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Caldeirão da Bolsa

Off topic - Uma familia do Sec. XVII

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 11/1/2004 13:42

Bolo de Amor:



Ingredientes:

1 cama quente

2 corpos diferentes previamente aquecidos

500 g de caricias (ou mais)

400 g de beijos (ou mais)

1 banana não muito madura

2 tomates com pele

2 marmelos

1 forno previamente lavado, aquecido e relaxado



Preparação:

Introduzir delicadamente os dois corpos na cama com 400 g de beijos. Cobrir as

superfícies dos corpos com os 500g de caricias, pode-se deitar leite ou açúcar.

Cobrir estes corpos em partículas, até à saturação.

Atenção: Não bata as claras em castelo. Agitar com as mãos os marmelos até

ficarem ligeiramente rijos, de maneira a não murcharem. Manter a banana

previamente aquecida com a ponta dos dedos no forno à temperatura ambiente.

Essencial: Deixar, sobretudo os 2 tomates com a pele no exterior, manobrar a

banana delicadamente em sentido VAI-VEM, fazê-la agir de tempo a tempo

e voltar a metê-la a fim de controlar a cozedura, isto para que não perca o sumo.

A velocidade varia conforme o forno.
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por soeirinho » 11/1/2004 12:55

Aqui vai histórias da minha zona
http://fajao.no.sapo.pt/contos_de_fajao.htm
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por soeirinho » 11/1/2004 12:05

História de Vila Nova de Gaia :: O Vinho do Porto e suas origens


As Caves do Vinho do Porto

Hà cerca de 5 mil anos, os habitantes da região de Almeida, no sul de Espanha, já plantavam vinha e, provavel-mente as primeiras migrações provenientes do centro da Europa chegadas ao noroeste ibérico no segundo milénio a.C., procederam, à semelhança dos seus antepassados das florestas alpinas e nórdicas, à colheita dos frutos doces e comestiveis, e possivelmente esmagavam-nos para fazer vinho. A vinha terá sido cultivada pela primeira vez em Portugal pelos Fenícios, e posteriormente desenvolvida pelos Gregos e Romanos, principais responsáveis pelo desenvolvimento da viticultura.

Aquando da invasão dos visigodos e pelos mouros no séc.VII, é encontrada uma referência a esta cultura. Com a invasão dos mulçulmanos há uma certa resistência à produção do vinho, devido ao preceito do corão que o proíbe, mas ele continuou a ser cultivado o que causou possivelmente o desaparecimento das culturas vinícolas do Sul do País por alturas da reconquista, a fome generalizada provocada pela guerra, e tendo parte dos terrenos sido aproveitados para o cultivo do trigo e da oliveira, e instituidas áreas de reserva para caça da nobreza e da casa Real. Na década de 700 d.C., D. Afonso I das Astúrias libertou toda a região do Douro dos invasores.

A importância da vinha na economia portuguesa, constitui facto indesmentível. Os forais de S. João da Pesqueira (séc. XI) e de Freixo-de-Espada-à-Cinta (séc. XII), impõem aos seus habitantes como tributo, o pagamento em vinho ou fazem referência ao cultivo da vinha. Com a independência de Portugal (séc. XII), a importância do Douro aumentou, já que todos se referiam à obrigação dos moradores pagarem uma contribuição em vinho. No reinado de D. Afonso III (séc.XIII), o comércio com Vila Nova de Gaia era já de grande importância, pelo que, do seu foral se determinou que, qualquer barca carregada de vinho com destino a esta vila pagaria tributo. Desde o séc. XIII, exporta-se vinho para França, sendo o grande incremento das exportações para Bruges, Ruão, Honfleur. No séc. XVI, Rui Fernandes faz a descrição da região de Lamego por 2 léguas em redor da cidade, pagando-se dizimos em vinho. Este vinho era transportado em barcos para entre Douro e Minho, o Porto, Aveiro, Lisboa, Ilhas e armadas do rei. Os de melhor qualidade iam por terra para as cortes de Portugal, Castela, para nobres de todo o país, da Flandres e outras províncias do Norte, Brasil, Guiné, Angola, India…

