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Caldeirão da Bolsa

«Ovelhas Negras» de 2003

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Ming » 16/1/2004 12:05

Se o artigo era do Independente, a culpa do "escritor" volta a ser um pouco maior.

Sim, a Sag tem a Unidas no Brasil.
Penso ser dos melhores casos de investimento de empresas portuguesas no Brasil, embora o momento da aquisição me tenha parecido um pouco infeliz.

O certo é que o Pereira Coutinho tem bastante experiência em negócios no Brasil (além de lá ter uma ilha belíssima) e costuma saber fazer bem o que faz...
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por TRSM » 16/1/2004 11:56

Não vamos culpar o bolsa.pt pelo artigo, embora esteja no seu site , ele foi escrito por alguém de:

BolsaPt.com

Publicado em O Independente, edição de 31 de Dezembro de 2003.

abraço

TRSM
 
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por djovarius » 16/1/2004 11:51

A SAG tem também um bom negócio aqui no Brasil.
Tem a Unidas, das maiores empresas, senão a maior rent-a-car do país, presente em todo o vasto território. Além disso fazem terceirização de frotas de empresas, o que foi uma boa inovação.

Um abraço

dj
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por artista_ » 16/1/2004 11:51

Parece-me que é claramente essa a situação... nem acho que devas estar muito admirado até porque este erro não é dos piores!!!
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por Ming » 16/1/2004 11:36

Sim, é o site da Sag. Já o conhecia.

Mas para voltar à questão em causa, suponho que a Sag só vende mesmo automóveis em Portugal, e que a frase do artigo colocado pelo TRSM será mais um exemplo da falta de cuidado com que algumas pessoas escrevem.
(Neste caso, sendo um artigo do Bolsa.pt, acho que tem um pouco mais de desculpa do que se fosse um artigo de um jornal (ou site) mainstream, mas continua a ser pena a falta de cuidado.)
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Ming!!!

por Thomas Hobbes » 16/1/2004 11:22

Não sei se ajuda caro ing mas informações sobre a Sag podem ser obtidas em:

http://www.sagsgps.com/portuguese/index.html

espero que consiga esclarecer algumas das suas dúvidas
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por Ming » 16/1/2004 11:12

Quando escreví "duas notas anteriores" agora deve ler-se "duas notas anteriores à do jarcorreia"... :mrgreen:
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por Ming » 16/1/2004 11:11

Não sei se as duas notas anteriores pretendiam responder à minha questão. Provavelmente não pretendiam. (Se pretendiam, a verdade é que não respondem.)

Em qualquer caso, posso dar uma "achega" em relação a esse tipo de informação sobre as vendas de automóveis em Portugal:
Quem estiver interessado, tem a melhor informação que eu conheço disponível em:
http://www.autoinforma.pt/estatistica-vendas.htm
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Só essas?

por jarcorreia » 16/1/2004 11:09

Se pensarmos na bvl Geral há mais. Há uma em particular que me convenceu da provável subida e da qual tive de sair em retirada. Trata-se da Inapa que junto a 2.80 (com um máximo de 2.84) decidiu inverter e está próximo do mínimo histório. Há razões para isso? Claro que há mas não devem ter muito a ver com o desempenho da empresa. Quem sabe se não estão associadas ao preço da Portucel.
 
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Vendas de Autos em PT

por Thomas Hobbes » 16/1/2004 11:00

Segundo noticia do Diariodigital, Portugal foi o pais da UE onde a quebra das vendas de autosfoi a maior.
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SAG

por Visitante » 16/1/2004 10:46

Até parece que em Portugal o mercado automóvel subiu...Eh!
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por Ming » 16/1/2004 10:41

Acho isto mesmo muito estranho:

A SAG – Soluções Automóvel Globais é um bom exemplo destas práticas. A queda do mercado automóvel na Europa Central prejudicou muito a empresa.


