1. Sim. Normalmente essas questões são decididas em Assembleia Geral e a informação é veículada pelos diversos meios de informação. Quanto ao local onde podes consultar essa informação relativa a empresas americanas, nesse ponto não posso ajudar porque não sigo empresas individualmente nos estados unidos além de que ignoro os dividendos mesmo nos títulos que sigo.
2. Não são «eles» que tiram. É o mercado que tira... Se numa sexta-feira a acção dá direito a um dividendo de 0.15€ e na segunda-feira já não (os dias foram escolhidos arbitrariamente a título de exemplo) então a cotação vai abrir na segunda-feira cerca de 0.15€ abaixo do fecho anterior(se abrir acima considera-se na prática que abriu em alta e se abriu abaixo considera-se que abriu em baixa, ou seja, na prática a referência do preço passa a ser aproximadamente o valor do fecho de sexta subtraído do valor do dividendo). Diz-se então que o mercado descontou o dividendo...
Repara: o mercado de capitais, fruto da sua enorme liquidez, é um mercado muito perfeito na sua avaliação (pelo menos em questões tão evidentes quanto esta dos dividendos). Imagina que adquires um livro na sexta-feira por 40€ e que este dá direito a um outro livro de bonus no valor de 5€. Na segunda feira, o livro já não dá bonus algum pelo que o mercado avalia, devido a essa perda de um bonus - logo uma perda inequivoca de valor, o livro em 35€...
É isto que se passa com as acções: um dia elas dão «uma borla» (o dividendo), no dia seguinte já não dão... Logo, valem menos!... E o mercado trata de reflectir essa avaliação.
Resultado e moral da história: nos mercados de capitais não há borlas para ninguém...