Graças à cultura da vinha, inicia-se na região do Douro, de meádos do séc. XVI a finais do séc. XVIII um notável progresso. Em Gaia, desde os tempos mais remotos, existiram compra e venda de vinhos, sobressaindo, entre estes, os produzidos no Alto Douro. A comprová-lo há a elevada quantidade de edifícios construídos, expressamente para a recolha de vinhos, numa grande parte da área da freguesia de Santa Marinha.Esta bebida era produzida na Região demarcada do Douro mas considerava-se fundamental que repirasse o ar de Vila Nova de Gaia, devido a este ser mais fresco e húmido, e era também por isso que este era, até há poucos anos, aqui engarrafado. O transporte foi iniciado por barcos rabelos, de origem visigótica e perfeitamente adaptados às dificeis condições de navegabilidade do rio. O último transporte realizado por esta embarcação efectuou-se em Setembro de 1965, depois da construção da Barragem Hidroeléctrica do Carrapatelo, sendo feito hoje em dia por camiões-tanque.

A gloriosa fama alcançada pelos vinhos da região duriense, em todos os mercados do mundo, sob a designação de Vinhos do Porto, deve-se a todos os comerciantes vinícolas, tanto nacionais, como estrangeiros, que se estabeleceram em terras gaienses. No exercício do comércio de vinhos, há o honroso facto de existirem empresas e sociedades, algumas com mais dum século e muitas já com dezenas de anos. Estas oferecem visitas guiadas em várias línguas, explicando a origem desta generosa bebida e oferecem uma prova para que os seus visitantes possam degustar esta bebida considerada por muitos digna dos Deuses.

Decorria o ano de 1751, quando José Ferreira, avô de D. Antónia Adelaide Ferreira, deu princípio á Casa Ferreirinha, que, actualmente é dirigida por descendentes de D. Antónia Adelaide Ferreira. E em 1756, é fundada por alvará régio assinado por D. José I e subscrito pelo famoso Marquês de Pombal, a Casa Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro. Esta casa foi encarregada de proceder à delimitação da região dos vinhos de feitoria, ou tratados, o que concluíu em 1761.
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por TRSM » 11/1/2004 10:38

Olá Inox bom dia

Entre essas pontes fica localizado o areinho de Oliveira do Douro, o de Avintes é mesmo em frente a Valbom(Gondomar), mais propriamente em frente ao Lugar de Gramido.

Para passares por este Lugar terás que entrar na Estrada Marginal que existe ao longo do Rio Douro na sua margem direita,como tal Avintes fica na margem esquerda, ok?

abraço

TRSM
 
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Areinho...

por Inox » 10/1/2004 23:01

em que zona do rio Douro fica ? Entre a ponte de D. Maria e a ponte do Freixo ?
Inox
 

por TRSM » 10/1/2004 18:28

aproveito este topico e vou colocar algo sobre a minha terra, espero que gostem :wink: :wink:

http://www.avintes.j-f.org/

http://www.gastronomias.com/confrarias/avintes.html

obrigado

TRSM

LOCALIZAR AVINTES NO MAPA

A Vila de Avintes, situada a seis km do Porto, é uma freguesia de Vila Nova de Gaia, com cerca de 14000 habitantes e uma área de 9,38 km2. Delimitada a Norte e Leste pelo Rio Douro, a Sul e a Oeste grande parte da fronteira da localidade é o Rio Febros.


O clima de Avintes é semelhante ao da região do Douro Litoral, sendo ameno durante a maior parte do ano.

O facto da vila se encontrar entre dois rios, teve grande influência no desenvolvimento das suas actividades económicas e das suas tradições.




