A "VERDADE"

Caro Jotabil,
Em primeiro lugar, não tens de pedir desculpas nenhumas. Não sinto que foste incorrecto comigo.
Ora, deste-me um "bombardeamento" de conceitos que eu nem me vou atrever a tocar, não só porque admito que não estou preparado para os discutir em profundidade, mas também porque ficaríamos aqui talvez uma eternidade, nessas conversas.
Só te queria assegurar que sou mais humilde do que talvez te pareça.
Sou humilde porque sei que sou ignorante em relação a muitas coisas deste mundo, e porque todos os dias aprendo mais um bocadinho. Mas tenho o direito a formar uma opinião com o conjunto de conhecimentos e cultura que eu já possuo NESTE momento. Pode não ser muito, nem sequer é tudo, mas é tudo o que eu tenho, compreendes?
Nunca disse que tenho verdades absolutas sobre nada, apenas disse que tenho convicções fortes, sobre quais as melhores formas de agir, de um modo prático, para se resolverem os problemas do mundo. Mas só do MEU ponto de vista, que provavelmente é incompleto.
E a minha vozinha é muito pequenina para ter impacto lá no médio-oriente ou mesmo para resolver o problema de crise ética e moral portuguesa.
Sou só mais uma gotinha no oceano.
O que eu estava a defender é que todos nós, essas gotas todas juntas, devemos fazer a nossa parte, individualmente, para o bem comum do "oceano". Era mais ou menos essa a ideia.
Mas não tenho aspirações nem capacidade de mobilização das outras gotinhas.
Talvez apenas nestas vãs e frágeis tentativas de escrever umas coisinhas num qualquer fórumzinho pequenino da internet, lidas por 5 ou 6 pessoas, eu possa ter alguma ambição de transmitir a minha ideia, a minha proposta, humilde mas honesta, a essas gotinhas que me honram ao prestar-me alguma, temporária, atenção.
Faço-o se calhar com veemência, com convicção, com confiança naquilo que "vejo" e confiança no pouco que julgo saber, mas só porque esse é o meu estilo de comunicar, não é um sintoma de arrogância, garanto-te. Até porque, sei muito bem que ao longo da vida, as nossas visões sobre o mundo, sobre a vida, evoluem, modificam-se constantemente. Nem nós próprios conseguimos ser totalmente coerentes com as nossas próprias convicções, durante toda a vida. Que melhor prova temos do que esta, que ninguém encontrou ainda, uma qualquer verdade final? Não é?
Contudo, não acredito em manter calada a voz do nosso espírito, quando pensamos ter certeza de algo. Vale a pena debater essa nossa "certeza" com outros, para ver se chegamos a um consenso sobre como agir mas sem ambição de julgarmos que encontrámos a solução final, perfeita, próxima da verdade suprema.
Isto porque na vida prática dos homens, precisamos de algum tipo de soluções, mesmo que provisórias e temporárias, para resolver os problemas que a civilização atravessa, e mesmo que no futuro próximo, se adopte outro conjunto de tentativas de solução. O progresso do conhecimento humano faz-se muito através da sucessiva experimentação.
É com este espírito humilde, de convívio, e abertamente disponível a escutar os outros, que eu estou aqui.
Por isso peço-te que tenhas isto tudo que eu te disse em consideração, quando fizeres uma nova apreciação das minhas verdadeiras intenções neste fórum.
Espero tenhas ficado mais sossegado.
Um abraço.
Em primeiro lugar, não tens de pedir desculpas nenhumas. Não sinto que foste incorrecto comigo.
Ora, deste-me um "bombardeamento" de conceitos que eu nem me vou atrever a tocar, não só porque admito que não estou preparado para os discutir em profundidade, mas também porque ficaríamos aqui talvez uma eternidade, nessas conversas.
Só te queria assegurar que sou mais humilde do que talvez te pareça.
Sou humilde porque sei que sou ignorante em relação a muitas coisas deste mundo, e porque todos os dias aprendo mais um bocadinho. Mas tenho o direito a formar uma opinião com o conjunto de conhecimentos e cultura que eu já possuo NESTE momento. Pode não ser muito, nem sequer é tudo, mas é tudo o que eu tenho, compreendes?
Nunca disse que tenho verdades absolutas sobre nada, apenas disse que tenho convicções fortes, sobre quais as melhores formas de agir, de um modo prático, para se resolverem os problemas do mundo. Mas só do MEU ponto de vista, que provavelmente é incompleto.
E a minha vozinha é muito pequenina para ter impacto lá no médio-oriente ou mesmo para resolver o problema de crise ética e moral portuguesa.
Sou só mais uma gotinha no oceano.
O que eu estava a defender é que todos nós, essas gotas todas juntas, devemos fazer a nossa parte, individualmente, para o bem comum do "oceano". Era mais ou menos essa a ideia.

Mas não tenho aspirações nem capacidade de mobilização das outras gotinhas.

Talvez apenas nestas vãs e frágeis tentativas de escrever umas coisinhas num qualquer fórumzinho pequenino da internet, lidas por 5 ou 6 pessoas, eu possa ter alguma ambição de transmitir a minha ideia, a minha proposta, humilde mas honesta, a essas gotinhas que me honram ao prestar-me alguma, temporária, atenção.

Faço-o se calhar com veemência, com convicção, com confiança naquilo que "vejo" e confiança no pouco que julgo saber, mas só porque esse é o meu estilo de comunicar, não é um sintoma de arrogância, garanto-te. Até porque, sei muito bem que ao longo da vida, as nossas visões sobre o mundo, sobre a vida, evoluem, modificam-se constantemente. Nem nós próprios conseguimos ser totalmente coerentes com as nossas próprias convicções, durante toda a vida. Que melhor prova temos do que esta, que ninguém encontrou ainda, uma qualquer verdade final? Não é?
Contudo, não acredito em manter calada a voz do nosso espírito, quando pensamos ter certeza de algo. Vale a pena debater essa nossa "certeza" com outros, para ver se chegamos a um consenso sobre como agir mas sem ambição de julgarmos que encontrámos a solução final, perfeita, próxima da verdade suprema.
Isto porque na vida prática dos homens, precisamos de algum tipo de soluções, mesmo que provisórias e temporárias, para resolver os problemas que a civilização atravessa, e mesmo que no futuro próximo, se adopte outro conjunto de tentativas de solução. O progresso do conhecimento humano faz-se muito através da sucessiva experimentação.
É com este espírito humilde, de convívio, e abertamente disponível a escutar os outros, que eu estou aqui.
Por isso peço-te que tenhas isto tudo que eu te disse em consideração, quando fizeres uma nova apreciação das minhas verdadeiras intenções neste fórum.
Espero tenhas ficado mais sossegado.

Um abraço.