
Acções da Jerónimo Martins caem mais de 4% após divulgar receitas de 2003
BPI sobe recomendação para «hold» e ESR mantém «vender»Acções da Jerónimo Martins caem mais de 4% após divulgar receitas de 2003
As acções da Jerónimo Martins registavam uma desvalorização superior a 4%, depois de ontem a companhia ter anunciado que as vendas comparáveis subiram 2,2%. Os analistas alertam para a subida da concorrência e a desvalorização do zloty, mas afirmam que as acções da empresa devem estabilizar aos actuais níveis.
As vendas comparáveis da Jerónimo Martins [JMAR] subiram 2,2% em 2003 para os 3,36 mil milhões de euros, mas incluindo, os estabelecimentos alienados, as receitas da distribuidora caíram 11,7%.
As receitas totais ficaram 1% abaixo das estimativas dos analistas do BPI. As vendas trimestrais comparáveis subiram 0,4%, mas também ficaram 4% abaixo das previsões do BPI.
O BPI afirma que os números ontem divulgados pela JM [JM] têm um impacto «ligeiramente negativo» e que o desvio face ao previsto pelo banco veio sobretudo da Jerónimo Martins Retalho, que controla os supermercados Pingo Doce e Feira Nova.
Na JMR, que é controlada em 49% pela Ahold, o Feira Nova continua com uma queda nas vendas e o crescimento no Pingo Doce abrandou, sobretudo devido «ao aumento da concorrência o debilitado ambiente económico».
O BPI tinha baixado a recomendação da JM de «manter» para «vender», mas voltou hoje a colocar o «rating» da segunda maior distribuidora nacional em «hold», pois a queda de 9% nas acções na quarta feira levou a cotação das acções de novo para níveis que permitem sustentar a recomendação de «manter».
O Banco BPI tem um preço-alvo de 9,90 euros para as acções da empresa no final deste ano.
ESR mantém recomendação de venda
Em reacção às receitas ontem anunciadas pela JM, a Espírito Santo Research afirma que estas ficaram «ligeiramente acima das nossas estimativas, mas claramente abaixo do consenso do mercado, pois tínhamos as estimativas mais conservadoras».
O banco de investimento não vai alterar as suas previsões para os resultados da Jerónimo Martins de 2003 e 2004, apesar de considerar que «os actuais níveis de concorrência em Portugal vão pressionar as margens da JM.
A ESR está ainda preocupada com a apreciação do euro face ao zloty, pelo que decidiu manter a recomendação de «vender» para os títulos da empresa, bem como o preço-alvo nos 10,63 euros.
No entanto o analista Miguel Viana da ESR acredita que «o mercado já descontou as noticias negativas para a JM (com uma correcção de 9,9% desde o inicio do ano) e no curto prazo as acções da empresa devem estabilizar nos actuais níveis.
As acções da Jerónimo Martins seguiam a descer 2,55% para 9,18 euros, após terem atingido uma queda máxima de 4,67% para os 8,98 euros. Os títulos da empresa chegaram a verificar um ganho de 3,50% na abertura da sessão.
2004/01/09 10:12:00
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Data:2004/01/08Hora:17:22:00
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