A HISTÓRIA DE AVINTES

A primeira referência conhecida ao nome de Avintes surge num documento cuja data exacta não é consensual, mas seguramente rondando o início do Séc. X, sendo portanto anterior à fundação da própria nacionalidade. Este documento refere-se à doação de terras à Igreja que incluíam o Mosteiro de Santa Marinha de Avintes.


A referência seguinte surge em 1258 nas Inquirições de D. Afonso III. No reinado de seu filho, D. Dinis, as referências à terra já mencionam a Freguesia de S. Pedro de Avintes.


No reinado de D. Afonso VI Avintes foi elevada a condado e em 1834 foi constituído o Concelho de Avintes, extinto dois anos depois.


Em 1988 Avintes foi elevada à categoria de vila.




AVINTES AO LONGO DO ANO

Vale a pena visitar Avintes em qualquer altura do ano, no entanto é no Verão que as actividades culturais são mais intensas, bem como as festas religiosas.


O Desfile de Carnaval, organizado pelo Grupo Mérito Dramático Avintense, é um das principais atracções em Vila Nova de Gaia, chamando muitos foliões às ruas de Avintes. Este cortejo também é muitas vezes usado para fazer sátira de cariz político e social. Percorre as principais ruas da vila, enchendo-as de cor e da boa disposição tão característica da época.


O Senhor dos Passos comemora-se no quinto Domingo da Quaresma. O acontecimento principal desta festa é a grandiosa procissão que percorre as ruas mais importantes da freguesia.


No Domingo de Páscoa depois da missa saem da Igreja os compassos. Cada grupo é formado por quatro pessoas, uma leva a cruz enfeitada com flores, outra a sineta, outra o balde de água benta e a última a bandeja das ofertas. Estes grupos percorrem a vila e visitam as casas que têm a entrada enfeitada com folhas verdes, sinal de que desejam a visita do compasso.


A festa em honra da Senhora dos Prazeres decorre na segunda semana de Junho.


O S. João é o santo mais popular e leva para as ruas muitas pessoas com uma alegria contagiante. Em Avintes, são muitos os cascateiros que nesta altura se esmeram na construção de cascatas sanjoaninas que depois são avaliadas e premiadas em concurso. Estas cascatas podem ser vistas uns dias antes e depois do S. João.


No final de Junho realiza-se a festa de S. Pedro, padroeiro da vila, comemorando-se juntamente com a Nossa Senhora das Necessidades cuja celebração é uma tradição antiga à qual estava associada a Comunhão solene das crianças que terminavam a catequese.


Na primeira semana de Julho decorrem as festas da Santa Isabel.

No primeiro Domingo de Agosto festeja-se o Senhor do Palheirinho. Esta festa encerra o ciclo das festividades religiosas e (também) costuma durar três dias, sendo o acontecimento mais importante a procissão.


O Festival Internacional de Folclore, organizado pela Junta de Freguesia realiza-se em Agosto.


A Festa da Broa que se realiza no fim Agosto ou início de Setembro, desde 1988, tem a cada ano que passa mais visitantes que vêm a Avintes, não só pela broa, mas também pelas actividades culturais que se realizam nesta altura, como por exemplo o Fórum Avintense.


A Associação Cultural e Musical de Avintes organiza em Setembro e Outubro o Ciclo de Música de Avintes.


O Encontro de Teatro Amador organizado pelos “Plebeus Avintenses” realiza-se desde o fim do Verão ate ao Natal.



O ROTEIRO

Se vem do Porto, no IP1, pode começar por observar Avintes, que vista dali faz lembrar uma cascata de S. João.

Nesta cascata podemos ver três filas principais de casas que indicam as ruas mais importantes da vila, no entanto, também se consegue vislumbrar outras ruas mais estreitas.


Na fralda do monte pode-se adivinhar o Rio Febros devido à vegetação que o acompanha.


