
Minha cara Amiga,
Em primeiro lugar, estou muito satisfeito por ter respondido ao meu post.
Vou-lhe dizer francamente, também fiquei admirado de ninguém ter respondido em tempo, digamos, útil, pois achava que o tema tinha interesse. Mas claro, isto é para mim, para si e para as outras 100 pessoas que o leram e que terão eventualmente gostado, mas não o suficiente para fazerem quaisquer observações.
Para mim o mais importante é escrever e ser lido, estando uma coisa interdependente da outra. Se não tivesse quem me lesse, não escreveria. Para além disso, tenho a certeza que já viu que dou importância não só ao conteúdo (o mais importante) mas também à forma como um post é escrito, e agrada-me que haja um site como o Caldeirão, bem gerido e que sabe preservar um bom ambiente, de forma que pessoas como eu possam escrever “descansadas”.
Agora, a própria Administração, por exemplo, que aliás já me deu provas (na sua maioria) de bastante consideração, tem naturalmente que seguir o seu core business, e não nos podemos esquecer que este é um Fórum de Bolsa. Portanto, não fico admirado que se fale nas coisas mais primárias ou repetitivas, seja por se tratar de principiantes ou de pessoas que gostam sempre de falar nas mesmas coisas. Mas também há coisas muito boas, graças a Deus!
Não seria difícil tentar interessar o Caldeirão por vários assuntos e provocar saudáveis e práticas discussões. Não sei se se lembra mas eu fiz uma experiência relativamente bem sucedida há cerca de duas semanas com o tópico “Uma Proposta: Vamos Trocar Conhecimentos?”, que teve cerca de 1.100 leituras. Mas o saldo resume-se no seguinte: salvo uma primeira ronda de intervenções mais ponderadas, depois estive sempre a puxar pela discussão que ia, como um íman, ter sempre aos mesmos assuntos. Eu bem punha gráficos e outros mapas, mas salvo raríssimas excepções as respostas eram fracas e de pouco alcance.
Não me vou meter noutra, porque assim é muito cansativo, e o problema é que não tenho mesmo tempo. Assim, guardo-me só para os meus artigos e para as óbvias respostas (o que faço sempre) a quem intervém nos meus posts.
Sobre os BRICs e os “UEs”, estou de acordo consigo, mas há que ter também o seguinte em consideração:
1. Para a China existe realmente uma boa probabilidade de as previsões se materializarem, pelo menos de uma forma aproximada. A Índia tem o caminho também relativamente aberto, embora com mais riscos. A Rússia e, muito principalmente, o Brasil são os países que, tendo possibilidade de atingir os objectivos referidos, poderão divergir com mais facilidade (o Brasil até está agora numa fase de fraco crescimento);
2. Normalmente (é o que acontece agora) os chamados G6, 7, etc., são definidos pela grandeza económica e não por motivos geoestratégicos (quando querem alargar há o G20, etc). O que tem acontecido é que até agora as duas situações têm sido satisfeitas simultaneamente. Mas é o que não deixará de acontecer em 2050(!...): podem alargar o G6, incluir a EU como um bloco, que seria o 4º. Em poder económico, etc etc;
3. A EU também é um caso para estudo, em que países como a Alemanha e a França ficarão cada vez mais velhos e gastos, sem população activa suficiente para os voos de que necessitariam. Outros como a Polónia (e não só) têm nas suas mão a possibilidade de ficarem na primeira linha daqui a décadas.
Mas isto são conjecturas, o agradável mesmo é discorrer sobre tudo isto.
Cumprimentos e responda sempre!
Comentador
Em primeiro lugar, estou muito satisfeito por ter respondido ao meu post.
Vou-lhe dizer francamente, também fiquei admirado de ninguém ter respondido em tempo, digamos, útil, pois achava que o tema tinha interesse. Mas claro, isto é para mim, para si e para as outras 100 pessoas que o leram e que terão eventualmente gostado, mas não o suficiente para fazerem quaisquer observações.
Para mim o mais importante é escrever e ser lido, estando uma coisa interdependente da outra. Se não tivesse quem me lesse, não escreveria. Para além disso, tenho a certeza que já viu que dou importância não só ao conteúdo (o mais importante) mas também à forma como um post é escrito, e agrada-me que haja um site como o Caldeirão, bem gerido e que sabe preservar um bom ambiente, de forma que pessoas como eu possam escrever “descansadas”.
Agora, a própria Administração, por exemplo, que aliás já me deu provas (na sua maioria) de bastante consideração, tem naturalmente que seguir o seu core business, e não nos podemos esquecer que este é um Fórum de Bolsa. Portanto, não fico admirado que se fale nas coisas mais primárias ou repetitivas, seja por se tratar de principiantes ou de pessoas que gostam sempre de falar nas mesmas coisas. Mas também há coisas muito boas, graças a Deus!
Não seria difícil tentar interessar o Caldeirão por vários assuntos e provocar saudáveis e práticas discussões. Não sei se se lembra mas eu fiz uma experiência relativamente bem sucedida há cerca de duas semanas com o tópico “Uma Proposta: Vamos Trocar Conhecimentos?”, que teve cerca de 1.100 leituras. Mas o saldo resume-se no seguinte: salvo uma primeira ronda de intervenções mais ponderadas, depois estive sempre a puxar pela discussão que ia, como um íman, ter sempre aos mesmos assuntos. Eu bem punha gráficos e outros mapas, mas salvo raríssimas excepções as respostas eram fracas e de pouco alcance.
Não me vou meter noutra, porque assim é muito cansativo, e o problema é que não tenho mesmo tempo. Assim, guardo-me só para os meus artigos e para as óbvias respostas (o que faço sempre) a quem intervém nos meus posts.
Sobre os BRICs e os “UEs”, estou de acordo consigo, mas há que ter também o seguinte em consideração:
1. Para a China existe realmente uma boa probabilidade de as previsões se materializarem, pelo menos de uma forma aproximada. A Índia tem o caminho também relativamente aberto, embora com mais riscos. A Rússia e, muito principalmente, o Brasil são os países que, tendo possibilidade de atingir os objectivos referidos, poderão divergir com mais facilidade (o Brasil até está agora numa fase de fraco crescimento);
2. Normalmente (é o que acontece agora) os chamados G6, 7, etc., são definidos pela grandeza económica e não por motivos geoestratégicos (quando querem alargar há o G20, etc). O que tem acontecido é que até agora as duas situações têm sido satisfeitas simultaneamente. Mas é o que não deixará de acontecer em 2050(!...): podem alargar o G6, incluir a EU como um bloco, que seria o 4º. Em poder económico, etc etc;
3. A EU também é um caso para estudo, em que países como a Alemanha e a França ficarão cada vez mais velhos e gastos, sem população activa suficiente para os voos de que necessitariam. Outros como a Polónia (e não só) têm nas suas mão a possibilidade de ficarem na primeira linha daqui a décadas.
Mas isto são conjecturas, o agradável mesmo é discorrer sobre tudo isto.
Cumprimentos e responda sempre!
Comentador