. Vidas fantásticas.
Já existem luzes.Não as devemos apagar.
cumps.
E temos que mudá-la depressa. Os nossos netos ainda se vão admirar com a nossa ingenuidade.
Temos novas técnicas e podemos mudar este viver infernal da suburbanidade.´
Temos de dizer que não aos infantários e aos lares da terceira idade e ás viagens como lenitivo ( os silicatos de tóquio são idênticos aos de lisboa). O activo tem de viver além de dar o seu rendimento. Tem de se sentir homem, humano.....com toda a dimensão que isso implica. Não podemos ser frangos de aviário. Vivemos em série. Nascemos-jardim-escola-trabalho-lazareto.É este o modelo actual. E no entanto existem humanos que nascem, vivem e morrem em férias. Vidas fantásticas.
Já existem luzes.Não as devemos apagar.
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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No entanto...
Alguém sabe comparativamente aos outros paises da comunidade qual é a % de licenciados?
Não tenho dados actuais, mas Portugal é dos paises que têm na força de trabalho um dos menores nºs de licenciados...
Será que estamos a perder a corrida da educação?
Não tenho dados actuais, mas Portugal é dos paises que têm na força de trabalho um dos menores nºs de licenciados...
Será que estamos a perder a corrida da educação?
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Hoje em dia todos querem ser formados, há os que gostam mesmo de estudar, mas também há os que papás obrigam a estudar e outros porque está na moda ter a faculdade
Só uma pequena parte dos meus clientes são formados, curiosamente no global ganham menos que os não formados. Pelo andar da carruagem cada vez há menos picheleiros, electricistas, serralheiros, mecânicos, etc., isso quer dizer que cada vez mais quem tem uma arte vê o seu trabalho a ser mais bem pago.
Experimentem chamar um picheleiro para mudar uma torneira, ou simplesmente para mudar a vedação da mesma, só se ele for amigo é que dará ao trabalho de ir, ou então pede bem
Só uma pequena parte dos meus clientes são formados, curiosamente no global ganham menos que os não formados. Pelo andar da carruagem cada vez há menos picheleiros, electricistas, serralheiros, mecânicos, etc., isso quer dizer que cada vez mais quem tem uma arte vê o seu trabalho a ser mais bem pago.
Experimentem chamar um picheleiro para mudar uma torneira, ou simplesmente para mudar a vedação da mesma, só se ele for amigo é que dará ao trabalho de ir, ou então pede bem

"Os simples conselhos, recomendações ou informações não responsabilizam quem os dá, ainda que haja negligência da sua parte" (Art. 485º do Código Civil)
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