Um óptimo ponto de partida para iniciar a visita a Avintes é o Parque Biológico Municipal, único na Península Ibérica, que está aberto ao público desde 1985. Ao caminhar ao longo dos cerca de três quilómetros de percurso pode observar a diversidade botânica e alguns animais selvagens e domésticos, que se encontram espalhados pelos quinze hectares de área que o parque hoje ocupa. No interior do parque pode ainda visitar uma casa e um moinho restaurados que recriam um dos muitos moinhos que se encontravam ao longo de todo o Rio Febros. No fim desta caminhada, no meio da Natureza, sugere-se um almoço no restaurante do Parque Biológico, ou caso tenha vindo prevenido, pode fazer um pic-nic no parque de merendas.


Depois de saciada a fome, siga para a Igreja Matriz, passando pelo centro da vila onde pode observar o Monumento à Padeira de autoria do escultor Henrique Moreira e também o Monumento ao Atleta, de autoria do escultor Pereira da Silva.


Ainda no mesmo local, no Largo do Palheirinho, pode visitar a Capela do Senhor do Palheirinho. Consta que no final do Séc. XVIII viviam, perto do sítio onde hoje está a capela, duas idosas, irmãs, muito devotas do Senhor de Matosinhos. Além das suas súplicas particulares, passaram também a aceitar encomendas de rezas de outras pessoas. A fama dos milagres, bem como das idosas começou a crescer. As ofertas que eram deixadas às irmãs, apesar de não serem pedidas, serviram para construir a capela que hoje existe. Supõe-se que a construção tenha sido levada a cabo no ano de 1790, pois esta é a data que consta por cima da porta principal da capela. Duas das imagens que estão no interior da capela vieram da antiga Igreja Matriz, que tinha sido reedificada à pouco tempo. Estas imagens são o Santo António e a Santa Quitéria que foi transformada em Santa Apolónia. O que sobrou das esmolas serviu para mandar fazer a imagem principal – um Cristo crucificado a imitar o Senhor de Matosinhos. A cruz onde está o Senhor do Palheirinho não é a que veio originalmente com a imagem do santo, pois esta era grande de mais para o espaço que lhe estava destinado. Essa cruz está na sacristia e quando há procissão é enfeitada e colocada no meio do Largo do Palheirinho.


Chegado à Igreja Matriz, do Séc. XVIII, em estilo Barroco, aproveite a frescura do adro para descansar um pouco. A capela mais antiga de Avintes, de 1662, está situada no adro e é dedicada ao Senhor dos Aflitos. A entrada desta pequena capela é uma porta redonda com uma cruz. No seu interior podemos ver o pequeno altar sobre o qual está uma cruz com a imagem de Cristo esculpida. No fuste está a Senhora das Dores. A decoração da capela completa-se com dois anjos de madeira e uma pia de Água Benta. Nesta capela estão as ossadas das vitimas da grande epidemia da cólera que foram exumadas de uma larga vala do adro da igreja. A igreja matriz foi construída em 1787, para substituir outra, mais pequena, mas da qual ainda se mantém a fachada principal e onde se pode ver, em cima da porta as insígnias do padroeiro da freguesia – S. Pedro – e uma imagem do santo num nicho na parede. Como pode observar, a proporção entre a largura e o comprimento da igreja não é a usual, pois é muito estreita para o comprimento que tem. Isto deve-se ao facto de a frontaria ser a mesma da igreja anterior que era mais pequena. No interior da igreja, os tectos não são os originais, pois estes não resistiram à passagem do tempo. No centro do tecto pode observar um livro aberto com um versículo de S. Mateus. No tecto da capela-mor podemos ver o símbolo de S. Pedro, mas também este tecto não é o da fundação da igreja. Destacam-se os altares em talha dourada, em especial o altar da capela-mor e os azulejos de fundo azul que são da época da construção da igreja. É de salientar uma imagem de Santa Ana, em madeira, do século XVIII, que se encontra ao lado do baptistério, bem como a imagem de Nossa Senhora com o Menino, também em madeira, provavelmente do século XIV e que se encontra no cartório. Esta última imagem também é conhecida como Nossa Senhora do Mundo. O órgão, recentemente restaurado, foi comprado em ruínas à Ordem Celestial da Santíssima Trindade em 1787. Pode também ver na sacristia os retratos de alguns párocos que passaram pela freguesia.

