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Caldeirão da Bolsa

BCP dispensa 340 funcionários da SeP antes da alienação

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

S&P - rescisões

por Guzziman » 22/10/2003 12:45

Tem ocorrido desde há 2 anos.
Mas, a fórmula é a habitual, quem faz 50 entra na lista, a qual é comunicada nas hierarquias, dentro de cada departamento, são convidadas as pessoas que eles acham que devem sair.

Contudo, a fórmula de rescisão é típica de empresa privada e não tipo totoloto da EDP (onde eu vou suportar essas rescisões estupidamente!).

No grupo BCP estão a indemnizar a 2x o ordenado, enquanto na EDP se fala poder ir até 5x !!!

Portanto, pode haver intenção de rescindir, certamente haverá dos funcionários grande vontade em largar a instituição, mas é sempre lento, porque os valores não são "jackpot", mas tb me consta que é verdade as constantes saidas

Guzziman
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tambem ha disto

por lecas » 22/10/2003 11:00

As provisões do banco de Jardim Gonçalves decepcionaram os analistas
O elevado montante de provisões efectuado pelo Banco Comercial Português no terceiro trimestre impressionou pela negativa os analistas, que no entanto aplaudem os resultados operacionais do banco de Jardim Gonçalves. A ESR recomenda reduzir posições na acção.

O BCP [Cot] reportou ontem lucros de 315,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um valor em linha com o esperado pelos analistas e 21,7% abaixo do obtido no período homólogo.

Os analistas consideram que os resultados operacionais do BCP [Cot] foram uma agradável surpresa, mas as provisões efectuadas decepcionaram.

Segundo a Espírito Santo Research (ESR) o BCP realizou provisões específicas de 158 milhões de euros no terceiro trimestre, na sua actividade doméstica, contra os 81 milhões de euros no período homólogo.

Deste montante 58 milhões de euros ficaram a dever-se a novas regras do Banco de Portugal, que entraram em vigor a 30 de Agosto. «Apesar de podermos considerar este facto como extraordinário, o certo é que ninguém estava à espera de um montante tão elevado», diz a ESR no seu «daily» de hoje.

Para o banco de investimento esta provisão reflecte «o custo escondido do crescimento no passado» e foi uma «surpresa negativa».

Segundo a mesma fonte este montante elevado de provisões sinaliza o actual risco do «portfolio» do BCP e a reacção do mercado deverá ser negativa a estes números. A ESR vai mesmo rever em baixa as suas estimativas para o BCP e aconselha os investidores a «reduzir posições na acção».

Já o BPI também destaca como factor negativo o montante de provisões do banco de Jardim Gonçalves, dando relevo aos bons resultados operacionais.

«Esperávamos um impacto adverso com as novas regulações, mas ficamos surpreendidos com o montante das provisões extraordinárias», diz o BPI no seu «daily» de hoje.
lecas
 

por JCS » 22/10/2003 10:25

Produto bancário do BCP subiu 1,6% nos primeiros nove meses

O principal indicador de volume de negócios do banco registou uma evolução moderada nos primeiros nove meses do ano.

O Banco Comercial Português anunciou ontem um resultado líquido consolidado de 315,27 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, um valor que representa menos 21,73% do que o registado no período homólogo precedente. Apenas nos últimos três meses, o lucro líquido do banco atingiu os 105,1 milhões de euros, o que representa um aumento de 28,2% face ao trimestre homólogo do ano precedente mas menos 8,4% do que o segundo trimestre deste ano.

Da actividade nos primeiros nove meses do ano, de destacar a evolução moderada dos proveitos totais, que em termos homólogos aumentaram 1,6%, apesar do expressivo aumento de mais de 10% da margem financeira. Nas restantes componentes das receitas, houve um aumento homólogo das comissões de cerca de 15% para 427 milhões de euros, em termos consolidados, mas o conjunto dos outros proveitos (lucros de operações financeiras, rendimentos de títulos e outros proveitos) sofreu uma quebra significativa, de cerca de 129 milhões de euros. Ainda assim, os números de 2003 incluem o que o banco qualificou como um bom desempenho na recuperação de crédito vencido (50,7 milhões de euros), assim como mais-valias obtidas em imóveis entregues para reforço do fundo de pensões do grupo, no montante de 46,7 milhões de euros.

No lado dos custos, os dados fornecidos não permitem comparações entre os períodos homólogos de nove meses, mas o rácio de custos de Setembro de 2002 é similar ao registado no mesmo mês deste ano.

O banco centrou-se ontem na evolução trimestral do negócio, tendo o presidente da instituição, Jorge Jardim Gonçalves, afirmado que «é visível que neste trimestre o banco continua a crescer em todas as variáveis de negócios. Portugal permite compensar operações no exterior (onde se registam prejuízos de quatro milhões de euros) mas que em determinado momento darão maior contributo para os resultados do banco, designadamente a Polónia e a Grécia»."
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Accionistas aprovam marca

por JCS » 22/10/2003 10:20

Accionistas aprovam marca

"Os 31 accionistas do BCP representados no conselho superior do banco aprovaram ontem em Atenas o processo de integração das marcas NovaRede, Atlântico e Sottomayor na designação única BCP. O conselho deu também luz verde à administração do banco para adoptar as duas declinações que vão acompanhar a sigla BCP, por um lado, nos 1000 balcões destinados ao segmento de ‘mass market’ e, por outro, nas 200 sucursais que vão servir os clientes ‘business’ e ‘private’. As duas designações serão anunciadas publicamente amanhã."
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Crédito suporta crescimento do NovaBank

