Axa quer expandir Médis e Seguro Directo

Axa quer expandir Médis e Seguro Directo
"Axa considera áreas de grande crescimento no futuro, pelo que não irá extinguir as marcas.
A Médis e a Seguro Directo, companhias da ‘holding’ Seguros e Pensões (SeP), foram fundamentais para que a francesa Axa tenha avançado para a compra do ramo Não Vida do grupo BCP, apurou o Diário Económico.
O interesse dos franceses nesta operação, revelado sexta-feira pelo Semanário Económico, nem é tanto a Império Bonança, que apenas dará mais massa crítica à presença da Axa em Portugal, mas sim os negócios da área da saúde (Médis) e seguro por telefone (Seguro Directo). Para os franceses, estas são duas áreas que darão uma nova dimensão à Axa em Portugal, consideradas como de futuro e estratégicas para um crescimento sustentado. A aquisição dos dois negócios dará a liderança da Axa nestas áreas.
Apesar de na sexta-feira o BCP ter afirmado em comunicado que «nenhum acordo de alienação foi ainda estabelecido ou conluído» com a Axa, o DE soube que apenas falta marcar a data de assinatura do acordo. De fora fica apenas a seguradora especializada na ‘bancassurance’ Ocidental Vida.
Com esta compra, a Axa Portugal passará para o segundo lugar do ‘ranking’ das seguradoras a actuar em Portugal, com um volume de prémios superiores a mil milhões de euros. à frente da Axa está apenas a estatal Fidelidade Mundial com uma produção de 1.862 milhões de euros.
o grupo segurador francês está convencido que, em relação à Império Bonança, haverá ainda um longo caminho a percorrer em termos de integração, tendo em conta que, com esta compra, a Axa passa a ter a seu cargo cerca de 30% dos trabalhadores de seguros em Portugal. Além disso, apesar de um grande esforço da Império Bonança na redução de custos e de limpeza de carteira, são conhecida as dificuldades da seguradora em rentabilizar a sua exploração técnica.
Até ao terceiro trimestre deste ano, a ‘holding’ Seguros & Pensões viu diminuir em 1,5% a sua produção no Não Vida, atingindo os 594,3 milhões de euros. Os custos com pessoal baixaram 20,5%, para 68,9 milhões de euros e os custos administrativos cerca de 13%, para 130,9 milhões de euros, fruto de uma política restritiva ao nível dis custos. O resultado líquido da SeP no terceiro trimestre foi de 26,5 milhões de euros. O grupo liderado por Jardim Gonçalves ainda não conseguiu um acordo para a alienação do Ramo Vida, isto porque a actividade da Ocidental está centrada numa estratégia de ‘bancassurance’. Ou seja, os possíveis interessados, para continuar a ter o mesmo nível de produção de prémios da Ocidental - que foi de 1.055 milhões de euros em 2002 - terão que estar associados a uma instituição financeira. Ora, nem a Compagnie National Prévoyance (CNP), que detém em Portugal a Global, nem a Mapfre, dispõem de balcões onde possam captar clientes. A solução passaria por um acordo com o próprio Millennium BCP para continuar a vender os produtos Vida nos balcões do grupo.
O BCP está muito perto de conseguir o prometido no final de 2002, quando Jardim Gonçalves anunciou que venderia a sua posição na área seguradora até 2003. Fontes do mercado adiantam, no entanto, que o Millennium BCP só atingirá uma parte dos seus objectivos, já que a alienação do ramo Vida estará bastante mais complicado.
O valor de referência que o BCP indicou para a venda de 100% da SeP foi de 915 milhões de euros, o mesmo que pagou pela aquisição à Eureko."
Afinal sempre parece que o negócio está "feito"...
Fico à espera dos montantes envolvidos para poder tirar conclusões.
Cumprimentos
JCS
"Axa considera áreas de grande crescimento no futuro, pelo que não irá extinguir as marcas.
A Médis e a Seguro Directo, companhias da ‘holding’ Seguros e Pensões (SeP), foram fundamentais para que a francesa Axa tenha avançado para a compra do ramo Não Vida do grupo BCP, apurou o Diário Económico.
O interesse dos franceses nesta operação, revelado sexta-feira pelo Semanário Económico, nem é tanto a Império Bonança, que apenas dará mais massa crítica à presença da Axa em Portugal, mas sim os negócios da área da saúde (Médis) e seguro por telefone (Seguro Directo). Para os franceses, estas são duas áreas que darão uma nova dimensão à Axa em Portugal, consideradas como de futuro e estratégicas para um crescimento sustentado. A aquisição dos dois negócios dará a liderança da Axa nestas áreas.
Apesar de na sexta-feira o BCP ter afirmado em comunicado que «nenhum acordo de alienação foi ainda estabelecido ou conluído» com a Axa, o DE soube que apenas falta marcar a data de assinatura do acordo. De fora fica apenas a seguradora especializada na ‘bancassurance’ Ocidental Vida.
Com esta compra, a Axa Portugal passará para o segundo lugar do ‘ranking’ das seguradoras a actuar em Portugal, com um volume de prémios superiores a mil milhões de euros. à frente da Axa está apenas a estatal Fidelidade Mundial com uma produção de 1.862 milhões de euros.
o grupo segurador francês está convencido que, em relação à Império Bonança, haverá ainda um longo caminho a percorrer em termos de integração, tendo em conta que, com esta compra, a Axa passa a ter a seu cargo cerca de 30% dos trabalhadores de seguros em Portugal. Além disso, apesar de um grande esforço da Império Bonança na redução de custos e de limpeza de carteira, são conhecida as dificuldades da seguradora em rentabilizar a sua exploração técnica.
Até ao terceiro trimestre deste ano, a ‘holding’ Seguros & Pensões viu diminuir em 1,5% a sua produção no Não Vida, atingindo os 594,3 milhões de euros. Os custos com pessoal baixaram 20,5%, para 68,9 milhões de euros e os custos administrativos cerca de 13%, para 130,9 milhões de euros, fruto de uma política restritiva ao nível dis custos. O resultado líquido da SeP no terceiro trimestre foi de 26,5 milhões de euros. O grupo liderado por Jardim Gonçalves ainda não conseguiu um acordo para a alienação do Ramo Vida, isto porque a actividade da Ocidental está centrada numa estratégia de ‘bancassurance’. Ou seja, os possíveis interessados, para continuar a ter o mesmo nível de produção de prémios da Ocidental - que foi de 1.055 milhões de euros em 2002 - terão que estar associados a uma instituição financeira. Ora, nem a Compagnie National Prévoyance (CNP), que detém em Portugal a Global, nem a Mapfre, dispõem de balcões onde possam captar clientes. A solução passaria por um acordo com o próprio Millennium BCP para continuar a vender os produtos Vida nos balcões do grupo.
O BCP está muito perto de conseguir o prometido no final de 2002, quando Jardim Gonçalves anunciou que venderia a sua posição na área seguradora até 2003. Fontes do mercado adiantam, no entanto, que o Millennium BCP só atingirá uma parte dos seus objectivos, já que a alienação do ramo Vida estará bastante mais complicado.
O valor de referência que o BCP indicou para a venda de 100% da SeP foi de 915 milhões de euros, o mesmo que pagou pela aquisição à Eureko."
Afinal sempre parece que o negócio está "feito"...

Cumprimentos
JCS