Depois de visitar a Igreja siga para a Pedra da Audiência. Este monumento, único do género em Portugal, e que consta no brasão da vila é o ex-libris de Avintes. Desde 1946 que é considerado imóvel de interesse público. Reflecte a importância da terra e a sua autonomia noutros tempos. Construída em 1742, funcionou até 1886. Constituída por uma mesa e três bancos, sendo o que está à cabeceira destinado ao juiz e os outros dois, mais baixos, eram para o escrivão que escrevia sobre a mesa e para o meirinho que apregoava as arrematações. Neste “tribunal” o juiz era eleito pelo povo, não tendo muitas vezes qualquer formação em direito. Consequentemente, em vez de leis, usava o bom senso, a sua experiência e os usos e costumes locais. Funcionava de quinze em quinze dias, à quarta-feira e eram aqui julgados casos de primeira instância civil e criminal de Avintes, Oliveira do Douro e Vilar de Andorinho. Como este tribunal funcionava ao ar livre, o único abrigo que tinha era um sobreiro, que em 1961 não resistiu a um temporal, sendo pouco tempo depois plantado o actual.


Um dos locais mais aprazíveis da vila é a praia fluvial do Areínho. Durante a época estival, este local é o destino de muitos habitantes de Avintes, bem como de forasteiros. Aqui pode apanhar banhos de sol ou de rio, cozinhar nos assadores disponíveis para o efeito ou usar o ringue polidesportivo. O Areínho de Avintes é ideal para praticar desportos náuticos e muito agradável para fazer um pic-nic.


Depois de um dia tão preenchido, aproveite as sugestões de “Onde comer” para jantar que pode ser acompanhado da famosa broa de Avintes.


Para preencher o seu serão informe-se na Associação Recreativa “Os Plebeus Avintenses” ou no “Grupo Mérito Dramático Avintense” se está alguma peça de teatro em exibição. Estas associações são as grandes promotoras do teatro amador da vila, que é conhecida como a capital do teatro amador.


Procure também saber se a Banda Musical de Avintes tem algum evento agendado.


O Parque Biológico também organiza, principalmente no Verão, algumas visitas nocturnas.


Um bom ponto de partida para as visitas de Domingo é a Quinta de Santo Inácio. Esta quinta é da mesma família – Van Zeller – à várias gerações. Um dos seus membros mais famosos foi Maria Isabel Van Zeller pois foi a primeira pessoa a trazer para o norte do país a vacina contra a varíola. Ao visitar o Parque zoológico da quinta vai poder observar animais vindos de todo o planeta. No insectário pode-se divertir a tentar encontrar os mais variados insectos camuflados na vegetação. No reptilário pode ver de perto algumas perigosas espécies de répteis mas com toda a segurança. Depois da visita pode almoçar no restaurante da quinta com uma decoração do estilo inglês e com um óptimo serviço de atendimento. Ainda nesta quinta pode visitar a capela dedicada a Santo Inácio de Loyola. No interior desta capela pode observar o altar em estilo neo-clássico. No centro está uma pintura que representa a aparição da Virgem a Santo Inácio e duas imagens, uma de Santo Inácio e outra de S. Francisco Xavier.


Aqui bem perto pode visitar a Capela de Nossa Senhora dos Prazeres cuja existência remonta ao Séc. XVI, não se excluindo a hipótese de ser ainda mais antiga. Nesta capela, muito simples, do estilo maneirista, destaca-se o altar em talha, onde está uma pintura da virgem a fugir para o Egipto.



ONDE FICAR

A Pousada do Parque Biológico só aceita grupos organizados e com marcação prévia. Se não for esse o caso vai ter de se deslocar a Vila Nova de Gaia para se alojar.




