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Receio isso JAS

Enviado:
4/11/2003 9:13
por Guzziman
Tenho bastante "papel", e estas negociatas... sempre me dei mal, daí, já não andar nada contente com o rumo dos acontecimentos.
Sinceramente, 1.55, ou seja o que for começo a sentir que vai levar tempo e é dinheiro para já empatado numa causa que não sei se será nobre para mim.
Eu, estou receoso!
Guzziman
Portucel

Enviado:
4/11/2003 2:41
por JAS
Não estou muito de acordo...
Uma participação de 0,16% numa empresa é igual a zero em termos de decisão e de votos em AG.
Para concorrerem ou comprarem os 25% eles não eram obrigados a deter acções pelo que os 0,16% eram um investimento em bolsa e como tal vendável.
Mas, quanto a mim, o facto de terem vendido é um sinal de alerta. Eles devem esperar uma correcção na cotação e não uma subida.
Se estão errados, ou não, isso é que eu já não advinho.
JAS
P.S. - Não detenho, nem detive nos últimos tempos, qualquer posição na Portucel ou na Cofina.

Enviado:
3/11/2003 23:39
por Visitante
estado faz bem em por á venda...
pode ser que ainda venha a outra empresa concorrente da cofina(a nao aceite prop) e compre...
mas ainda bem, quem for acçionista so fica a ganhar.
alguem vai pegar acima de 1,55€ ... isto vai dar dinheiro
infelizmente estou dentro a 1,41 e 1,39.
quando começar mexer uma coisa vos garanto vou fazer um REFORÇO muito bom...
Portucel vai dar massa...
E tinha este Srº uma visão estrategica para a Portucel!!!!

Enviado:
3/11/2003 23:32
por Vic
Isto não se chama visão mas sim ESPECULAÇÂO. MAis uma péssima imagem dos nossos pseudo-empresários..., que só sabem manter as suas empresas ás custas de subsidios e fugas ao fisco...
Noticia:
"A empresa liderada por Paulo Fernandes alienou a participação entre as duas últimas assembleias gerais da papeleira.
A Cofina alienou 99,91% da sua posição na Portucel, entre a realização das duas assembleias gerais (AG) da empresa. Na primeira AG da papeleira, realizada a 14 de Outubro, o grupo Cofina detinha – via Invescaima – 1.218.570 acções, (o equivalente a 0,16% do capital da Portucel) tendo direito por isso a 1.218 votos, enquanto que na assembleia realizada na última sexta-feira registou-se apenas com 1.000 acções, a que corresponde somente um voto.
Esta atitude da Cofina foi mal recebida. É que sendo o grupo de Paulo Fernandes um dos principais interessados na viabilização desta operação, «é o primeiro a abandonar o barco», como refere uma fonte ligada ao processo. Fonte oficial da Cofina confirma a alienação deste lote de acções, mas desvaloriza o facto. «As transacções em bolsa não têm significado para o processo de privatização. A verdade é que estávamos empenhados em comprar 25% da Portucel a 1,55 euros por acção», diz a fonte oficial.
O desfecho da assembleia acabaria por ditar a rejeição do aumento de capital, a ser subscrito pela Cofina/Lecta, por 36,59% dos votos presentes. Horas depois, o Governo decidia retomar a privatização, lançando um novo concurso para venda de 30% do capital da Portucel. Uma opção que visa garantir «a prossecução dos objectivos estratégicos assumidos pelo Governo para a Portucel», justifica o Ministério da Economia"