por JCS » 22/10/2003 10:19

Crédito suporta crescimento do NovaBank

"A concessão de crédito é uma das principais apostas do NovaBank, a instituição financeira grega controlada a 50% pelo BCP, tendo em vista a expansão da sua actividade na Grécia. O banco helénico pretende alcançar uma quota de mercado de 7,5% na produção nova de crédito à habitação (actualmente é de 4,5%) e financiamento automóvel, aspirando a uma penetração entre os 5% e os 7,5% nos cartões de crédito, no crédito ao consumo (excepto aquele que é concedido nos pontos de venda) e no ‘cross selling’, revelou Nelson Machado, administrador do NovaBank.Desta forma, a instituição exclui a aquisição de algum dos pequenos bancos gregos – há cerca de 30 instituições financeiras com uma quota de mercado inferior a 0,5%. «Não estamos à procura de oportunidades de aquisição neste momento», garantiu Francisco Lacerda, vice-presidente do NovaBank e administrador do Comercial Português. Um posicionamento que impedirá o grupo de alcancar uma quota de mercado de 10%. «Sem aquisições nunca teremos 10% de quota de mercado», admitiu Nelson Machado. O banco tem uma quota de cerca de 1%. A estratégia do banco, onde a ‘holding’ seguradora Eureko detém uma posição de 10% e o empresário grego Dimitrios Contominas 40%, passa pelo crescimento orgânico. A rede de agências do NovaBank é constituída por 107 sucursais, das quais 94 para o segmento de retalho, 10 para a área ‘business’ e três de ‘private banking’."
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BCP dispensa 340 funcionários da SeP antes da alienação

por JCS » 22/10/2003 10:12

"As propostas para a parceria e venda da ‘holding’ seguradora já foram entregues e estão a ser analisadas pelo grupo.

Desde que chegou a acordo com a Eureko para a aquisição da totalidade do capital da Seguros e Pensões (SeP), em Setembro do ano passado, o Banco Comercial Português já dispensou 340 funcionários da ‘holding’ seguradora. Um processo de racionalização que permitiu poupar 17,8 milhões de euros entre o final do terceiro trimestre de 2002 e igual período deste ano, o que representa uma quebra de 20,5% nos custos com pessoal, para 68,9 milhões de euros.

Tratou-se de um “bom programa de redução de custos, que permitiu melhores resultados” na SeP, justificou Jorge Jardim Gonçalves, presidente do BCP, na apresentação das contas do terceiro trimestre do grupo financeiro. Apesar de Jardim Gonçalves ter explicado que o processo de alienação da ‘holding’ seguradora – que entrou na fase final de avaliação das propostas – “não dispensa que a boa gestão vá buscar a melhor ‘performance’”, a verdade é que a dispensa de colaboradores permitiu à SeP melhorar o seu desempenho. Uma evolução que potencia o interesse dos candidatos à compra do grupo segurador e o valor que estas instituições se disponibilizam a investir nesta operação.

Com a dispensa de 340 funcionários, o “grande ajustamento em termos de pessoal está feito”, garantiu Miguel Magalhães Duarte, representante para as relações com o mercado do BCP. O quadro de pessoal da SeP integra agora 1860 funcionários, contra os cerca de 2200 efectivos existentes no final de Setembro do ano passado.

Relativamente ao processo de alienação da ‘holding’ seguradora, a fase de recolha de propostas e de ‘due dilligence’ está concluída, revelou Jardim Gonçalves, adiantando que o banco está a analisar as ofertas recebidas de forma a encontrar o modelo final de alienação. “Temos candidatos dentro do perfil [de venda] definido, ou seja, para o estabelecimento de uma parceria estratégica na ‘bancassurance’ e no ramo vida e para a alienação do negócio não vida”, assegurou o presidente do BCP que, no entanto, não excluiu a possibilidade de o modelo final da operação poder vir a ser diferente. Segundo noticiou ontem o Público, o parceiro para os dois primeiros negócios poderá ser a Eureko, enquanto as duas seguradoras que disputam a compra do ramo não vida são os grupos franceses CNP Assurance e Axa. Anteriormente, também tinha sido referido o interesse da espanhola Mapfre nesta operação.

No terceiro trimestre deste ano, a SeP obteve lucros de 26,5 milhões de euros, no entanto, em termos acumulados dos primeiros nove meses, o valor é negativo em cerca de 5,8 milhões de euros, já que nos dois trimestres anteriores o grupo segurador obteve prejuízos de 83,3 e lucros de 51 milhões de euros, respectivamente. Os prémios acumulados diminuíram 1,2%, para 1,38 mil milhões de euros, com a queda do ramo não vida que reflecte o fraco desempenho do seguro automóvel. Os custos de transformações do grupo segurador caíram 15,8% para 199,8 milhões de euros, tanto através da redução de pessoal como pela quebra de 13,1% nos gastos administrativos, para 130,9 milhões de euros."


Os números devem estar aí a rebentar... 8-)

Cumprimentos

JCS
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