US Army War College diz que Guerra do Iraque foi erro...
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Seja como for...
A situação actual demonstra que os EUA não estão ainda preparados para sustentar uma guerra de guerrilha.
Não iria ficar surpreso, se em breve os EUA começassem a reduzir os efectivos no Iraque à medida que se aproximam as Eleições Presidenciais
Não iria ficar surpreso, se em breve os EUA começassem a reduzir os efectivos no Iraque à medida que se aproximam as Eleições Presidenciais
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Não é preciso...
....um professor para uma conclusão que qq criança esperta chega!
abraço
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scuba
Fear blind us the opportunity, greed blind us the danger!
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Essa notícia está incorrecta (aliás é o mais comum na nossa "comunicação social").
Não foi um relatório do «US Army War College», foi um artigo de um professor de lá.
O «US Army War College» apressou-se a declarar que o artigo só continha as opiniões pessoais do sujeito...
Não foi um relatório do «US Army War College», foi um artigo de um professor de lá.
O «US Army War College» apressou-se a declarar que o artigo só continha as opiniões pessoais do sujeito...

Earthlings? Bah!
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US Army War College diz que Guerra do Iraque foi erro...
in Público:
US Army War College diz que Guerra do Iraque foi «erro estratégico»
Um relatório publicado pelo «US Army War College» (instituto superior de formação militar) criticou a guerra contra o Iraque, considerando-a um «erro estratégico».
O mesmo documento diz ainda que a guerra contra o terrorismo de George W. Bush pode ser insustentável.
A guerra desencadeada pelos Estados Unidos no Iraque não só foi "desnecessária" como resultou de um erro estratégico ao reunir "regimes como o de Saddam Hussein e a Al-Qaeda como se fossem uma única ameaça não diferenciada", afirma um relatório publicado ontem pelo War College do Exército dos Estados Unidos. Mais: a guerra ao terrorismo, "tal como é actualmente definida e conduzida, é estrategicamente confusa, promete muito mais do que pode cumprir, e ameaça dissipar os recursos militares norte-americanos e outros numa procura sem esperança da segurança absoluta".
As afirmações estão num relatório de mais de 60 páginas no 'site' do War College (www.carlisle.army.mil/ssi/) e foram escritas por Jeffrey Record, um académico respeitado, especialista em segurança, professor na instituição. São devastadoras para a Administração Bush e levaram o Pentágono a reagir quase de imediato para notar que o estudo reflecte apenas as opiniões do autor e não do Exército. É um facto e a ressalva surge na introdução do próprio documento, mas o estudo não deixa de ser um embaraço para os estrategos políticos e militares norte-americanos.
O documento será mais uma arma nas mãos dos adversários democratas de Bush, num momento em que a campanha eleitoral para as presidenciais de Novembro ganha vapor.
O professor Record sublinha que "a natureza e parâmetros" da guerra global ao terrorismo continuam "frustrantemente difusos" e que boa parte da culpa disso reside em que a Administração resolveu transformar adversários diversos (estados, terroristas, armas de destruição maciça, etc.) numa mesma "ameaça monolítica". Ao fazê-lo, "subordinou a clareza estratégica à clareza moral que procura na sua política externa e pode ter colocado os Estados Unidos numa via de conflito aberto e gratuito com estados e entidades não estatais que não constituem uma ameaça grave".
Terá sido este, na opinião dele, o caso da junção do Iraque de Saddam com a Al-Qaeda de Bin Laden: "Um erro estratégico de primeira ordem, porque ignorou diferenças críticas entre os dois em carácter, nível de ameaça e susceptibilidade à dissuasão e acção militar dos EUA".
"A consequência - diz o documento - foi uma guerra preventiva desnecessária contra um Iraque que estava contido e que criou uma nova frente no Médio Oriente para o terrorismo islâmico e desviou atenção e recursos da operação de garantir a segurança do solo americano contra mais ataques de uma Al-Qaeda que não pode ser contida".
Objectivos irreais
Além disso, defende o académico, a maior parte dos objectivos declarados da guerra ao terror, incluindo a transformação do Iraque num estado próspero e a democratização da região, "são irreais e condenam os EUA a uma busca sem esperança da segurança absoluta. Como tal, os objectivos [dessa guerra] também são política, fiscal e militarmente insustentáveis".
O documento não se limita a críticas, também faz propostas para "um reajustamento" que procure atingir "objectivos realistas". Para começar, identificar bem as ameaças, isto é, não misturar estados párias com organizações terroristas, nem colocar estas todas no mesmo saco. Depois, substituir a doutrina de guerra preventiva pela de dissuasão credível e recentrar a guerra ao terror "na Al-Qaeda, nos seus aliados, e na segurança" do solo norte-americano. O conflito no Iraque foi "um desvio", um erro que pode ter expandido a ameaça terrorista ao colocar em pleno solo árabe "um novo e grande alvo americano". Há também que tentar mudar os regimes de estados párias por meios que não sejam bélicos, pois a História mostra que "até os regimes mais hostis podem mudar com o tempo".
