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Caldeirão da Bolsa

Off Topic: Corôa ou Cartola?

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Off Topic: Corôa ou Cartola?

por Thomas Hobbes » 15/1/2004 18:21

Caros Caldeironautas...

Após a leitura do Texto abaixo: (fonte: Diariodigital.pt) seriam a favor de um refendo pela República VS Monarquia?

A nação estaria melhor representada através de um Rei Do que através de um presidente?

Com a chegada de um novo ano, é o momento ideal para reflectir sobre o que dele esperamos, do que dele pretendemos. Até aqui, temos assistido ao completo descrédito das instituições. A auto-estima dos portugueses nunca esteve tão baixa e os próprios representantes desta república são os pimeiros a reconhecer que o sistema, além de podre, está em fase terminal.- Já não serve.

Recordo um manifesto de um punhado de patrióticos empresários que se juntaram para defender importantes interesses da Nação. Estas ideias muito louváveis, acabaram por morrer na praia, ao som de uma balada de pesetas.

O elevado estado de decomposição do sistema levou já a suspeitar do chefe de Estado. Pasme-se! Mas afinal não é qualquer um que pode assumir esse papel? Até o maior louco pode tornar-se o nosso primeiro magistrado; basta que nos saibam “vendê-lo”.

O povo pode julgar ter vantagem em delegar esta escolha nas estruturas dos partidos políticos, desde logo porque lhes dá a convicção de que qualquer um pode aceder a tal cargo, dando-lhe assim a ilusão de ser mais democrático. Mas a figura do Rei proporciona uma maior auto-estima e são vários os estados que connosco embarcaram na aventura da Comunidade Europeia que o comprovam.

À medida que se aproxima o mês de Maio, em que aos quinze se juntarão mais dez, os portugueses tremem com todas as consequências que daí advirão, com especial destaque para uma delas: o fim dos subsídios. E uma vez mais se vai esmorecendo a vontade nacional, ante a impotência dos governantes para debelar a crise e um chefe de estado a prazo e por isso incapaz de nos mobilizar num projecto colectivo.

Num estado monárquico há um elemento agregador da nação, independente dos partidos políticos e convenientemente preparado para a representar, que recebe do seu antecessor a sua missão, que é o desígnio nacional, com um horizonte temporal que é de toda uma vida e não de um ou dois fugazes mandatos.

Nota: Eu sou repúblicano convicto
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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