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BCP vende 40% da Império-Bonança aos franceses da Axa mas mantém gestão durante três anos (17:37
Mais uma grande empresa portuguesa está prestes a ser vendida a estrangeiros. O Banco Comercial Português está prestes a alienar 40% da ImpérioBonança aos franceses da Axa. Os restantes 60% podem ser comprados num espaço de três anos, caso a seguradora gaulesa o deseje.
De acordo com fontes próximas do processo, durante esses três anos, a gestão da ImpérioBonança permanecerá inalterada, ou seja, nas mãos do BCP. Só depois da compra da totalidade do capital da Império Bonança é que a Axa passará a ter o controlo dos destinos do até agora braço segurador para o ramo Não Vida do BCP.
Assim, e segundo o mesmo, a estratégia adoptada para a ImpérioBonança durante a administração do BCP não sofrerá quaisquer alterações.
A mesma fonte referiu ainda que o acordo final ainda não está fechado, encontrando-se o processo na fase dos ajustes finais. Da parte do BCP e por exigência da Axa, a ImpérioBonança está a rever alguns dos contratos existentes, nomeadamente os respeitantes ao fornecimento de serviços.
Quanto ao preço pago pela Axa pela ImpérioBonança, a fonte preferiu não adiantar quaisquer valores.
Parceiro para o Ramo Vida ainda não foi encontrado
No que refere ao ramo Vida, a mesma fonte adiantou que ainda não está encontrado um parceiro, continuando a colocar-se a questão da distribuição dos produtos, e o preço cobrado pelo BCP para a distribuição dos mesmos. A fonte refere ainda que a discussão baseia-se em torno de duas possibilidades.
A primeira possibilidade assume que o preço pago pela Ocidental, o braço segurador do ramo Vida e pela Médis, seja ligeiramente mais baixo do que o estimado pelo BCP. No entanto, essa descida seria compensada por uma comissão mais elevada por cada um dos produtos vendidos pela rede de balcões Millenium bcp, ou seja, o BCP receberia mais cada vez que vendesse um produto do novo parceiro.
O maior problema desta hipótese seria a menos-valia que o BCP teria de encaixar e o consequente impacto nos rácios de solvabilidade do banco.
A segunda possibilidade é exactamente o inverso. Assim, o parceiro pagaria ao banco liderado por Jardim Gonçalves um valor superior ao pago à Eureko e contabilizado pelo BCP, o que levaria a uma mais-valia e ao alívio os rácios de capital do banco. Em contrapartida as receitas obtidas pelo BCP pela venda dos produtos seriam muito mais baixas do que normalmente seriam.
Ou seja, o BCP poderá ter um encaixe superior agora e menor durante a duração do acordo comercial, ou menor agora e receitas mais altas pela venda de produtos.
Recorde-se ainda que o BCP pagou 915 milhões de euros à Eureko pela compra de 100% da Seguros e Pensões, pelo que este será o valor base em qualquer negociação para a venda da totalidade do braço segurador do grupo.
Com a venda a instituições diferentes, o BCP tentará fazer um encaixe superior àquele que faria se vendesse a totalidade da SeP a um só comprador. Refira-se que os três compradores interessados no ramo Vida são os franceses da Axa e da CNP e os espanhóis da Mapfre.
Mais uma grande empresa portuguesa está prestes a ser vendida a estrangeiros. O Banco Comercial Português está prestes a alienar 40% da ImpérioBonança aos franceses da Axa. Os restantes 60% podem ser comprados num espaço de três anos, caso a seguradora gaulesa o deseje.
De acordo com fontes próximas do processo, durante esses três anos, a gestão da ImpérioBonança permanecerá inalterada, ou seja, nas mãos do BCP. Só depois da compra da totalidade do capital da Império Bonança é que a Axa passará a ter o controlo dos destinos do até agora braço segurador para o ramo Não Vida do BCP.
Assim, e segundo o mesmo, a estratégia adoptada para a ImpérioBonança durante a administração do BCP não sofrerá quaisquer alterações.
A mesma fonte referiu ainda que o acordo final ainda não está fechado, encontrando-se o processo na fase dos ajustes finais. Da parte do BCP e por exigência da Axa, a ImpérioBonança está a rever alguns dos contratos existentes, nomeadamente os respeitantes ao fornecimento de serviços.
Quanto ao preço pago pela Axa pela ImpérioBonança, a fonte preferiu não adiantar quaisquer valores.
Parceiro para o Ramo Vida ainda não foi encontrado
No que refere ao ramo Vida, a mesma fonte adiantou que ainda não está encontrado um parceiro, continuando a colocar-se a questão da distribuição dos produtos, e o preço cobrado pelo BCP para a distribuição dos mesmos. A fonte refere ainda que a discussão baseia-se em torno de duas possibilidades.
A primeira possibilidade assume que o preço pago pela Ocidental, o braço segurador do ramo Vida e pela Médis, seja ligeiramente mais baixo do que o estimado pelo BCP. No entanto, essa descida seria compensada por uma comissão mais elevada por cada um dos produtos vendidos pela rede de balcões Millenium bcp, ou seja, o BCP receberia mais cada vez que vendesse um produto do novo parceiro.
O maior problema desta hipótese seria a menos-valia que o BCP teria de encaixar e o consequente impacto nos rácios de solvabilidade do banco.
A segunda possibilidade é exactamente o inverso. Assim, o parceiro pagaria ao banco liderado por Jardim Gonçalves um valor superior ao pago à Eureko e contabilizado pelo BCP, o que levaria a uma mais-valia e ao alívio os rácios de capital do banco. Em contrapartida as receitas obtidas pelo BCP pela venda dos produtos seriam muito mais baixas do que normalmente seriam.
Ou seja, o BCP poderá ter um encaixe superior agora e menor durante a duração do acordo comercial, ou menor agora e receitas mais altas pela venda de produtos.
Recorde-se ainda que o BCP pagou 915 milhões de euros à Eureko pela compra de 100% da Seguros e Pensões, pelo que este será o valor base em qualquer negociação para a venda da totalidade do braço segurador do grupo.
Com a venda a instituições diferentes, o BCP tentará fazer um encaixe superior àquele que faria se vendesse a totalidade da SeP a um só comprador. Refira-se que os três compradores interessados no ramo Vida são os franceses da Axa e da CNP e os espanhóis da Mapfre.