Página 1 de 1

P/ Xanax

MensagemEnviado: 4/1/2004 21:46
por Viana
URGENTE

Xanax,

Por favor ve as privadas e contacta-me para falarmos sobre a mensagem acima para o meu email xtrend@tvtel.pt

Natura Humana

MensagemEnviado: 30/12/2003 13:02
por Thomas Hobbes
Esta falência é prova que os sistemas de controle de gestão não funcionam.

A razão principal disto é sempre a mesma, o Homem é um ser reles, egoista e fraco, que se deixa deslumbrar e tentar.

A parmalat lembra-me o caso da Enron americana...

Mas o que me preocupa é que se fosse em Portugal, os srs. Os senhores directores andavam em liberdade à espera da prescrição do caso

Já reconheceu

MensagemEnviado: 30/12/2003 12:42
por JCS
Escândalo Parmalat leva Itália a apertar cerco às empresas cotadas

"A Itália está a planear criar um novo organismo regulador para evitar novos escândalos como o da Parmalat, segundo informaram junto da União Europeia representantes daquele país, citados pela agência Bloomberg.

O novo organismo, que terá como referência a norte-americana SEC, exercerá um controlo mas apertado sobre as empresas cotadas.

Hoje os tribunais italianos vão decidir se mantêm, ou não, em prisão preventiva, o fundador de Parmalat, Calisto Tanzi, até estar concluída a investigação sobre o colapso financeira da empresa.

O responsável já reconheceu que desviou 500 milhões de euros da empresa e falsificou documentos."




Terão "só" sido €500.000.000 como ele refere...? :-k :shame:

Cumprimentos

JCS

MensagemEnviado: 29/12/2003 20:24
por soeirinho
Juiz afirma que patrão da Parmalat foi o «instigador» da fraude

Um dos juizes encarregue do caso Parmalat, Guido Piffer, afirmou esta segunda-feira que o fundador e principal accionista do grupo Parmalat, Calisto Tanzi, foi o «instigador» de fraude na empresa e conhecia perfeitamente «os mecanismos» da mesma, informa a imprensa italiana.



Piffer, que no domingo ordenou a prolongação por um dia da prisão de Tanzi, assegurou que o patrão da Parmalat «tinha um perfeito conhecimento dos mecanismos de fraude, do qual foi instigador e avalista». «Não há outra forma de isto ter sido levado a cabo, visto o enorme caos financeiro que teve de ocultar, e considerando que foram tanto o próprio Tanzi como os membros da sua família os beneficiários destes desvios», acrescentou o juiz.
A Justiça suspeita que Tanzi tenha desviado para usos pessoais ou para empresas não pertencentes ao grupo Parmalat um total de 800 milhões de euros, segundo a imprensa italiana, o que poderia levá-lo a cumprir até 15 anos de prisão.

A «La Repubblica» sugere que estes fundos poderiam estar escondidos no Equador, o último país visitado por Tanzi antes de regressar a Itália, no passado dia 26 de dezembro, e onde a Parmalat também tem actividades.

Calisto Tanzi, de 65 anos, estava a ser investigado desde o passado dia 22 de Dezembro, mesmo tendo ficado em liberdade. A 20 de Dezembro saiu de Itália para viajar para vários destinos, entre eles Portugal, Espanha, Brasil, Venezuela e Suíça, tendo regressado a Itália a 26 de Dezembro.

O grupo Parmalat foi declarado em quebra oficialmente no passado sábado, e o buraco nas suas contas poderia ter alcançado os 8.221 milhões de euros a 31 de Dezembro de 2002, segundo os documentos remetidos pelo gestor especial da Parmalat, Enrico Bondi, ao tribunal de Parma. Contudo, o montante total foi aumentado sensivelmente em 2003, segundo a imprensa italiana.


Agora até passou por cá antes de ser preso ...

MensagemEnviado: 29/12/2003 13:25
por Xanax
Pois é, o La República anuncia que o agora detido presidente da Parmalat antes de ser preso passou por Portugal onde pernoitou uns diazinhos com quem terá estado ???? Perguntam os leitores atentos deste fórum.
Pois o Xanax sabe onde pernoitou e com quem esteve em amena cavaqueira.
Aquí vaí.

