SON - actualizado
Enviado: 30/10/2003 19:56Dívida recua 423 milhões
Sonae SGPS lucra 180 milhões com extraordinários a impulsionar (act)
A Sonae SGPS anunciou hoje que apurou um lucro de 180 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra prejuízos no período homólogo, beneficiando de resultados extraordinários de 380 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Sonae SGPS anunciou hoje que apurou um lucro de 180 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra prejuízos no período homólogo, beneficiando de resultados extraordinários de 380 milhões de euros.
Os lucros de 180 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano comparam com prejuízos de 62,7 milhões de euros no período homólogo.
Até Setembro a empresa de Belmiro de Azevedo apurou resultados extraordinários de 380,3 milhões de euros, contra um valor negativo de 7,2 milhões de euros no m,esmo período de 2002. No entanto, os interesses minoritários «anularam» 111,5 milhões de euros aos lucros, quando no passado tinham verificado um contributo positivo.
Entre as operações que resultaram em resultados extraordinários a Sonae destaca as mais valias obtidas com as alienações de 50% da sociedade proprietária do Centro Vasco da Gama (78,6 milhões de euros), da totalidade da participação no Banco BPI (10,5 milhões de euros), da participação de 50% na Crediuniverso (7,7 milhões de euros) e de 49,9% do Fundo SIERRA (281,2 milhões de euros), «que traduzem a captura do real valor destes activos, que só parcialmente estava espelhada no balanço».
A empresa lembra ainda que, no quarto trimestre, procedeu à vendam, a um conjunto de cinco investidores institucionais internacionais, de 49,9% do fundo imobiliário pan-europeu, o “Sonae Imobiliária European Retail Real Estate Assets Holdings B.V.” (Fundo SIERRA), que terá um impacto positivo nas contas.
O volume de negócios consolidado atingiu nos primeiros noves meses deste exercício 4,545 mil milhões de euros, menos que os 4,648 mil milhões de euros em igual período do ano anterior, mas a Sonae explica que «a taxas de câmbio constantes, o volume de negócios consolidado foi de 4,868 mil milhões de euros, um crescimento de 4,7%».
Acções da Sonae SGPS no último ano
Resultados correntes ainda são negativos; dívida cai para 3,26 mil milhões
Apesar dos lucros, a Sonae SGPS ainda regista um resultado corrente negativo em 51,8 milhões de euros, mas no entanto inferior aos 64,2 milhões de euros do período homólogo.
É que apesar de dos resultados operacionais terem sido positivos em 123,3 milhões de euros – menos que os 127,2 milhões de euros de 2002 – os resultados financeiros foram negativos em 175,1 milhões de euros.
O «cash-flow» operacional (EBITDA) consolidado gerado nos nove meses de 2003 foi de 435 milhões de euros, uma redução de cerca de 2,5% face ao valor do período homólogo de 2002, enquanto a taxas de câmbio constantes, o EBITDA consolidado foi de 450 milhões de euros, um crescimento de 0,8%.
A margem de EBITDA consolidada foi de 9,6%, idêntica à registada no período homólogo de 2002. «A manutenção da margem de EBITDA consolidada é fruto do reforço dos contributos dos negócios distribuição e telecomunicações, que praticamente compensou o menor contributo dos restantes negócios», explica a empresa em comunicado.
Fruto da «continua geração de “cash-flow”», a dívida da Sonae SGPS, a 30 de Setembro, foi de 3.269 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 423 milhões de euros face ao período homólogo do ano anterior e a uma diminuição de 63 milhões de euros face ao trimestre anterior».
A Sonae destaca que o valor da dívida ainda não reflecte o encaixe financeiro da alienação de 49,9% do Fundo SIERRA (346 milhões de euros), que só se veio a verificar durante o mês de Outubro.
Quanto às perspectivas futuras a empresa afirma que «os sinais de recuperação da Economia Mundial são ainda muito ténues não permitindo perspectivar melhorias significativas na confiança dos consumidores e no investimento privado até ao final de 2003», pelo que «o Grupo Sonae prosseguirá os esforços de melhoria da sua rendibilidade operacional, mantendo selectividade ao nível dos investimentos e procurando soluções mais eficientes de utilização dos capitais empregues e do seu financiamento».
As acções da Sonae SGPS, empresa que está presente no sector da distribuição, imobiliário, telecomunicações e industria, fecharam a subir 1,67% para os 0,61 euros.