Como é que a "queda do mercado automóvel na Europa Central" prejudicou a SAG?
A Sag vende automóveis fora de Portugal?
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«Ovelhas Negras» de 2003

por TRSM » 16/1/2004 8:15

«Ovelhas Negras» de 2003

2-1-2004 8:12



Apesar do desempenho geral positivo registado em 2003, alguns títulos apresentaram uma evolução descendente ao longo do ano, não acompanhando a tendência geral do mercado. No artigo desta semana serão apresentadas as «ovelhas negras» de 2003, complementando os destaques positivos apresentados na semana passada.
Algumas empresas mais sensíveis ao estado actual da economia continuaram penalizados por algumas condicionantes. Além da Guerra do Iraque e da pneumonia atípica, referidos no artigo da semana passada, também o aumento do euro e a manutenção de condições desfavoráveis limitaram a evolução de alguns títulos.

O euro subiu para máximos históricos face ao dólar, o que prejudicou a competitividade dos produtos europeus (e nacionais) no estrangeiro. As vendas no exterior foram reduzidas drasticamente, no caso de algumas empresas.

Além disso, o consumo privado e os investimentos das empresas continuam condicionados. A elevada taxa de desemprego não permite aos consumidores comprar tudo o que desejam. As principais economias europeias entraram em recessão técnica. As empresas preferem ainda reduzir custos e aguardar pela confirmação da retoma da economia para investir em novos projectos.

A SAG – Soluções Automóvel Globais é um bom exemplo destas práticas. A queda do mercado automóvel na Europa Central prejudicou muito a empresa. Os serviços complementares à venda de automóveis não conseguiram compensar o desempenho operacional. A empresa ameaça reduzir os dividendos, o que limita a vantagem que apresentava no mercado.

A Somague é outro exemplo da fraca evolução da economia. O sector da construção e obras públicas manteve-se condicionado ao longo do ano, com a fraca procura a limitar a confiança dos empresários do sector. A queda da cotação gerou o interesse de empresas internacionais, culminando na aquisição da empresa pela espanhola Sacyr, que originou uma recuperação no final do ano. A empresa foi excluída de negociação da Euronext Lisbon, estando a ser considerada a entrada da Somague Sacyr no mercado no próximo ano.

A maior queda anual pertenceu à Compta, uma representante das small caps nacionais. Os investidores continuam a penalizar as acções menos líquidas do mercado com a falta de interesse. Também a presença da maioria destes títulos no tecido industrial nacional prejudicou a sua evolução, devido à recessão económica sentida no país.

Destaque ainda para as perdas das Sociedade Anónimas Desportivas do Futebol Clube do Porto e do Sporting, ambas penalizadas pela fraca rentabilização das suas actividades e pelo desinteresse dos investidores nos seus títulos. Encontramos ainda na “coluna” das perdas anuais o Banco Comercial Português. O maior banco privado nacional, liderado por Jardim Gonçalves, apresentou uma evolução positiva ao longo do ano mas não conseguiu compensar a queda registada no início do ano. As preocupações iniciais com a solvabilidade do banco assustaram os investidores. A administração lançou diversas operações de reforço dos fundos próprios, nomeadamente titularizações e emissão de obrigações convertíveis, que diluíram o valor accionista. No entanto, a adopção no final do ano da marca única Millenium BCP e a possível venda da Seguros & Pensões evitaram maiores perdas.

A área industrial da Sonae – Sonae Indústria – acumulou também algumas perdas. Além da fraca evolução económica, que prejudicou o seu desempenho operacional e agravou os prejuízos, a empresa foi ainda influenciada pela evolução da privatização da Portucel. A casa-mãe anunciou o interesse em separar as actividades da empresa, tornando-a autónoma. No entanto, o adiamento da decisão da privatização da Portucel levou à suspensão dessa intenção. A área industrial tem potencial para ser autónoma mas a ligação à papeleira poderá permitir vantagens muito maiores.

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