Pernoitou nos dias 20, 21, 22 e 23 de Dezembro de 2003 no Hotel/Estalagem DesignHotel em CASCAIS (Junto ao Farol), esteve durante toda a estadia no quarto decorado por Ana Salazar e manteve contactos com as seguintes, CEO´s : :mrgreen:
Belmirinho, os CEOS da reditus e Pararede, os presidentes dos grupos BES e BCP (ambos na mesma refeição) eTC...
Consta que a factura da estadia ainda está por pagar, agora atrevam-se a ir lá confirmar isto :wink:

MensagemEnviado: 29/12/2003 11:40
por oscar c.
Como era óbvio para quem lesse o que escrevi com atenção, referia-me à comunicação social portuguesa.

Bom ano!

óscar c.

MensagemEnviado: 29/12/2003 1:11
por MarcoAntonio
Creio que o Oscar se refería à «nossa» comunicação social e não a alguém que tivesse participado neste tópico, certo?


PS: caso contrário a crítica não faría sentido pois (que eu tenha conhecimento) não faz parte das competências profissionais de quem participou neste tópico efectuar a investigação que ele sugeriu...

MensagemEnviado: 29/12/2003 0:26
por Incognitus
Óscar, um membro apanhou um artigo de interesse sobre a parmalat.

Outro, traduziu-o.

Tu, por outro lado, criticaste a falta de profissionalismo por só traduzirem e por não fazerem um estudo ao sector.

Ao que eu pergunto. O que é que tu acrescentaste? Nem um artigo nem uma tradução, só uma crítica ... a quem ainda acrescentou alguma coisa.

Sim,mas....

MensagemEnviado: 28/12/2003 23:59
por Brinco na orelha
....o que eu vi escrito foi que a falência da parmalat não afectava a filial portuguesa que é financeiramente autónoma desde 1999....

Aliás sempre que se fala em fal~encia de uma grande empresa ou de desinvestimento num sector que está presente em Portugal,vem logo alguém dizer que não nos afecta....somos incólumes....

Tenho dúvidas que não exista nenhum banco portugués com obrigações da parmalat ...e são 4 mil milhões

Enfim, somos portugueses, não há mal que nos afecte

Preguiça?

MensagemEnviado: 28/12/2003 23:34
por oscar c.
Tenho acompanhado mais ou menos este assunto pelos orgãos de comunicação social portugueses e estranho o seguinte:

Aqui há uns anos a Parmalat não andou a comprar por aí umas quantas cooperativas produtoras de leite?

E então, não se fala nas eventuais consequências por cá?

Não se pergunta a ninguém, não se faz um trabalho de pesquisa com quem está no sector e se tenta perspectivar o que pode acontecer?

Pois é. Traduzir os despachos das agências internacionais é muito mais fácil.

Chamar a isto preguiça é pouco. Inclino-me mais para falta de profissionalismo.

Bom ano!

óscar c.

uma amostra

MensagemEnviado: 28/12/2003 17:38
por Visitante
apenas daquilo que realmente se passa por essas grandes empresas, e apenas se decobrem estes buracos financeiros porque vai haver sempre alguém que não satisfeito com a "fatia do bolo" vai "bufar".
Mas o mais curioso são os auditores, mas afinal que andam eles a fazer? Em quem confiar agora?
Sempre existiram e vão continuar estas milionárias fraudes, empresas que manipulam compras/vendas ficticias, e já agora que investiguem seguradoras, existem milhões de apólices fictícias.
A máfia chegou ao topo dos governos mundiais e capitalistas.

ass:semtempo

MensagemEnviado: 28/12/2003 10:45
por soeirinho
Fundador da Parmalat é preso em Milão

MILÃO (Reuters) - O fundador e ex-presidente da Parmalat, Calisto Tanzi, foi preso no sábado em Milão, principal centro financeiro da Itália, sob ordens de promotores que investigam um caso de fraude no conglomerado alimentício, que está sob concordata, segundo fontes judiciais.