Sonae SGPS lucra 180 milhões com extraordinários a impulsionar (act)
A Sonae SGPS anunciou hoje que apurou um lucro de 180 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra prejuízos no período homólogo, beneficiando de resultados extraordinários de 380 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Sonae SGPS anunciou hoje que apurou um lucro de 180 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra prejuízos no período homólogo, beneficiando de resultados extraordinários de 380 milhões de euros.
Os lucros de 180 milhões de euros entre Janeiro e Setembro deste ano comparam com prejuízos de 62,7 milhões de euros no período homólogo.
Até Setembro a empresa de Belmiro de Azevedo apurou resultados extraordinários de 380,3 milhões de euros, contra um valor negativo de 7,2 milhões de euros no m,esmo período de 2002. No entanto, os interesses minoritários «anularam» 111,5 milhões de euros aos lucros, quando no passado tinham verificado um contributo positivo.
Entre as operações que resultaram em resultados extraordinários a Sonae destaca as mais valias obtidas com as alienações de 50% da sociedade proprietária do Centro Vasco da Gama (78,6 milhões de euros), da totalidade da participação no Banco BPI (10,5 milhões de euros), da participação de 50% na Crediuniverso (7,7 milhões de euros) e de 49,9% do Fundo SIERRA (281,2 milhões de euros), «que traduzem a captura do real valor destes activos, que só parcialmente estava espelhada no balanço».
A empresa lembra ainda que, no quarto trimestre, procedeu à vendam, a um conjunto de cinco investidores institucionais internacionais, de 49,9% do fundo imobiliário pan-europeu, o “Sonae Imobiliária European Retail Real Estate Assets Holdings B.V.” (Fundo SIERRA), que terá um impacto positivo nas contas.
O volume de negócios consolidado atingiu nos primeiros noves meses deste exercício 4,545 mil milhões de euros, menos que os 4,648 mil milhões de euros em igual período do ano anterior, mas a Sonae explica que «a taxas de câmbio constantes, o volume de negócios consolidado foi de 4,868 mil milhões de euros, um crescimento de 4,7%».
Acções da Sonae SGPS no último ano
Resultados correntes ainda são negativos; dívida cai para 3,26 mil milhões
Apesar dos lucros, a Sonae SGPS ainda regista um resultado corrente negativo em 51,8 milhões de euros, mas no entanto inferior aos 64,2 milhões de euros do período homólogo.
É que apesar de dos resultados operacionais terem sido positivos em 123,3 milhões de euros – menos que os 127,2 milhões de euros de 2002 – os resultados financeiros foram negativos em 175,1 milhões de euros.
O «cash-flow» operacional (EBITDA) consolidado gerado nos nove meses de 2003 foi de 435 milhões de euros, uma redução de cerca de 2,5% face ao valor do período homólogo de 2002, enquanto a taxas de câmbio constantes, o EBITDA consolidado foi de 450 milhões de euros, um crescimento de 0,8%.
A margem de EBITDA consolidada foi de 9,6%, idêntica à registada no período homólogo de 2002. «A manutenção da margem de EBITDA consolidada é fruto do reforço dos contributos dos negócios distribuição e telecomunicações, que praticamente compensou o menor contributo dos restantes negócios», explica a empresa em comunicado.
Fruto da «continua geração de “cash-flow”», a dívida da Sonae SGPS, a 30 de Setembro, foi de 3.269 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 423 milhões de euros face ao período homólogo do ano anterior e a uma diminuição de 63 milhões de euros face ao trimestre anterior».
A Sonae destaca que o valor da dívida ainda não reflecte o encaixe financeiro da alienação de 49,9% do Fundo SIERRA (346 milhões de euros), que só se veio a verificar durante o mês de Outubro.
Quanto às perspectivas futuras a empresa afirma que «os sinais de recuperação da Economia Mundial são ainda muito ténues não permitindo perspectivar melhorias significativas na confiança dos consumidores e no investimento privado até ao final de 2003», pelo que «o Grupo Sonae prosseguirá os esforços de melhoria da sua rendibilidade operacional, mantendo selectividade ao nível dos investimentos e procurando soluções mais eficientes de utilização dos capitais empregues e do seu financiamento».
As acções da Sonae SGPS, empresa que está presente no sector da distribuição, imobiliário, telecomunicações e industria, fecharam a subir 1,67% para os 0,61 euros.