Venda rede fixa à PT, bom p/investidores mau p/consumidores
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Venda rede fixa à PT, bom p/investidores mau p/consumidores
Anacom diz sem oposição venda rede fixa à PT
LISBOA, 28 Nov (Reuters) - A Anacom-Autoridade Nacional de Comunicações não se opõe à venda da rede fixa de telecomunicações à Portugal Telecom (PT) <PTCO.IN> que passará assim a operar com duas redes, disse Álvaro Dâmaso, presidente da Anacom.
Álvaro Dâmaso acrescentou que o regulador, caso esta operação seja concretizada, tomará medidas de forma a que a concorrência não possa ser comprometida, uma vez que a PT fica a operar com as duas redes fixas com cobertura nacional disponíveis em Portugal. "Não se vê razões para que a operação (venda da rede fixa à PT) não possa ser concretizada", disse Álvaro Dâmaso, no Congresso das Comunicações.
"Paralelamente, o regulador vai tomar medidas para evitar que isto (detenção de duas redes) resulte num reforço do poder do operador histórico", acrescentou.
Tanto o Governo como a PT têm confirmado a existência de negociações com vista à alienação da rede básica de comunicações ao operador incumbente, que a tem concessionada até 2025, o que deverá ocorrer até final do ano.
"O Estado corre o risco, de se não vender à PT, dentro de 25 anos ter uma rede obsoleta", acrescentou o presidente da Anacom.
Quanto aos outros dois dossiers que a Anacom tem em mãos --adiamento do UMTS e televisão digital terrestre--, Álvaro Dãmaso disse que falará com os vários intervenientes.
Relativamente ao UMTS, o presidente da Anacom disse que se vai sentar à mesa com os operadores móveis para saber sobre a evolução da operação e saber os seus desejos.
Os três operadores móveis, TMN da PT, Vodafone Telecel <TELN.IN> e Optimus da Sonae.com <SNCP.IN>, admitiram, hoje, durante uma sessão do Congresso das Comunicações, um adiamento do arranque do UMTS além de 1 de Janeiro de 2003.
Sobre o lançamento da TV Digital Trerrestre (TDT), Álvaro Dâmaso revelou que há tempo para decidir sobre um eventual ou outras alterações das condições, conforme deseja o detentor da licença, uma vez que o arranque só está previsto para 1 de Março de 2003.
((---Elisabete Tavares, Lisboa Editorial, +351 21 3113121, lisbon.newsroom@reuters.com))
LISBOA, 28 Nov (Reuters) - A Anacom-Autoridade Nacional de Comunicações não se opõe à venda da rede fixa de telecomunicações à Portugal Telecom (PT) <PTCO.IN> que passará assim a operar com duas redes, disse Álvaro Dâmaso, presidente da Anacom.
Álvaro Dâmaso acrescentou que o regulador, caso esta operação seja concretizada, tomará medidas de forma a que a concorrência não possa ser comprometida, uma vez que a PT fica a operar com as duas redes fixas com cobertura nacional disponíveis em Portugal. "Não se vê razões para que a operação (venda da rede fixa à PT) não possa ser concretizada", disse Álvaro Dâmaso, no Congresso das Comunicações.
"Paralelamente, o regulador vai tomar medidas para evitar que isto (detenção de duas redes) resulte num reforço do poder do operador histórico", acrescentou.
Tanto o Governo como a PT têm confirmado a existência de negociações com vista à alienação da rede básica de comunicações ao operador incumbente, que a tem concessionada até 2025, o que deverá ocorrer até final do ano.
"O Estado corre o risco, de se não vender à PT, dentro de 25 anos ter uma rede obsoleta", acrescentou o presidente da Anacom.
Quanto aos outros dois dossiers que a Anacom tem em mãos --adiamento do UMTS e televisão digital terrestre--, Álvaro Dãmaso disse que falará com os vários intervenientes.
Relativamente ao UMTS, o presidente da Anacom disse que se vai sentar à mesa com os operadores móveis para saber sobre a evolução da operação e saber os seus desejos.
Os três operadores móveis, TMN da PT, Vodafone Telecel <TELN.IN> e Optimus da Sonae.com <SNCP.IN>, admitiram, hoje, durante uma sessão do Congresso das Comunicações, um adiamento do arranque do UMTS além de 1 de Janeiro de 2003.
Sobre o lançamento da TV Digital Trerrestre (TDT), Álvaro Dâmaso revelou que há tempo para decidir sobre um eventual ou outras alterações das condições, conforme deseja o detentor da licença, uma vez que o arranque só está previsto para 1 de Março de 2003.
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