Tanzi, que deixou o comando da Parmalat neste mês, dias antes de o grupo revelar um rombo bilionário em seu balanço, está sob custódia da polícia financeira, por ordem do juizado de instrução, de acordo com essas fontes, que confirmaram notícias sobre a prisão dele divulgadas por agências noticiosas locais.

A Parmalat havia sido declarada insolvente na manhã de sábado, três dias depois de o governo aprovar às pressas um decreto que blindava o oitavo maior grupo industrial do país de seus credores, enquanto uma nova administração elabora um plano de reestruturação.

Promotores de Milão e de Parma estão investigando atuais e antigos funcionários da Parmalat, assim como auditores externos, cuja identidade não foi revelada. A empresa é acusada de concordata fraudulenta, fraude, irregularidades fiscais e intervenção abusiva no mercado.

Fundador da Parmalat preso

MensagemEnviado: 28/12/2003 10:40
por Pata-Hari
Italie : arrestation de Calisto Tanzi, fondateur de Parmalat


ROME, 27 déc (AFP) - Calisto Tanzi, le fondateur de Parmalat, numéro un italien de l'agroalimentaire au centre d'un scandale financier, a été arrêté samedi à Milan (nord de l'Italie), a annoncé l'agence de presse italienne ANSA.

M. Tanzi a été arrêté par la Garde des finances, la police financière italienne, sur ordre du parquet de Parme (nord), où se trouve le siège de Parmalat. Il est soupçonné de "banqueroute frauduleuse".

Il a été arrêté dans le centre de la ville et se trouve dans une caserne de la Garde des finances en attendant son transfert dans une prison, selon la même source.

Calisto Tanzi, 65 ans, fait l'objet d'une enquête depuis le 22 décembre, mais avait été laissé en liberté. Il avait fait savoir mercredi aux magistrats de Parme qu'il se trouvait à l'étranger, mais qu'il comptait rentrer en Italie."J'ai toujours dépendu directement de Calisto Tanzi. J'ai fait des choses mais pas de mon propre chef", avait récement déclaré aux magistrats de Milan, Fausto Tonna, bras droit de Calisto Tanzi et directeur financier du groupe pendant 15 ans, jusqu'en mars 2003.

M. Tonna se référait à plusieurs faux documents fabriqués pour masquer des bilans catastrophiques.

Deux faux documents, portant sur un montant total de 6,85 milliards d'euros, figuraient ainsi au bilan de Parmalat parmi ses actifs.

La société a réalisé au cours des neuf premiers mois de l'année un chiffre d'affaires de 5,26 milliards d'euros et son endettement au 30 septembre 2003 était de 6,04 milliards d'euros, selon des données fournies par Parmalat.

Le groupe Parmalat, dont la faillite officielle a été prononcée samedi, a un trou d'au moins sept milliards d'euros dans ses comptes, sur un chiffre d'affaires d'environ 7,5 milliards d'euros en 2002. Ce trou est cependant appelé à grossir dans les prochains jours, au fur et à mesure que l'enquête judiciaire progresse, selon la presse italienne.La section des faillites du tribunal de Parme a prononcé samedi l'"état d'insolvabilité", c'est-à-dire la faillite, du groupe Parmalat, ouvrant ainsi la voie officiellement à la mise sous tutelle de la société.

Cette mesure permet de préserver dans un premier temps les intérêts des agriculteurs, fournisseurs de lait de Parmalat, en leur accordant la priorité des règlements. La décision du tribunal fixe en outre à 120 jours le délai de présentation des créances envers la société après quoi la cour établira l'ordre des priorités dans le recouvrement des créances.

Parmalat s'était placé mercredi, à la veille de Noël, sous la protection d'une nouvelle procédure sur les faillites, adoptée dans l'urgence et spécialement pour lui par le gouvernement italien, qui espère ainsi sauver l'outil industriel et l'emploi.

Agence France Presse