Construtores criticam Somague

Como há aqui muitos interessados, já aqui está uma que vai sair no Expresso de amanhã, publicada já hoje no on-line do semanário.
Divirtam-se
dj
Construtores criticam Somague
Sem afrontar directamente a opção do presidente da Somague, Diogo Vaz Guedes, associações de construção e empresários demarcam-se da operação que passou para o controlo do grupo espanhol Sacyr Vallehermoso, a segunda maior construtora nacional.
«Passámos a ter mais um concorrente espanhol e forte em Portugal», afirmou o presidente da AECOPS, Joaquim Carlos Fortunato. Dado que a empresas estão sufocadas por dívidas do Estado e pela quebra de investimento público, não se surpreende se, em breve, surgirem «mais operações deste tipo».
O presidente da ANEOP, Filipe Soares Franco, realça que é inédito «a segunda maior construtora ser controlada por espanhóis» e que «o sector vai ser comandado por uma lógica que escapa aos empresários portugueses».
«A via escolhida pelo grupo A. Silva&Silva na sua associação com a Dragados foi manter a independência da Sopol e o seus centros de decisão localizados em Portugal», afirmou Grade Mendes, presidente da comissão executiva da Sopol. «A Abrantina preferiu recentrar actividades e mercados de acordo com a capacidade financeira», adiantou por seu turno, Fernando Lima, presidente da construtora.
Vaz Guedes insiste em que «não existe uma venda» e em que, com o acordo com a Sacyr, «a Somague deixa de ser uma estrutura portuguesa e passa a ser uma estrutura internacional».
Com a venda das acções da Somague, o Banco Privado Português «obteve uma mais-valia de 30 milhões de euros a que corresponde uma taxa de de retorno anual da ordem dos 40%», afirmou o seu presidente, João Rendeiro.
Divirtam-se
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Construtores criticam Somague
Sem afrontar directamente a opção do presidente da Somague, Diogo Vaz Guedes, associações de construção e empresários demarcam-se da operação que passou para o controlo do grupo espanhol Sacyr Vallehermoso, a segunda maior construtora nacional.
«Passámos a ter mais um concorrente espanhol e forte em Portugal», afirmou o presidente da AECOPS, Joaquim Carlos Fortunato. Dado que a empresas estão sufocadas por dívidas do Estado e pela quebra de investimento público, não se surpreende se, em breve, surgirem «mais operações deste tipo».
O presidente da ANEOP, Filipe Soares Franco, realça que é inédito «a segunda maior construtora ser controlada por espanhóis» e que «o sector vai ser comandado por uma lógica que escapa aos empresários portugueses».
«A via escolhida pelo grupo A. Silva&Silva na sua associação com a Dragados foi manter a independência da Sopol e o seus centros de decisão localizados em Portugal», afirmou Grade Mendes, presidente da comissão executiva da Sopol. «A Abrantina preferiu recentrar actividades e mercados de acordo com a capacidade financeira», adiantou por seu turno, Fernando Lima, presidente da construtora.
Vaz Guedes insiste em que «não existe uma venda» e em que, com o acordo com a Sacyr, «a Somague deixa de ser uma estrutura portuguesa e passa a ser uma estrutura internacional».
Com a venda das acções da Somague, o Banco Privado Português «obteve uma mais-valia de 30 milhões de euros a que corresponde uma taxa de de retorno anual da ordem dos 40%», afirmou o seu presidente, João Rendeiro.