Finalmente, os EUA devem estar prontos a aceitar "a estabilidade em vez da democracia no Iraque e uma responsabilidade internacional em vez de norte-americana" naquele país. Ou seja, diminuir as expectativas em relação ao que vai passar-se no Iraque "e por extensão no Médio Oriente".
US Army War College diz que Guerra do Iraque foi «erro estratégico»
Um relatório publicado pelo «US Army War College» (instituto superior de formação militar) criticou a guerra contra o Iraque, considerando-a um «erro estratégico».
O mesmo documento diz ainda que a guerra contra o terrorismo de George W. Bush pode ser insustentável.
A guerra desencadeada pelos Estados Unidos no Iraque não só foi "desnecessária" como resultou de um erro estratégico ao reunir "regimes como o de Saddam Hussein e a Al-Qaeda como se fossem uma única ameaça não diferenciada", afirma um relatório publicado ontem pelo War College do Exército dos Estados Unidos. Mais: a guerra ao terrorismo, "tal como é actualmente definida e conduzida, é estrategicamente confusa, promete muito mais do que pode cumprir, e ameaça dissipar os recursos militares norte-americanos e outros numa procura sem esperança da segurança absoluta".
As afirmações estão num relatório de mais de 60 páginas no 'site' do War College (www.carlisle.army.mil/ssi/) e foram escritas por Jeffrey Record, um académico respeitado, especialista em segurança, professor na instituição. São devastadoras para a Administração Bush e levaram o Pentágono a reagir quase de imediato para notar que o estudo reflecte apenas as opiniões do autor e não do Exército. É um facto e a ressalva surge na introdução do próprio documento, mas o estudo não deixa de ser um embaraço para os estrategos políticos e militares norte-americanos.
O documento será mais uma arma nas mãos dos adversários democratas de Bush, num momento em que a campanha eleitoral para as presidenciais de Novembro ganha vapor.
O professor Record sublinha que "a natureza e parâmetros" da guerra global ao terrorismo continuam "frustrantemente difusos" e que boa parte da culpa disso reside em que a Administração resolveu transformar adversários diversos (estados, terroristas, armas de destruição maciça, etc.) numa mesma "ameaça monolítica". Ao fazê-lo, "subordinou a clareza estratégica à clareza moral que procura na sua política externa e pode ter colocado os Estados Unidos numa via de conflito aberto e gratuito com estados e entidades não estatais que não constituem uma ameaça grave".
Terá sido este, na opinião dele, o caso da junção do Iraque de Saddam com a Al-Qaeda de Bin Laden: "Um erro estratégico de primeira ordem, porque ignorou diferenças críticas entre os dois em carácter, nível de ameaça e susceptibilidade à dissuasão e acção militar dos EUA".
"A consequência - diz o documento - foi uma guerra preventiva desnecessária contra um Iraque que estava contido e que criou uma nova frente no Médio Oriente para o terrorismo islâmico e desviou atenção e recursos da operação de garantir a segurança do solo americano contra mais ataques de uma Al-Qaeda que não pode ser contida".
Objectivos irreais
Além disso, defende o académico, a maior parte dos objectivos declarados da guerra ao terror, incluindo a transformação do Iraque num estado próspero e a democratização da região, "são irreais e condenam os EUA a uma busca sem esperança da segurança absoluta. Como tal, os objectivos [dessa guerra] também são política, fiscal e militarmente insustentáveis".
O documento não se limita a críticas, também faz propostas para "um reajustamento" que procure atingir "objectivos realistas". Para começar, identificar bem as ameaças, isto é, não misturar estados párias com organizações terroristas, nem colocar estas todas no mesmo saco. Depois, substituir a doutrina de guerra preventiva pela de dissuasão credível e recentrar a guerra ao terror "na Al-Qaeda, nos seus aliados, e na segurança" do solo norte-americano. O conflito no Iraque foi "um desvio", um erro que pode ter expandido a ameaça terrorista ao colocar em pleno solo árabe "um novo e grande alvo americano". Há também que tentar mudar os regimes de estados párias por meios que não sejam bélicos, pois a História mostra que "até os regimes mais hostis podem mudar com o tempo".
Finalmente, os EUA devem estar prontos a aceitar "a estabilidade em vez da democracia no Iraque e uma responsabilidade internacional em vez de norte-americana" naquele país. Ou seja, diminuir as expectativas em relação ao que vai passar-se no Iraque "e por extensão no Médio Oriente".
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