CALDEIRÃO DE BOLSA

No terceiro trimestre
Prejuízo da TCP diminui 17,6%
Os prejuízos consolidados da Telesp Celular Participações, empresa controlada pela Vivo, «joint-venture» da Portugal Telecom (PT) e da Telefónica no Brasil, caíram 17,6% no terceiro trimestre do ano, divulgou a empresa em comunicado.

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Ana Torres Pereira
atp@mediafin.pt



Os prejuízos consolidados da Telesp Celular Participações, empresa controlada pela Vivo, «joint-venture» da Portugal Telecom (PT) e da Telefónica no Brasil, caíram 17,6% no terceiro trimestre do ano, divulgou a empresa em comunicado.

Os prejuízos da empresa caíram para os 462,8 milhões de reais (138,8 milhões de euros), no terceiro trimestre, contra os 560,7 milhões de reais registados no homólogo.

As receitas operacionais, do período em análise, registaram um acréscimo de 64% para os 4,2 mil milhões de reais (1,25 mil milhões de euros), segundo a mesma fonte.

«Durante o terceiro trimestre, a TCP continuou a expandir as suas operações, tendo aumentado em 21,2% a sua base total de clientes, totalizando 11,6 milhões».

O ARPU, ou receita média por cliente, aumentou 2% face ao trimestre anterior, impulsionado pelos pré-pagos

Recomenda «acumular»
Commerzbank diz que existem empresas mais valiosas que a PT no sector
O Commerzbank mantém a recomendação de «acumular» para as acções da Portugal Telecom, mas afirma que existem outras empresas mais valiosas no sector das telecomunicações.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Commerzbank mantém a recomendação de «acumular» para as acções da Portugal Telecom, mas afirma que existem outras empresas mais valiosas no sector das telecomunicações.

Num estudo onde antecipa os resultados da Portugal Telecom [Cot], que serão divulgados amanhã de manhã, o Commerzbank diz que «continuamos a recomendar “acumular” para a PT, mas vemos mais valor» noutras empresas do sector.

Para o banco de investimento alemão há três factores a olhar atentamente nos resultados da PT: evolução do negócio de telecomunicações fixas, o ARPU (receita média mensal por cliente) no móvel e a rentabilidade da Vivo, a unidade brasileira para as telecomunicações móveis.

O Commerzbank estima que as receitas da PT vão crescer pela primeira vez nos últimos quatro trimestres, devido às «melhorias cambiais e consolidação da TCO no Brasil».

A melhoria na rentabilidade da empresa deverá ficar a dever-se à racionalização de custos no fixo e uma performance «fortemente positiva» no negócio móvel.

Os resultados vão ainda reflectir as provisões com o corte de postos de trabalho no fixo, onde as receitas ainda deverão denotar quebras no terceiro trimestre.

No móvel o Commerzbank estima que a TMN continue a ganhar quota de mercado e adicione mais 4,6 mil subscritores à sua base de clientes.

Segundo a média das estimativas dos analistas consultados pelo Canal de Negócios, a PT deverá anunciar amanhã que os lucros desceram 23,5% nos primeiros noves meses do ano, para 245,5 milhões de euros.

As acções da PT seguiam nos 7,10 euros a subir 0,57%

TRSM