Tribunal de Contas elogia gestão empresarial nos hospitais

Tribunal de Contas elogia gestão empresarial nos hospitais
"O Tribunal de Contas emitiu na sexta-feira um relatório sobre a auditoria a alguns hospitais nacionais. A conclusão é favorável aos novos modelos de gestão.
Após uma auditoria realizada a três hospitais - Santa Maria da Feira, Santarém e Barreiro - o Tribunal de Contas sublinhou a qualidade e a eficiência do Hospital da Feira, considerando-as estar acima da média nacional.
Destes três hospitais, o primeiro rege-se por critérios empresariais e os segundos por modelos de gestão tradicional.
No caso empresarial, as diferenças positivas de gestão manifestam-se ao nível da contratação (contratos individuais de trabalho), da organização interna (quatro centros de custos), no aprovisionamento (normas do Direito privado para a contratação de bens e serviços) e existência de incentivos financeiros, baseados na avaliação de desempenho.
Desta forma, as conclusões enviadas para o Ministério da Saúde realçam a falta de controlo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), quando comparada com a congénere do Centro.
Além desse ponto, Feira foi o único a atingir os objectivos de eficácia no período analisado, destacando-se no outro lado a falta de controlo e o aumento dos custos por doente socorrido, consulta e intervenção.
Por seu lado, o custo dos produtos farmacêuticos e do material de consumo clínico significa mais de 90% do total dos custos dos três hospitais avaliados, sendo que apenas o Hospital da Feira regista «uma gestão racional dos produtos e um controlo efectivo do material».
Estes dados servem ainda como argumentos para a constatação de que o défice continua a crescer nos hospitais com um modelo de gestão tradicional: em 2001 o Hospital de Santarém apresentava um défice de 3,4 milhões de euros, seguido do Barreiro, com 3,2 milhões. O Hospital da Feira apresentava um défice de 368.256 mil euros. "
Cumprimentos
JCS
"O Tribunal de Contas emitiu na sexta-feira um relatório sobre a auditoria a alguns hospitais nacionais. A conclusão é favorável aos novos modelos de gestão.
Após uma auditoria realizada a três hospitais - Santa Maria da Feira, Santarém e Barreiro - o Tribunal de Contas sublinhou a qualidade e a eficiência do Hospital da Feira, considerando-as estar acima da média nacional.
Destes três hospitais, o primeiro rege-se por critérios empresariais e os segundos por modelos de gestão tradicional.
No caso empresarial, as diferenças positivas de gestão manifestam-se ao nível da contratação (contratos individuais de trabalho), da organização interna (quatro centros de custos), no aprovisionamento (normas do Direito privado para a contratação de bens e serviços) e existência de incentivos financeiros, baseados na avaliação de desempenho.
Desta forma, as conclusões enviadas para o Ministério da Saúde realçam a falta de controlo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), quando comparada com a congénere do Centro.
Além desse ponto, Feira foi o único a atingir os objectivos de eficácia no período analisado, destacando-se no outro lado a falta de controlo e o aumento dos custos por doente socorrido, consulta e intervenção.
Por seu lado, o custo dos produtos farmacêuticos e do material de consumo clínico significa mais de 90% do total dos custos dos três hospitais avaliados, sendo que apenas o Hospital da Feira regista «uma gestão racional dos produtos e um controlo efectivo do material».
Estes dados servem ainda como argumentos para a constatação de que o défice continua a crescer nos hospitais com um modelo de gestão tradicional: em 2001 o Hospital de Santarém apresentava um défice de 3,4 milhões de euros, seguido do Barreiro, com 3,2 milhões. O Hospital da Feira apresentava um défice de 368.256 mil euros. "
Cumprimentos
JCS