ONDE COMER
- Restaurante “O Despiste”
- Parque Biológico
- Na Quinta de Santo Inácio poderá escolher entre três tipos diferentes de Restaurantes – desde o simples Bar esplanada sobre o grande Lago, passando pelo Self-service “A Eira”, até ao sofisticado “Restaurante da Quinta de Santo Inácio”.
- Restaurante Duas Rosas
- Restaurante A Taberninha
- Restaurante A Picota de Avintes



O QUE LEVAR

Avintes é por muitos conhecida como a terra da broa. O facto de estar situada entre dois rios levou a que houvesse na vila muitos moinhos de água.

A localização geográfica da Vila de Avintes foi sempre aproveitada para as actividades incluídas no ciclo do pão, tais como: a agricultura, a moagem, o fabrico de broa, etc..

A fama do seu sabor tão peculiar não conhece fronteiras.

A confraria da Broa de Avintes foi criada com o objectivo de preservar e divulgar este produto.

Este pão, que demora entre cinco e seis horas a cozer, vai ao forno em cima de uma folha de couve fresca para não pegar. O principal ingrediente da broa é a farinha de milho. Claro que o fabrico de broa tem os seus segredos que contribuem para o paladar tão característico do produto que leva o nome de Avintes a todo o lado.


CONCLUSÃO

Depois da visita a esta vila fica-se com a sensação de agradável surpresa, pois além da broa, que torna Avintes famosa, há uma herança cultural que merece ser vista. Parte-se mas não se diz adeus, diz-se até breve.

© Comunicação apresentada no
«XIV FORUM AVINTENSE» (Setembro 2003) pela
Drª Sílvia Cláudia Neves Marques
 
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por MarcoAntonio » 10/1/2004 17:24

Um bom momento de leitura para os apreciadores de geneologia e toponímia...

Um abraço para o Mendes!...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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Off topic - Uma familia do Sec. XVII

por TRSM » 10/1/2004 17:15

No decorrer do século XVII, segundo cronistas da época, teria surgido no Pelourenço, um homem de nome Soeiro. Quem era, então, este homem que viveu durante algum tempo tendo à sua volta apenas mato, lobos e javalis?

Para alguns seria um renegado, um fora da lei, um perseguido político ou um desertor. O que é certo é que foi vivendo em liberdade e acabou por passar do Pelourenço, para uma meia encosta soalheira, onde foi construir a sua própria casa, no local da Eira. Segundo consta, esta seria a primeira ou segunda casa do lado esquerdo de quem sobe da Eira para o quelho.

Com o decorrer do tempo e dadas as boas condições geográficas e climatéricas do lugar, foram atraídas outras famílias que acabaram por se fixar neste lugar.

Segundo informações colhidas, as primeiras famílias que habitaram e formaram a aldeia de Soeirinho foram os Mendes; os Almeidas; os Cardosos; os Olivenças; os Fernandes e os Geraldos, sendo os Cardosos aqueles que detinham o poder económico e político. Desta família fazia parte o Pároco António Fernandes Cardoso que elaborou um pequeno livro "Ventura do Homem Predestinado - Desgraça do Homem Precito", publicado em 08/08/1879, do qual doou metade dos lucros da venda para o ao culto da imagem do Santíssimo Coração de Jesus, que se venera na Capela de Soeirinho, como em muitas das aldeias daquela região.

A aldeia de Soeirinho, nos seus primórdios, encontrava-se num total isolamento, subsistindo os seus naturais através da agricultura. Esta era efectuada em pequeníssimas parcelas, dado ser uma região montanhosa, e o árduo trabalho do campo apenas chegava para a subsistência das famílias que lá habitavam. De modo a colmatar um pouco as necessidades por todos vividas, havia quem explorasse carvão proveniente de torgas de moita que eram arrancadas pelas serras circundantes.

Outra actividade dos naturais da aldeia era o pastoreio, exercido por quase todos com maior ou menor rebanho, consoante a possibilidade económica de cada família.

Factos Históricos

Soeirinho= tony= António Mendes (familia dos Mendes) :shock: :shock:
 
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