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MensagemEnviado: 2/12/2002 10:27
por Duckman
Os gestores das empresas estatais portuguesas, ou em que o estado mantém uma golden share, e mesmo muitos de empresas privadas, são uma cambada de INCOMPETENTES e INCAPAZES, que só estão nesses cargos por razões de compadrios, amizades pessoais, familiares, partidárias, maçónicas e sabe-se lá que mais.

Como são totalmente INCOMPETENTES e INCAPAZES de apontar estratégias e tomar decisões limitam-se a encomendar estudos e mais estudos e consultorias, pagos a peso de ouro, a empresas como a McKINSEY, ANDERSEN, DELOITE, etc. E esses consultores o que apresentam? Muito simplesmente apresentam as soluções que mais lhes interessam a eles e que no futuro lhes garantam mais e mais contratos!

Quando a coisa corre mal, será que alguém é responsabilizado? Claro que não, a despesa acaba por cair sempre em cima do Zé Pagante.

Como neste caso da OniWay. Quem fez o brilhante plano estratégico que levou à sua criação foi a McKINSEY. E agora quem vai pagar os milhões de prejuízo? Ora, basta aumentar uns cêntimos o preço do KW... quem não pagar corta-se-lhe a luzinha e pronto!

oni

MensagemEnviado: 1/12/2002 19:52
por jarcorreia
Afinal cel
Segundo Sonae com
Terceiro Sonae


Ora vejam em clix.pt (economia)

oni

MensagemEnviado: 30/11/2002 20:31
por jarcorreia
Pois é a notícia que já de si é má aparece na pior altura. Lá vai a correcção pesar mais no psi20. A saber BCP,EDP, sonae sgps , sonae com e telecel lá vao uns pontos para baixo. É uma novela à portuguesa. Acho que na tvi está a passar uma novela cujo desfecho se prevê para 2008. Vamos assistir da plateia que a coisa está perigosa.

ONIWay - e continuam as "novidades"...

MensagemEnviado: 30/11/2002 20:17
por rubens
Na continuação de:

ONIWay- quem irá convencer a Telenor e a Iberdrola?..
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... php?t=1782
ONIWay - parece que temos mesmo bronca...
http://www.caldeiraodebolsa.com/forum/v ... php?t=1786

A posição da Telenor e Iberdrola vai bloquear a venda da ONIWay? Em última instância poderá se que não e nesse caso quem é que vai estar disposto a por mais uma boa maquia de milhões em cima da mesa para Telenor e Iberdrola cobrirem os seus prejuízos na empreitada e "se calarem"? EDP/BCP? TLE/TMN/SNC? Todos? Com estas novidades, será que TLE/TMN/SNC vai numa de "mãos largas"?
Isto ainda parece dar para o torto?....

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Outras "novidades" in Expresso, incluindo um Aumento de Capital que parece não ter onde se esconder. Bem até agora escondeu-se bem uma "coisa" que pode chegar a 200 milhões:

"A EDP não quis prestar esclarecimentos, mas parece pouco provável que tanto a Telenor como a Iberdrola possam bloquear a venda. Em última análise, resta-lhes permanecer no capital da OniWay, o que, além de criar dificuldades nas negociações com o Governo para a devolução das frequências móveis, obriga também a uma revisão da proposta da Vodafone. É que este operador pode deixar de ter interesse em adquirir a OniWay, para efeitos de benefícios fiscais, caso a empresa tenha outros sócios ou, se o fizer, certamente não estará disposto a pagar os 60 milhões que constituem a sua oferta mais alta. Um porta-voz da Vodafone apenas disse ontem ao PÚBLICO que os cinco dias de prazo dado à EDP para aceitar este negócio "não são rígidos".

Segundo o "Expresso Online", a EDP, caso o negócio para encerrar a OniWay se concretize, poderá ter de reforçar o capital da Oni num valor de até 200 milhões. A Oni é o maior accionista da OniWay, com 68 por cento, e ficará com os seus capitais próprios negativos depois de suportar a provisão extraordinária ("write-off") exigida pelo encerramento do operador."

Oni aumenta capital para evitar falência

O ESPECTRO da falência técnica volta a pairar sobre a Oni SGPS. O encerramento da empresa de telemóveis OniWay, participada da «holding», deverá obrigar os accionistas a injectarem dinheiro fresco na empresa de forma a evitar uma situação de capitais próprios negativos. O valor referido para o aumento de capital oscila entre 100 e 200 milhões de euros, cuja parte mais significativa caberá à EDP, accionista maioritária da Oni SGPS com 56% do capital e principal defensora da opção de encerramento do quarto operador de telemóveis.

O negócio mais aguardado do ano ainda não foi ratificado mas ensombrou o Congresso das Comunicações, o principal fórum anual de discussão do sector. Nem a presença dos presidentes das empresas e do regulador ajudou a esclarecer quais os rumos das telecomunicações nacionais.


Accionistas injectam capital na Oniway

Com efeito, o fantasma do negócio da Oniway está longe de poder ser exorcizado. Mesmo considerando que o encerramento do quarto operador de telemóveis se concretize como é o desejo do seu maior accionista, EDP, a empresa eléctrica ainda terá muitas dores de cabeça para resolver.

O principal problema parece ser o aumento de capital que já estará a ser preparado e que pode ser essencial para a manutenção em funcionamento da actividade de telecomunicações fixas, uma decisão para já dos accionistas e que até agora parece contar com o apoio do Governo.

Avaliado entre 100 e 200 milhões de euros, esta injecção de dinheiro fresco visa salvar a Oni SGPS de uma situação de falência técnica. Tudo porque o encerramento da empresa obrigará ao abatimento nos capitais próprios da «holding» dos custos da operação de fecho da sua participada de telemóveis. Com investimentos avaliados em cerca de 400 milhões de euros na Oniway e recebendo cerca de 220 milhões de euros pela repartição dos activos entre os três operadores em actividade - TMN, Optimus e Vodafone-Telecel, a quem caberá a maior fatia do pagamento -, as perdas terão de ser registadas nas contas da Oni SGPS, o que vai obrigar os accionistas da «holding» a proceder a uma reestruturação financeira que passe pelo reforço dos capitais.

Outra vez o grande peso terá de ser pago pela EDP, com 56% da Oni SGPS. Actualmente, a «holding» tem um capital de 400 milhões de euros, que foi aumentado em 2001 para permitir a entrada da Brisa como accionista, com 17%. A Oniway, por sua vez, tem um capital de 300 milhões de euros.

O termo falência - seja técnica ou efectiva - provoca arrepios nos gestores, mas dentro do grupo Oni havia quem defendesse o recurso à falência da Oniway em lugar do seu encerramento. Até porque esta poderia ser uma solução mais confortável, sobretudo, permitindo o recurso à figura do despedimento colectivo dos trabalhadores da Oniway, cerca de 360 pessoas. Mas a EDP nunca terá concordado com este caminho, preferindo o encerramento, mesmo que esta via trouxesse mais custos. Até porque, um dos pontos mais divulgados do negócio - o direito que a Vodafone-Telecel terá a utilizar créditos fiscais - poderia ficar em causa se a opção fosse a falência."